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Fevereiro 2018
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Com a chegada do Carnaval, aumenta também o consumo de bebidas alcoólicas. Este fator impacta diretamente na saúde da população e preocupa os órgãos responsáveis. De acordo com o Vigitel Saúde Suplementar 2016, 1 a cada 5 brasileiros faz uso excessivo de bebidas alcoólicas.

A pesquisa elaborada em conjunto pelo Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) mostra que a frequência de consumo abusivo de bebidas alcoólicas no país variou entre 15,5% em Rio Branco e 27,3 % em Salvador. No conjunto das 27 cidades participantes da pesquisa –todas as capitais dos 26 estados brasileiros e o Distrito Federal - a frequência do consumo abusivo de álcool foi de 20,4%, sendo maior entre os homens, chegando aos 29,6%, do que entre as mulheres, com 13,3%.

As maiores frequências entre os homens, foram observadas nas cidades de Cuiabá, com 36,6%, Teresina, com um total de 36,5% e Distrito Federal, 36,3%. Já entre as mulheres, Salvador foi a capital com maior índice, chegando aos 20,7%, seguida por Belo Horizonte, 18,2%, e Cuiabá, com 16,6%.

As cidades com menor índice do consumo para o gênero feminino foram Porto Velho, com 7,1%, Rio Branco, 7,7% e Natal, que chegou a 9,4%. Já entre os homens, os menores valores foram encontrados em Porto Alegre, com 18,5%, Manaus, 23,9%, e Curitiba, com 24,8%.

A promoção da saúde é, sem dúvida, uma grande aliada no enfrentamento de doenças crônicas por seu caráter preventivo. Mais que isso, com o cenário do envelhecimento populacional, é importante estabelecer metas e planos de implementação de políticas públicas e adoção de medidas para minimizar fatores de risco, como tabagismo, sedentarismo, consumo de álcool e alimentação não saudável. 

O Vigitel considera como consumo abusivo de bebidas alcoólicas a ingestão de quatro ou mais doses, para mulheres, ou cinco ou mais doses, para homens, em uma mesma ocasião nos últimos 30 dias. A pesquisa foi elaborada com dados de 53.210 entrevistas por telefone, sendo 20.258 homens e 32.952 mulheres.

Dezembro 2017
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O número de pessoas ocupadas no Brasil subiu 1,6% entre o terceiro trimestre de 2017 e o mesmo período do ano passado. O que representa o acréscimo de 1,4 milhão de trabalhadores no País, totalizando 91,3 milhões de pessoas ocupadas, segundo a nova edição do boletim Conjuntura Saúde Suplementar. 

A notícia pode parecer boa, uma vez que, como já apontamos outras vezes, o mercado de planos de saúde provavelmente não verá uma recuperação efetiva enquanto a economia nacional não reagir e passamos a ver uma retomada do total de postos de trabalho. 

Contudo, o aumento registrado no Conjuntura não refletiu em um incremento no total de vínculos com planos de saúde coletivos empresariais, aqueles oferecidos pelas empresas aos seus colaboradores, que recuaram 0,7% no mesmo período. 

Isso porque este incremento foi puxado pelos empregos informais e trabalhos autônomos. O total de trabalhadores informais aumentou 6,2% no período analisado. Já o de autônomos, avançou 4,8%.  

Considerando apenas o total de postos de trabalho com carteira assinada, houve uma redução de 2,8% no total de empregos entre o terceiro trimestre de 2017 e o mesmo período de 2016. Sem carteira assinada, trabalhando na informalidade ou de maneira autônoma, os profissionais não recebem benefícios como o plano de saúde médico-hospitalar ou odontológico das empresas onde atuam. 

Mesmo que o avanço da taxa de ocupação se concentrasse integralmente no mercado formal ainda seria cedo para falar em recuperação do setor de saúde suplementar. Uma vez que no últimos anos, o setor perdeu mais de 3 milhões de beneficiários, 2 milhões apenas nos planos coletivos empresariais. 

Agosto 2017
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As infecções relacionadas à assistência em saúde (Iras) ainda são um dos mais importantes problemas do setor no mundo. Este tipo de infecção é adquirido durante a prestação dos cuidados de saúde e podem resultar em mortes, além de elevado custo direto e indireto. Exatamente pela importância deste tema na cadeia de saúde - suplementar ou pública – é que novos estudos e iniciativas na área devem ser incentivados. 

O estudo “Influência das infecções relacionadas à assistência no tempo de permanência e na mortalidade hospitalar utilizando a classificação do diagnosis related groups como ajuste de risco clínico” rendeu a Maria Aparecida Braga o 2° lugar na categoria “Promoção da Saúde e Qualidade de Vida” na edição 2016 do Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar. “As Iras são condições passíveis de serem evitadas e acreditamos que o impacto assistencial, social e econômico é imenso, daí a importância do tema”, comenta Maria Aparecida.

Graduada em Medicina pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e doutora pela UFMG, Maria Aparecida conversou conosco sobre seu trabalho, a importância do Prêmio IESS e o que mudou após ter seu trabalho reconhecido.

Leia a entrevista abaixo e não deixe de inscrever gratuitamente, até 15 de setembro, seu trabalho de conclusão de curso de pós-graduação (especialização, MBA, mestrado ou doutorado) com foco em saúde suplementar nas áreas de Economia, Direito e Promoção de Saúde, Qualidade de Vida e Gestão em Saúde. Veja o regulamento completo.

Os dois melhores de cada categoria receberão prêmios de R$ 10 mil e R$ 5 mil, respectivamente, além de certificados, que serão entregues em cerimônia de premiação em dezembro deste ano.

Blog do IESS – Sobre o que é o trabalho? 

Maria Aparecida Braga – É sobre a influência da infecção relacionada à assistência à saúde no tempo de permanência hospitalar e sobre a mortalidade. São condições passíveis de serem evitadas e acreditamos que os impactos assistenciais, sociais e econômicos são imensos, daí a importância do tema.  É parte de pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, Infectologia e Medicina Tropical.

Blog – Como conheceu o Prêmio IESS? 

MAB – Por meio do meu orientador, o Dr. Renato Couto, que é um grande pesquisador da área de gestão da saúde.

Blog – E qual sua impressão sobre o Prêmio IESS? 

MAB – Foi muito gratificante receber o Prêmio IESS. É um reconhecimento de todo o trabalho. Saber que estamos atuando para modificar alguma coisa para melhoria da sociedade e que isto está sendo levado em consideração, sendo avaliado por um grupo de pesquisadores renomados é recompensador. A participação no evento da premiação foi particularmente importante. A forma como foram apresentados os trabalhos e como foram detalhadamente avaliados me deixou muito bem impressionada.

Blog – Em sua opinião, qual a importância de premiações com esta? 

MAB – A premiação é um estímulo ao desenvolvimento da pesquisa séria e conectada à realidade da saúde brasileira. No Prêmio IESS, são avaliados trabalhos que podem realmente fazer a diferença na atuação dos profissionais de saúde e na gestão do setor, melhorando as condições assistenciais, com foco na segurança assistencial e determinando maior responsabilidade e responsabilização com o uso dos recursos, que são limitados. 

Blog – O que mudou após receber o Prêmio IESS? 

MAB – Recebi diversos telefonemas e a visibilidade do trabalho certamente aumentou. Parabenizo o IESS não apenas por essa iniciativa, mas por todas realizadas em prol da segurança assistencial. A saúde brasileira está muito carente de atitudes como esta.

Julho 2017
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Já destacamos, aqui no blog, o comportamento do total de beneficiários de planos de saúde no Sudeste e Norte do País de acordo com a última NAB. Hoje iremos analisar os dados da região Sul. 

Os três estados que pertencem ao Sul apresentaram perda de beneficiários nos 12 meses encerrados em maio. No total, o número de vínculos na região recuou 1% no período analisado, o que equivale a menos 69 mil beneficiários.

A maior parte desses vínculos rompido se concentra no Rio Grande do Sul, que perdeu 41,7 mil beneficiários de planos de saúde, uma queda de 1,6%. Já o Paraná apresentou um recuo de 25,1 mil vínculos, recuo de 0,9%. Por fim, Santa Catarina teve uma queda de 2,1 mil contratos, o que representa uma leve variação negativa de 0,1%. 

Julho 2017
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A nova edição do boletim "Relatório de Emprego na Cadeia da Saúde Suplementar" continua apontando resiliência do setor de saúde suplementar, que vem criando novos postos de trabalho mesmo com a redução de beneficiários de planos de saúde.

O relatório destaca o crescimento de 1,4% no total de trabalhadores empregados pelo setor no período de 12 meses encerrados em maio de 2017. Esse resultado segue na contramão do mercado brasileiro, que recuou 2,5% no mesmo período. No total, o setor emprega 3,4 milhões de pessoas, ou 7,9% da força de trabalho no País.

O estudo apresenta o total de trabalhadores com carteira assinada empregados pela cadeia de saúde suplementar (que engloba os fornecedores de materiais, medicamentos e equipamentos; prestadores de serviços de saúde; e, operadoras e seguradoras de planos de saúde), atualizando o estoque e o fluxo de empregos setor, além de apresentar a distribuição geográfica destes postos de trabalho. 

Os dados serão analisados, aqui no Blog, nos próximos dias.

Julho 2017
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Este ano estamos comemorando sete anos da mais importante premiação de trabalhos acadêmicos com foco em saúde suplementar: o “VII Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar” que está com inscrições abertas até o dia 15 de setembro.

Além de poder participar da premiação, a iniciativa busca incentivar a pesquisa e valorizar estudos com qualidade técnica capazes de contribuir para a evolução e sustentabilidade do setor de saúde suplementar.

Se você quiser conhecer um pouco mais sobre os trabalhos vencedores das edições anteriores do Prêmio IESS, não pode deixar de ler a coletânea “Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar – Os 5 Primeiros Anos”. Coleção que trouxe a reimpressão dos trabalhos classificados em 1° e 2° lugares nas primeiras edições do prêmio. 

Vale lembrar que o primeiro e o segundo lugar de cada categoria receberão prêmios de R$ 10 mil e R$ 5 mil, respectivamente, além de certificados, que serão entregues em cerimônia de premiação que acontece no final do ano, em São Paulo. Veja o regulamento completo e Inscreva-se!

Março 2017
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Na França, assim como acontece no Brasil, há a saúde pública e a saúde suplementar, que pode ser adquirida pela população por meio do seguro complementar de saúde (SCS). Com o objetivo de expandir o alcance da saúde suplementar, que hoje abrange 34,7% das população local, o governo francês implementou, no ano passado, o Acordo Interprofissional Nacional (AIN), que obriga todos os empregadores a fornecer o SCS a seus funcionários e mantê-lo por ao menos 12 meses em caso de desligamento. 

Como o AIN ainda é muito recente, não há dados concretos para avaliar seus resultados. Contudo, o estudo "The likely efiects of employer-mandated complementary health insurance on health coverage in France", publicado na última edição do Boletim Científico com o título “Os efeitos prováveis do seguro de saúde complementar de oferta obrigatória pelo empregador sobre a cobertura da saúde na França”, estima o potencial da medida e as populações afetadas por ela em dois cenários diferentes. Claro, é preciso ressaltar que o trabalho apresenta uma análise ex-ante, isto é, baseada em projeções, mas em ambos os cenários, os resultados esperados são animadores.

O primeiro cenário considera o impacto do AIN sobre os empregados do setor privado, já o segundo contabiliza a cobertura também para os demitidos durante 12 meses.

O estudo indica que, nos dois casos, a medida beneficiará, principalmente, pessoas mais jovens e com renda inferior a daquelas que já possuíam o SCS antes da lei. Portanto, alcançando seu objetivo. 

Fevereiro 2017
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O aumento do desemprego é a principal razão para a continuidade da queda do número de beneficiários de planos de saúde no País. Em janeiro de 2017 ante o mesmo mês do ano passado, 1,58 milhão de pessoas saíram da carteira dos planos de saúde, segundo os dados da última NAB. De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), em 2016, o saldo de empregos formais (diferença entre admitidos e desligados) foi negativo em 1,37 milhão de postos.

Os planos coletivos empresariais responderam, em janeiro, por 66,3% dos contratos dos planos de saúde do Brasil. No mesmo mês, os planos de saúde médico-hospitalares registraram um saldo negativo de 192,2 mil beneficiários. Desses, 155,65 mil eram de planos coletivos empresariais, ou aproximadamente 81% das saídas.

O que demonstra uma forte correlação entre o comportamento do mercado de trabalho e o setor de saúde suplementar. Portanto, enquanto atividade econômica e o mercado de trabalho não se recuperarem, a tendência é que o número de beneficiários também não se recupere.

Outro ponto que está impactando na queda do mercado de planos de saúde é a redução da massa de rendimento das famílias, que acaba por influenciar sua capacidade de manter planos familiares ou mesmo coletivos por adesão. Em relação ao mês de dezembro, os planos individuais registraram, em janeiro, a perda de quase 23 mil beneficiários, enquanto os coletivos por adesão tiveram saldo negativo de 12,55 mil pessoas.

O comportamento do mercado de planos de saúde médico-hospitalares está intimamente ligado ao saldo de empregos no País e, por este motivo, enquanto continuarmos a registrar redução do total de postos de trabalhos, dificilmente veremos uma recuperação do mercado de planos de saúde. Ao analisarmos o gráfico de saldo de empregos formais em comparação com o total de beneficiários, por exemplo, é fácil notar que as duas linhas apresentam movimento muito similar ao longo da série histórica. 

 

Total de beneficiários de planos médico-hospitalares versus total de empregos formais (janeiro de 2015 a janeiro de 2017)

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*Ainda não há dados disponíveis, no Caged, sobre o saldo de empregos formais em janeiro de 2017

Fonte: ANS/Caged Formulação: IESS

Outubro 2016
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A importância da participação do setor de saúde suplementar na economia brasileira é tema da 32ª edição do Boletim “Conjuntura Saúde Suplementar”.  O destaque da edição faz uma análise das variáveis socioeconômicas relevantes ao desempenho do setor de saúde suplementar, consolidando as informações macroeconômicas brasileiras e indicando seus desdobramentos para o esse mercado. 

Em um momento em que a situação econômica do País não favorece crescimento e contratações, o setor de saúde suplementar foi responsável por aproximadamente 3,3 milhões de empregos diretos e indiretos, o que representa 7,6% do total da força de trabalho empregada no Brasil em 2016.  

Mesmo com o cenário econômico que o País está vivendo, além das ocupações criadas, o valor dos pagamentos em tributação dos planos de saúde foi de R$ 36,4 bilhões, no ano de 2015. Essa carga tributária e os empregos gerados representam uma contribuição relevante para a renda do governo brasileiro.

No mesmo ano, o setor apresentou R$ 118,7 bilhões em despesas assistenciais, devido à prestação de serviços aos beneficiários, e gerou R$ 140,3 bilhões em receitas de contraprestações. Esses valores são correspondentes à assistência médica hospitalar de 49,4 milhões de beneficiários de planos médico-hospitalares. Considerando todos esses números percebe-se a importância dos planos de saúde e suas contribuições na arrecadação total do setor. Isso denota a resiliência do setor de saúde suplementar frente aos demais setores durante a recessão econômica pela qual o País tem passado.

Outubro 2016
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Lançamos, hoje, a 32° edição do Boletim “Conjuntura Saúde Suplementar”, que faz uma análise das variáveis socioeconômicas relevantes ao desempenho do setor de saúde suplementar, consolidando as informações macroeconômicas brasileiras do 2° trimestre de 2016 e analisando seus desdobramentos para o esse mercado.

O destaque dessa edição é o estudo “O setor de saúde suplementar como agente gerador de empregos e de receita tributária”, que aponta a importância do setor como responsável por aproximadamente 3,3 milhões de empregos diretos e indiretos, ou 7,6% do total da força de trabalho empregada no Brasil em 2016. Dados que, certamente, iremos analisar aqui no Blog nos próximos dias. Não perca!