O comportamento do mercado de saúde suplementar no Brasil apresenta, neste momento, situações opostas nas duas maiores economias do País. Enquanto São Paulo registrou crescimento de 315,5 mil beneficiários em planos médico-hospitalares em fevereiro de 2025 ante o mesmo mês do ano anterior (alta de 1,8%), o Rio apresentou queda de 101,2 mil beneficiários, na mesma base comparativa (-1,8%). Os dados fazem parte da 104ª edição da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB), produzida pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).
No total nacional, fevereiro contabilizou 52,2 milhões de beneficiários, com acréscimo de 912,7 mil vínculos no período analisado, o que representa alta de 1,8%.
Clique Aqui e acesse a íntegra da NAB 104.
“A comparação entre Rio e São Paulo evidencia um cenário de contrastes marcantes dentro da região mais desenvolvida do País. Enquanto um estado atrai beneficiários, o outro perde participação”, observa José Cechin, superintendente executivo do IESS. “Isso representa um desafio para o planejamento do setor.”
A taxa de cobertura nacional estimada é de 24,4%. O avanço no número de vínculos foi impulsionado principalmente pelos planos coletivos empresariais, que somam agora 37,7 milhões de beneficiários, crescimento de 3,7% em 12 meses. O segmento representa 72,1% dos vínculos médico-hospitalares. Em contrapartida, os planos individuais ou familiares seguem em retração, com redução de 89,5 mil beneficiários no mesmo período (-1%).
“O crescimento dos vínculos é positivo, mas ainda não é possível garantir que esse comportamento vai se manter”, alerta Cechin. “Vai depender muito do ritmo de crescimento da economia nos próximos meses”, complementa.
O Distrito Federal atingiu taxa de cobertura de planos odontológicos para 23,9% da população em fevereiro desse ano, um índice significativamente superior à média nacional, que é de 16,2%. O dado faz parte da Análise Especial da edição 104 da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB nº 104), produzida pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).
A Análise Especial está disponível em https://www.iess.org.br/sites/default/files/2025-04/AE%20104.pdf
O número de beneficiários de planos exclusivamente odontológicos cresceu de 672,8 mil em fevereiro de 2024 para 715,4 mil em fevereiro de 2025, representando um crescimento de 6,3% na comparação entre os períodos – a média nacional foi de 5,7% no mesmo intervalo.
O crescimento é expressivo em todas as faixas etárias, especialmente entre adultos de 19 a 58 anos, bem como idosos com 59 anos ou mais, indicando uma ampliação do acesso à saúde bucal em diferentes fases da vida.
“Pelas características do mercado de trabalho, o Distrito Federal lidera a cobertura nacional de planos odontológicos. A ampliação da cobertura odontológica evidencia a preocupação com a saúde bucal”, destaca José Cechin, superintendente executivo do IESS.
Segundo o relatório, o número de beneficiários de planos exclusivamente odontológicos no País ultrapassou 34,4 milhões em fevereiro de 2025, representando o crescimento de 5,7%. A NAB relata que 80,7% dos vínculos em planos odontológicos são de contratos empresariais.
Sobre o IESS
O Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) é uma organização sem fins lucrativos que tem por objetivo promover e realizar estudos sobre saúde suplementar baseados em aspectos conceituais e técnicos que colaboram para a implementação de políticas e para a introdução de melhores práticas. O Instituto busca preparar o Brasil para enfrentar os desafios do financiamento à saúde, como também para aproveitar as imensas oportunidades e avanços no setor em benefício de todos que colaboram com a promoção da saúde e de todos os cidadãos. O IESS é uma referência nacional em estudos de saúde suplementar pela excelência técnica e independência, pela produção de estatísticas, propostas de políticas e a promoção de debates que levem à sustentabilidade da saúde suplementar.
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Jander Ramon
Em um momento de crescente atenção à causa do autismo no Brasil e no mundo, um novo estudo oferece uma contribuição valiosa para a compreensão e a qualificação dos tratamentos voltados a pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Desenvolvido em parceria entre o Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) e a Genial Care — rede de clínicas especializada no cuidado de crianças autistas —, o levantamento analisa como aperfeiçoar modelos de tratamento ao propor meios para um cuidado mais equilibrado e embasado em ciência. Clique aqui e acesse a íntegra do estudo.
O Dia Mundial de Conscientização do Autismo, celebrado em 2 de abril pela Organização Mundial da Saúde (OMS), representa uma oportunidade para ampliar o debate e encorajar melhorias no plano terapêutico. Não há dados oficiais consolidados sobre a prevalência do TEA no Brasil. Por isso, o estudo “TEA na Saúde Suplementar” se baseia em estimativas internacionais como referência e a principal delas é a do CDC (Centers for Disease Control and Prevention), que aponta que 1 em cada 36 crianças está no espectro autista. Além disso, de acordo com o Ministério da Saúde, houve um aumento de aproximadamente 37% nos diagnósticos de TEA no Brasil entre 2014 e 2019. A prevalência estimada no País, com base em dados da literatura científica, fica entre 1% e 1,5% das crianças. Esses números indicam um crescimento importante nos diagnósticos — impulsionado por maior conscientização, melhoria dos critérios clínicos e ampliação do acesso a serviços especializados.
O estudo destaca, entre outros pontos, a recomendação para que os tratamentos tenham foco personalizado e a necessidade de adoção de práticas respaldadas por comprovação científica — a chamada “medicina baseada em evidências”. É o caso, por exemplo, de abordagens como a Análise do Comportamento Aplicada (ABA), o uso de suportes visuais e de comunicação alternativa. A distinção entre práticas clínicas, estratégias de ensino e estruturação de sessões também se mostra fundamental para a qualidade do atendimento.
“Podemos redefinir o tratamento do autismo com um foco maior na qualidade. Isso significa promover a autonomia e o potencial das crianças por meio de intervenções personalizadas, ajustadas conforme necessário e alinhadas com transições para outras terapias. Ciclos ágeis de avaliação permitem identificar e adaptar estratégias eficazes, garantindo resultados consistentes. A abordagem multidisciplinar enriquece o planejamento terapêutico, ampliando perspectivas e impactando positivamente o desenvolvimento”, explica o fundador e CEO da Genial Care, Kenny Laplante.
Embora a Resolução Normativa 539/2022 da ANS garanta a cobertura de qualquer técnica prescrita por um médico, a adoção de métodos terapêuticos sem respaldo científico pode comprometer os resultados e, em alguns casos, até agravar o quadro clínico do paciente.
Essa compreensão é essencial para orientar o processo de definição do plano terapêutico, sua execução e os objetivos clínicos traçados. Trata-se de uma responsabilidade compartilhada entre profissionais de saúde, entidades de classe, operadoras de planos, autoridades públicas e responsáveis pelos pacientes.
Contudo, os desafios são significativos. Um dos equívocos identificados pelo estudo é a excessiva carga horária de terapias, que pode gerar sobrecarga emocional, estresse familiar e uso ineficiente dos recursos disponíveis — sem necessariamente resultar em melhores desfechos clínicos.
“Há uma crença de que quanto mais terapia, melhor. O que o estudo mostra é que o foco deve estar na qualidade e personalização do cuidado, não na quantidade de horas”, afirma José Cechin, superintendente executivo do IESS.
Outros pontos críticos destacados pelo estudo incluem:
- O crescimento expressivo nos diagnósticos, sem expansão proporcional da rede de atendimento;
- A escassez de profissionais qualificados, como fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais;
A judicialização crescente e a falta de padronização entre clínicas e protocolos terapêuticos.
Apesar dos desafios, o estudo também aponta caminhos promissores. Entre eles, o uso de tecnologias como inteligência artificial e realidade virtual, que podem contribuir tanto para diagnósticos mais precoces quanto para o desenvolvimento de habilidades sociais e cognitivas.
Diante do aumento dos diagnósticos e da ampliação do acesso a tratamentos, começa a ser possível avaliar o histórico de pacientes e as abordagens utilizadas por diferentes prestadores, o que pode orientar políticas públicas e práticas clínicas mais eficazes.
O estudo recomenda, ainda, que para promover um modelo de cuidado mais eficiente e sustentável, é fundamental que toda a cadeia de valor da saúde invista em:
- Formação continuada de profissionais;
- Uso de indicadores objetivos de progresso terapêutico;
Maior integração entre políticas públicas e o setor suplementar.
Sobre o IESS
O Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) é uma organização sem fins lucrativos que tem por objetivo promover e realizar estudos sobre saúde suplementar baseados em aspectos conceituais e técnicos que colaboram para a implementação de políticas e para a introdução de melhores práticas. O Instituto busca preparar o Brasil para enfrentar os desafios do financiamento à saúde, como também para aproveitar as imensas oportunidades e avanços no setor em benefício de todos que colaboram com a promoção da saúde e de todos os cidadãos. O IESS é uma referência nacional em estudos de saúde suplementar pela excelência técnica e independência, pela produção de estatísticas, propostas de políticas e a promoção de debates que levem à sustentabilidade da saúde suplementar.
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Jander Ramon
Enquanto a economia brasileira enfrentou uma queda no número de empregos formais no final de 2024, o setor da saúde teve comportamento distinto, apresentando uma leve alta. A constatação é do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), relatada na nova edição do Relatório do Emprego na Cadeia Produtiva da Saúde (RECS).
Clique aqui e acesse a íntegra do documento.
O documento mostra que a empregabilidade na cadeia produtiva da saúde oscilou 0,1% entre setembro e dezembro, enquanto o mercado de trabalho brasileiro, de forma geral, diminuiu 0,6%.
Assim, na comparação de dezembro ante setembro, a saúde teve um saldo positivo de 8 mil novos postos de trabalho, enquanto o Brasil registrou, na mesma base comparativa, a perda de 535,5 mil ocupações formais. A saúde representa 10,9% do total de empregos no Brasil. Encerrou 2024 com 5,1 milhões de trabalhadores formais, sendo 4,1 milhões da área privada e aproximadamente 1 milhão no sistema público. O segmento da saúde suplementar teve o acréscimo de 181 mil empregos em 12 meses, impulsionando o setor como todo.
"Os números mostram a força e a resiliência da saúde e confirmam o papel estratégico desempenhado pelo setor na economia brasileira. Enquanto outros setores sofrem com demissões, a saúde continua gerando empregos", analisa José Cechin, superintendente executivo do IESS.
Principais destaques do Relatório:
- Saúde x Economia Geral: Enquanto o mercado de trabalho brasileiro recuou 0,6%, e a economia sem considerar o setor da saúde caiu 0,7%; a cadeia produtiva da saúde apresentou leve alta de 0,1%;
- Panorama do Emprego no Brasil: O saldo de empregos formais foi negativo em 535,5 mil postos, com as respectivas quedas nos setores de Serviços (-257,7 mil), Indústria (116,4 mil), Construção (-89,6 mil), Agropecuária (-46,6 mil) e Comércio (-25 mil);
- Setor Privado em Expansão: A área privada da saúde registrou alta de 0,1%, enquanto o setor público diminuiu 0,4%;
- Desempenho Regional: O setor de saúde cresceu no Nordeste (alta de 0,5%), Centro-Oeste (alta de 0,4%), Sul (alta de 0,4%) e Sudeste (alta de 0,2%), mas teve retração no Norte, ficando negativo em 1,5%.
O crescimento do mercado brasileiro de saúde suplementar está sendo impulsionado, em números absolutos, pelo desempenho do Estado de São Paulo. De acordo com a Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) 103, produzida pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), o Estado registrou, em janeiro de 2025, 18,3 milhões de beneficiários em planos médico-hospitalares, correspondendo a 35,8% do total nacional.
Acesse a íntegra em https://www.iess.org.br/biblioteca/periodico/nab/103a-nab
A marca de 18,3 milhões de beneficiários corresponde a um crescimento de 1,8% ante janeiro de 2024 e corresponde ao saldo de 317,3 mil novos beneficiários. No País, janeiro registrou 52,2 milhões de beneficiários, alta de 2% ante o mesmo mês do ano passado, equivalendo a um saldo de 1 milhão de novos beneficiários no período. Ou seja, isoladamente, São Paulo respondeu por 31,7% dos novos usuários de planos de saúde do Brasil. O Estado detém uma taxa de cobertura (percentual do total da população que conta com o benefício do plano de saúde,) de 39,8%, enquanto a média nacional é de 24,6%.
Na visão do IESS, o crescimento paulista reflete a recuperação econômica e a valorização da assistência à saúde pelos trabalhadores. “A saúde suplementar no Brasil segue em expansão, mas é notável como São Paulo se destaca. A taxa de cobertura do estado supera a média nacional em mais de 15 pontos percentuais”, afirma José Cechin, superintendente executivo do IESS.
Crescimento impulsionado pelos planos coletivos empresariais
O aumento do número de beneficiários no estado foi impulsionado pelos planos coletivos empresariais, que cresceram 3,3% em 12 meses, somando 440,7 mil novos vínculos. Em contrapartida, os planos individuais ou familiares registraram queda de 1,3%, e os planos coletivos por adesão recuaram 5,8%.
A correlação entre o crescimento do emprego formal e a expansão dos planos coletivos empresariais é evidente. Dados do Novo Caged (Ministério do Trabalho e Emprego) apontam que São Paulo criou 457,3 mil postos de trabalho formais entre janeiro de 2024 e janeiro de 2025. “O desempenho positivo do mercado de trabalho tem impacto direto no aumento dos beneficiários de planos de saúde. O crescimento do emprego formal reforça a tendência de ampliação dos planos coletivos empresariais, que são oferecidos como benefício aos trabalhadores”, explica Cechin.
Destaque nacional e comparações regionais
O crescimento de São Paulo contrasta com o desempenho de outros estados. Enquanto o estado teve 317,4 mil novos beneficiários, o Rio de Janeiro perdeu 87,3 mil vínculos no mesmo período. No Norte e Nordeste, as taxas de cobertura permanecem abaixo da média nacional, com 11,2% e 12,9%, respectivamente. “A disparidade regional na cobertura de planos de saúde ainda é um desafio. Enquanto São Paulo se aproxima dos 40% de cobertura, outras regiões do país possuem taxas mais baixas, o que reforça a importância do debate sobre acesso à saúde suplementar e políticas de incentivo à ampliação do setor”, avalia Cechin.
Expansão dos planos odontológicos
O segmento de planos exclusivamente odontológicos também apresentou crescimento. Em janeiro de 2025, o Brasil registrou 34,4 milhões de beneficiários nesses planos, um aumento de 6% em 12 meses, equivalente a 1,9 milhão de novos vínculos. Em São Paulo, o crescimento foi de 5,2%, com um acréscimo de 581 mil beneficiário, ou quase um terço do crescimento nacional.
Os planos coletivos empresariais foram os principais responsáveis por essa expansão, representando 88,5% dos planos odontológicos coletivos. Já os planos individuais ou familiares cresceram 9,8%, um ritmo mais acelerado em relação aos planos médico-hospitalares.
Para Cechin, esse crescimento reforça a conscientização sobre a importância da saúde bucal. “A ampliação do acesso a planos odontológicos reflete não apenas a demanda crescente da população, mas também o reconhecimento das empresas de que a saúde bucal impacta diretamente a produtividade e o bem-estar dos trabalhadores”, destaca Cechin.
Perspectivas para o setor
O cenário de expansão da saúde suplementar em São Paulo reflete uma tendência de valorização da saúde privada no Brasil. A continuidade do crescimento do setor depende da expansão do mercado de trabalho e da atividade econômica.
“A tendência é que o crescimento continue acompanhando o avanço do emprego formal e a atividade econômica. Se a geração de empregos se mantiver em alta, o número de beneficiários dos planos de saúde deve seguir essa curva ascendente nos próximos meses”, conclui Cechin.
A íntegra da NAB está disponível em https://www.iess.org.br/biblioteca/periodico/nab/103a-nab
Sobre o IESS
O Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) é uma organização sem fins lucrativos que tem por objetivo promover e realizar estudos sobre saúde suplementar baseados em aspectos conceituais e técnicos que colaboram para a implementação de políticas e para a introdução de melhores práticas. O Instituto busca preparar o Brasil para enfrentar os desafios do financiamento à saúde, como também para aproveitar as imensas oportunidades e avanços no setor em benefício de todos que colaboram com a promoção da saúde e de todos os cidadãos. O IESS é uma referência nacional em estudos de saúde suplementar pela excelência técnica e independência, pela produção de estatísticas, propostas de políticas e a promoção de debates que levem à sustentabilidade da saúde suplementar.
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Jander Ramon
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Minas Gerais atingiu um marco histórico no setor de saúde suplementar em 2024. Segundo a 102ª edição da NAB (Nota de Acompanhamento de Beneficiários), produzida pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), o Estado registrou o recorde de 5,8 milhões de beneficiários de planos médico-hospitalares em dezembro de 2024, crescimento de 2,4% ante o ano anterior, consolidando-se como o segundo maior mercado da região Sudeste, atrás apenas de São Paulo.
Clique e acesse a íntegra do relatório.
Os principais destaques da Análise Especial do relatório incluem:
- Crescimento expressivo dos planos coletivos empresariais: aumento de 130,2 mil beneficiários, alta de 3,1%, no último ano.
- Expansão do mercado de trabalho: segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, Minas Gerais registrou 139,5 mil novas vagas formais entre dezembro de 2023 e dezembro de 2024 (crescimento de 2,9%).
- Taxa de cobertura acima da média nacional: 28,3% da população mineira possui plano médico-hospitalar, superando a média nacional de 24,6%.
- Aumento do número de beneficiários em todas as faixas etárias, com destaque para a população de 59 anos ou mais, que teve o maior crescimento percentual (alta de 3,4%).
O superintendente executivo do IESS, José Cechin, destaca a correlação entre o crescimento do mercado de trabalho e a expansão de beneficiários no Estado.
“O crescimento do número de beneficiários em Minas Gerais reflete a atividade econômica no Estado, a qualidade dos empregos gerados (considerando o benefício dos planos de saúde para os empregados) e a valorização da saúde pelos mineiros”, analisa. “O aumento do emprego formal impulsiona diretamente a contratação de planos coletivos empresariais, garantindo acesso a assistência médica de qualidade para um número crescente de trabalhadores e suas famílias.”
Sobre o IESS
O Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) é uma organização sem fins lucrativos que tem por objetivo promover e realizar estudos sobre saúde suplementar baseados em aspectos conceituais e técnicos que colaboram para a implementação de políticas e para a introdução de melhores práticas. O Instituto busca preparar o Brasil para enfrentar os desafios do financiamento à saúde, como também para aproveitar as imensas oportunidades e avanços no setor em benefício de todos que colaboram com a promoção da saúde e de todos os cidadãos. O IESS é uma referência nacional em estudos de saúde suplementar pela excelência técnica e independência, pela produção de estatísticas, propostas de políticas e a promoção de debates que levem à sustentabilidade da saúde suplementar.
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A Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) – Edição 102, referente aos dados consolidados de 2024, produzida pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), aponta um crescimento significativo no número de beneficiários de planos médico-hospitalares, que atingiu 52,2 milhões de vínculos, refletindo um aumento de 1,7% (862.771 vínculos a mais) no último ano. Esse resultado representa um recorde para o mercado brasileiro.
Clique aqui e acesse a íntegra do relatório.
O levantamento evidencia que o aumento do emprego formal impulsiona diretamente a adesão aos planos coletivos empresariais, que representam 72% do total de vínculos médico-hospitalares. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, 2024 teve saldo positivo de 1,7 milhão empregos formais, impulsionando o aumento de 1,2 milhão de beneficiários em planos empresariais.
“Esse crescimento é um importante indicativo do mercado de trabalho e da valorização do plano de saúde como benefício oferecido aos trabalhadores. A manutenção do crescimento do mercado de saúde suplementar depende diretamente da continuidade da geração de empregos formais e da expansão econômica do País ao longo do ano”, afirma José Cechin, superintendente executivo do IESS.
Principais destaques da NAB:
- Recorde no número de beneficiários de planos médico-hospitalares no Brasil.
- Total de beneficiários: 52,2 milhões em dezembro/24 (+1,7% em 12 meses);
- Planos coletivos empresariais: 37,6 milhões de vínculos (+3,4% no ano);
- Taxa de cobertura nacional: 24,6% da população;
- Evolução do mercado de trabalho: saldo de 1,7 milhão de novos empregos formais (+3,7%), impactando diretamente o setor de planos de saúde;
Crescimento regional dos planos médico-hospitalares
O relatório apresenta variações regionais no número de beneficiários, destacando as áreas com crescimento mais expressivo:
- Sudeste: +352.787 beneficiários.
- Sul: +134.816 beneficiários.
- Centro-Oeste: +137.660 beneficiários.
- Nordeste: +129.817 beneficiários.
- Norte: +112.270 beneficiários.
Planos exclusivamente odontológicos crescem 6,4% e alcançam 34,5 milhões de beneficiários
Além do avanço nos planos médico-hospitalares, a NAB 102 revela que os planos exclusivamente odontológicos tiveram um crescimento expressivo no último ano. O número de beneficiários saltou para 34,5 milhões em dezembro de 2024, um avanço de 6,4% (2,06 milhões de vínculos a mais) em 12 meses.
Destaques do setor odontológico:
- Total de beneficiários: 34,5 milhões (+6,4% em um ano)
- Planos coletivos empresariais: 24,6 milhões de vínculos (88,6% dos coletivos)
- Taxa de cobertura nacional: 16,2% da população
Crescimento regional dos planos odontológicos
Os Estados que registraram maior crescimento no número absoluto de beneficiários em um ano foram:
- São Paulo: +625.457 beneficiários (+5,6%)
- Minas Gerais: +224.828 beneficiários (+8%)
- Paraná: +221.293 beneficiários (+12,9%)
- Rio de Janeiro: +201.047 beneficiários (+5,5%)
- Rio Grande do Sul: +77.871 beneficiários (+7,6%)
“Os planos exclusivamente odontológicos vêm crescendo de forma contínua, refletindo a conscientização da população sobre a importância da saúde bucal e a ampliação da oferta de planos acessíveis”, destaca Cechin.
As mudanças climáticas já afetam a saúde da população e desafiam a estrutura do setor de saúde suplementar no Brasil. Essa é a principal conclusão do estudo “Mudanças Climáticas e Efeitos na Saúde: Desafios e oportunidades para a saúde suplementar no Brasil”, produzido pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS). O trabalho analisa os impactos climáticos na saúde e apresenta soluções para que operadoras de planos de saúde se adaptem a esse novo cenário.
Entre os principais desafios identificados pelo fenômeno climático, destaca-se o aumento da incidência de doenças cardiovasculares, respiratórias e infecciosas devido a extremos de temperatura e poluição, além do impacto indireto no crescimento da obesidade e na sobrecarga dos serviços de saúde.
Para mitigar esses efeitos e garantir um atendimento eficiente e sustentável, o estudo propõe ações estratégicas para operadoras de planos de saúde, incluindo:
- Telemedicina e telessaúde, ampliando o acesso e reduzindo deslocamentos desnecessários;
- Monitoramento climático e sistemas de alerta para antecipar impactos e preparar a rede assistencial;
- Eficiência energética e uso de energias renováveis em hospitais e outras estruturas de atendimento na saúde;
- Adoção de práticas ESG (Ambiental, Social e Governança) para reduzir a pegada de carbono do setor;
- Fortalecimento da vigilância epidemiológica para doenças ligadas ao clima, como dengue e infecções respiratórias.
O relatório também ressalta a necessidade de parcerias entre operadoras, prestadores, órgãos reguladores e o Sistema Único de Saúde (SUS) para criar políticas de adaptação e mitigação eficazes.
Clique aqui e baixe o estudo completo.
Estão abertas as inscrições para o Workshop Atenção Primária à Saúde (APS) na Saúde Suplementar, uma parceria entre o Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) e o Centro de Estudos em Planejamento e Gestão de Saúde da FGV-EAESP. O evento será realizado no dia 8 de março de 2025, das 8h às 17h30, com opções de participação presencial na FGV em São Paulo ou virtualmente.
A capacidade para participação presencial é limitada. As inscrições podem ser feitas até 6 de março pelo site oficial do evento. Clique Aqui. Os valores de inscrição do primeiro lote, que vai até 13 de fevereiro, são de R$ 550 (participação online) e R$ 600 (participação presencial).
O workshop é voltado para gestores e técnicos, incluindo profissionais com formação e experiência em saúde suplementar e APS. No encontro, serão debatidos os desafios e as oportunidades da APS no contexto da saúde suplementar, especialmente em um cenário no qual a coordenação de cuidados ainda enfrenta desafios técnicos e de gestão.
"A APS deve ser o alicerce de um sistema de saúde centrado na pessoa, com alta resolutividade e uso adequado dos recursos", afirma Vilma Dias, consultora de Gestão em Saúde e APS e coordenadora do curso, uma das maiores especialistas do País nesse tema.
“A saúde suplementar tem caminhado para ser um sistema de gestão de saúde e de cuidado das pessoas, não mais somente um meio para acessar profissionais e estruturas como consultórios e hospitais”, afirma José Cechin, superintendente executivo do IESS. “Estamos falando de cuidar da saúde da pessoa e não apenas tratar a doença dessa pessoa e, nessa lógica, a APS é essencial para o cuidado coordenado”, complementa.
Perguntas-chave abordadas no evento incluem:
Como a APS se insere no contexto da saúde suplementar?
Apesar de muitas operadoras afirmarem realizar a coordenação de cuidados, a APS ainda enfrenta dificuldades relacionadas a certo ceticismo e à entrega de resultados consistentes. No entanto, sua implementação é essencial para resolver até 95% das demandas de saúde e garantir encaminhamentos mais assertivos. Os resultados vêm com o tempo.
Quais as motivações e como as operadoras devem se organizar para adoção da APS?
As motivações incluem principalmente a busca de maior qualidade da saúde das pessoas, obtendo-se como consequência melhores resultados financeiros, novos produtos e maior alcance. As operadoras podem optar por serviços próprios ou contratar empresas especializadas, alinhando-se aos requisitos da ANS. A tecnologia tem um papel importante para maximizar os resultados.
Quem são os beneficiários elegíveis para a APS?
A seleção pode variar conforme a estratégia de cada operadora, mas requer busca ativa e aceitação formal dos beneficiários, além de atender critérios específicos para certificação pela ANS.
Como atingir resultados mensuráveis com as ações de APS?
A partir do uso de indicadores monitorados ao longo do processo de gestão e avaliar como melhorar o valor percebido do serviço.
Serviço
Workshop Atenção Primária à Saúde (APS) na Saúde Suplementar
8 de março de 2025 (sábado) das 8h às 17h30
Local: FGV - EAESP - Centro de Estudos em Planejamento e Gestão de Saúde
Rua Itapeva, 432 Bela Vista – São Paulo – SP e Online
Inscrições
https://www.sympla.com.br/evento/atencao-primaria-a-saude-aps-na-saude-suplementar/2795408
Valores do primeiro lote (até 13/02/2025):
R$ 550 (participação online)
R$ 600 (participação presencial)
Sobre o IESS
O Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) é uma organização sem fins lucrativos que tem por objetivo promover e realizar estudos sobre saúde suplementar baseados em aspectos conceituais e técnicos que colaboram para a implementação de políticas e para a introdução de melhores práticas. O Instituto busca preparar o Brasil para enfrentar os desafios do financiamento à saúde, como também para aproveitar as imensas oportunidades e avanços no setor em benefício de todos que colaboram com a promoção da saúde e de todos os cidadãos. O IESS é uma referência nacional em estudos de saúde suplementar pela excelência técnica e independência, pela produção de estatísticas, propostas de políticas e a promoção de debates que levem à sustentabilidade da saúde suplementar.
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