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IESSNews #34 | Janeiro Branco: casos de depressão aumentam na saúde suplementar

Nome Ana Sobrenome Borges
Submitted by aborges on seg, 29/01/2024 - 13:40
Encerrando Janeiro Branco, o mês dedicado à conscientização sobre a saúde mental e emocional, o IESS divulga estudo especial sobre o tema. O levantamento usa como base  dados da Pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico  (VIGITEL).
Janeiro 2024
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Percentual de beneficiários com a doença passou de 11,1% para 13,5%, no período. Público feminino e jovens são os mais afetados, aponta estudo do IESS

Nos últimos anos, os transtornos relacionados à saúde mental se agravaram e, por consequência, se tornaram um dos principais problemas da saúde no País. Parte de uma extensa lista que inclui ansiedade e transtorno bipolar, a depressão é uma das doenças que têm crescido e afetado beneficiários na saúde suplementar – entre 2020 e 2023, passou de 11,1% para 13,5% dos beneficiários com planos de saúde, aumento de 2,4 pontos percentuais. Em novembro do ano passado, havia 50,9 milhões de beneficiários no País.

As informações são de um estudo especial do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), que traz um panorama da saúde mental na saúde privada e tem como proposta reforçar a campanha Janeiro Branco, que busca conscientizar e trazer reflexões sobre essa questão.
 
O estudo “Janeiro Branco na Saúde Suplementar – Panorama da saúde mental entre beneficiários de planos de saúde”, baseado em dados de três pesquisas realizadas pelo Inquérito Telefônico para Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas (Vigitel), mostra que a maior prevalência da depressão ocorre entre as mulheres. O resultado da análise indica que houve aumento de casos entre 2020 e 2023, de 15,3% para 18,5%, respectivamente. Assim, uma a cada cinco beneficiárias de planos de saúde apresentam a doença.

Nota-se também que o maior volume de casos está entre os jovens de 18 a 39 anos. Durante o período analisado, subiu de 9,8% para 13% dos beneficiários nessa faixa etária, resultando em elevação de 3,2 pontos percentuais. No público com 60 anos ou mais houve variação positiva de 2,4 pontos percentuais (passou de 13,1% para 15,5%) e entre a faixa de 40 a 59 anos subiu um ponto percentual no mesmo período, de 11,8% para 12,8%.

Crescimento em número de consultas
 
Em outro estudo, intitulado “Dados assistenciais da saúde suplementar – edição especial saúde mental”, com dados do Mapa Assistencial da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o IESS apresenta mais informações relevantes sobre o tema. Para se ter uma ideia, entre 2019 e 2022, houve crescimento representativo (60,8%) no número de consultas e sessões com psicólogos no País. No primeiro ano, foram 21,7 milhões e saltou para 34,9 milhões três anos depois.  
 
Para José Cechin, superintendente executivo do IESS, os dados são preocupantes e acendem um sinal de alerta, pois mostram que os transtornos ligados à saúde mental estão cada vez mais presentes, inclusive entre os beneficiários de planos de saúde. “Os dados mostram que a pandemia da Covid-19 foi um dos agravantes para o aumento de casos de doenças relacionadas. Isso também resulta em mais custos para o setor, que apenas com procedimentos de psicoterapia, teve seu gasto elevado, de R$ 181 milhões para R$ 269 milhões, entre 2018 e 2022”, observa.    

Clique aqui para ver o estudo Janeiro Branco na Saúde Suplementar, na íntegra e aqui para acessar a edição especial sobre saúde mental.

Sobre o IESS
O Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) é uma entidade sem fins lucrativos com o objetivo de promover e realizar estudos sobre saúde suplementar baseados em aspectos conceituais e técnicos que colaboram para a implementação de políticas e para a introdução de melhores práticas. O Instituto busca preparar o Brasil para enfrentar os desafios do financiamento à saúde, como também para aproveitar as imensas oportunidades e avanços no setor em benefício de todos que colaboram com a promoção da saúde e de todos os cidadãos. O IESS é uma referência nacional em estudos de saúde suplementar pela excelência técnica e independência, pela produção de estatísticas, propostas de políticas e a promoção de debates que levem à sustentabilidade da saúde suplementar.

Mais informações
LetraCerta Inteligência em Comunicação

Emerson Oliveira – [email protected]
(11) 98231-8002
 

Janeiro 2024
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Grupo etário com 60 anos ou mais soma 7,5 milhões de beneficiários, a maior marca desde o início da série histórica da ANS, aponta estudo do IESS

Diferentemente de faixas etárias de menor idade, que têm sofrido oscilações no volume de adesões, as contratações de planos médico-hospitalares voltadas ao público idoso têm crescido de forma constante. Em novembro de 2023, os beneficiários com 60 anos ou mais atingiram a marca de 7,5 milhões no País, número recorde desde o início da série histórica disponibilizada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) em 2000.  

As informações são da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) nº 89, desenvolvida pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS). O estudo revela ainda que as contratações de planos de saúde para atender à população idosa foram expressivas e se superaram, especialmente, no período de 12 meses encerrados em novembro do ano passado em todas as modalidades. 

Nos coletivos empresariais, por exemplo, a variação anual foi de 5,9% – passaram de três milhões de vínculos, em novembro de 2022, para 3,2 milhões no mesmo mês de 2023. Os individuais ou familiares cresceram 3,1% e totalizaram 2,7 milhões de beneficiários. Já os coletivos por adesão, que contam com 1,6 milhão de vínculos, registraram crescimento de 4,3% no mesmo período.

Para José Cechin, superintendente executivo do IESS, o aumento é representativo nas contratações de planos na faixa etária de 60 anos ou mais, grupo este que naturalmente tende a utilizar mais os serviços de saúde. “Nota-se um crescimento exponencial com recorde de idosos em todas as modalidades de contratação nesse levantamento, diferente dos números apresentados em outras faixas etárias, que tiveram seu ápice em dezembro de 2014 e depois disso sofreram variações”, afirma, reconhecendo que esse público faz um grande esforço para manter os contratos, que contam com mensalidades mais elevadas.

Importante frisar que essa indicação de alta constante em adesões a planos de saúde para idosos também está relacionada com o envelhecimento da população brasileira, conforme dados do Censo Demográfico do IBGE. Entre 2010 e 2022 a população idosa passou de 20,6 milhões para 32,1 milhões, uma alta de 56% desse público que representa 15,8% da população total no último ano. 

Vale lembrar que, no Brasil, o total geral de beneficiários com planos de saúde médico-hospitalares atingiu, em novembro do ano passado, a marca histórica de 50,9 milhões de beneficiários.  

Clique aqui para ver o estudo a Análise Especial da NAB 89 na íntegra.

Sobre o IESS
O Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) é uma entidade sem fins lucrativos com o objetivo de promover e realizar estudos sobre saúde suplementar baseados em aspectos conceituais e técnicos que colaboram para a implementação de políticas e para a introdução de melhores práticas. O Instituto busca preparar o Brasil para enfrentar os desafios do financiamento à saúde, como também para aproveitar as imensas oportunidades e avanços no setor em benefício de todos que colaboram com a promoção da saúde e de todos os cidadãos. O IESS é uma referência nacional em estudos de saúde suplementar pela excelência técnica e independência, pela produção de estatísticas, propostas de políticas e a promoção de debates que levem à sustentabilidade da saúde suplementar.

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Janeiro 2024
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Segmento se mantém aquecido, impulsionado especialmente, pelo setor privado que cresceu 1,1%, aponta estudo do IESS 

Os indicadores referentes às oportunidades de empregos geradas na cadeia produtiva da saúde seguem com resultados positivos em relação a 2022. Nos últimos três meses encerrados em setembro, o setor contabilizou 4 milhões e 844 mil vínculos, alta de 0,8% no período. As informações são do Relatório do Emprego na Cadeia Produtiva da Saúde nº 67, publicação do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS). 

O estudo considera os setores público, privado e empregos diretos e indiretos sendo que, do total de vínculos na cadeia, 3,9 milhões (81%) pertencem ao setor privado com carteira assinada. Na mesma comparação trimestral, o mercado de trabalho da economia teve registro de alta (1,3%).  

O Sudeste segue no topo da lista como a região que oferece o maior número de oportunidades (2,4 milhões), praticamente metade do total da cadeia. A região que mais cresceu, no entanto, levando-se em conta a variação percentual do trimestre foi a Centro-Oeste (1,4%). No Sudeste o aumento foi (0,9%), seguido por Norte e Sul (ambas com 0,8%) e Nordeste (0,3%).   

“É importante ressaltar que o bom desempenho observado em todas as regiões do País foi puxado, especialmente, pelo setor privado, que teve crescimento um pouco maior (1,1%). Observamos também que, por um lado, o Nordeste liderou o crescimento do emprego na economia (2,4%), porém teve o menor desempenho na cadeia da saúde (0,3%), motivado pela retração de empregos na saúde pública (-1,9%), afirma o superintendente executivo do IESS, José Cechin.

Já o saldo mensal de oportunidades, registrado em setembro, foi de 2,1 mil empregos no setor. No acumulado do ano, considerando os subsetores, o que mais gerou empregos formais na cadeia foi o de prestadores (97,7 mil), seguido por fornecedores (26,6 mil). Já operadoras tiveram saldo de 1,3 mil postos de trabalho. No total, o saldo do setor privado (125,7 mil) representa 9,1% do volume gerado pela economia (1,3 milhão).   

Para acessar o relatório na íntegra, clique aqui.

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O Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) é uma entidade sem fins lucrativos com o objetivo de promover e realizar estudos sobre saúde suplementar baseados em aspectos conceituais e técnicos que colaboram para a implementação de políticas e para a introdução de melhores práticas. O Instituto busca preparar o Brasil para enfrentar os desafios do financiamento à saúde, como também para aproveitar as imensas oportunidades e avanços no setor em benefício de todos que colaboram com a promoção da saúde e de todos os cidadãos. O IESS é uma referência nacional em estudos de saúde suplementar pela excelência técnica e independência, pela produção de estatísticas, propostas de políticas e a promoção de debates que levem à sustentabilidade da saúde suplementar.

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