Sorry, you need to enable JavaScript to visit this website.

Janeiro 2021
Salvar aos favoritos Compartilhar

Você deve ter visto aqui que o setor de saúde suplementar registrou alta de beneficiários pelo quinto mês consecutivo e atingiu a marca de 47,3 milhões de pessoas, avançando 0,7% no período de 12 meses encerrado em novembro de 2020. Agora, a nossa Análise Especial traz dados relativos ao estado do Espírito Santo.

Em novembro de 2020, o Estado atingiu 1,1 milhão de beneficiários de planos médico-hospita-lares. O maior resultado desde setembro de 2015. Na comparação com o mês anterior, houve aumento de 8,2 mil beneficiários, o sexto crescimento mensal consecutivo.

Na análise por faixa etária, a unidade federativa também sentiu o impacto que a Covid-19 causou no número de beneficiários em todo o País. Os vínculos de 0 a 18 e 19 a 58 anos apresentaram redução de beneficiários durante os meses iniciais da pandemia (entre maio e junho de 2020). A partir do mês de julho, passou a registrar crescimento mensal consecutivo para essas duas faixas.

Curioso notar que houve aumento de 3,5% entre os beneficiários com 59 anos ou mais de idade no intervalo entre novembro de 2020 e o mesmo mês do ano anterior o que equivale a 5,3 mil vínculos. Esse movimento se deve a dois fatores: por um lado, há a maior preocupação dos idosos com a sua saúde, de outro, a migração dos beneficiários com 58 para 59 anos de idade, seguindo uma tendência histórica e nacional.

Mesmo com os impactos da pandemia, o mercado de trabalho local seguiu em desenvolvimento. Segundo o Caged, em novembro de 2020, o estado teve o melhor resultado do ano, com 32.203 admissões e 21.122 demissões, saldo de 11.081 novos postos de trabalho com carteira assinada – influenciado, principalmente, pelo comércio e indústria (que historicamente, costumam ofertar o benefício do plano de saúde para seus colaboradores).

Com isso, os planos coletivos empresariais registraram alta de 2,0%, com mais de 15 mil novos beneficiários. O número de vínculos com planos individuais/familiares também ganha destaque. O crescimento de 3,6% no período de 12 meses, foi resultado de mais de 4,4 mil novas vidas. 

Para quem perdeu, também falamos do setor de planos odontológicos aqui

Quer ver os dados completos com tabelas e gráficos? Acesse aqui a nova Análise Especial da Nota de Acompanhamento de Beneficiários. 

Setembro 2019
Salvar aos favoritos Compartilhar

O Estado do Espírito Santo é o único da região Sudeste do Brasil que tem registrado aumentos contínuos no total de beneficiários de planos médico-hospitalares. Apenas entre julho de 2019 e o mesmo mês do ano passado, foram firmados 15,8 mil novos vínculos de acordo com a última edição da NAB. No mesmo período, foram registrados 100,2 mil rompimentos de contratos com esse tipo de plano na região; 91,1 mil apenas em São Paulo. 

Para entender por que o mercado de saúde suplementar tem apresentado esse comportamento no Espírito Santo, analisamos as contratações por região do Estado, tipo de plano, faixa etária e, também, o comportamento do saldo de empregos formais por atividade econômica. Para possibilitar uma comparação mais precisa, já que nem todas as informações estão disponíveis para o mês de julho, utilizamos como base comparativa os dados de junho. 

A primeira coisa que fica clara é que, dos quatro Estados do Sudeste, apenas o Espírito Santo apresentou incremento no total de beneficiários entre junho de 2016 e junho de 2019. O avanço de 0,5% no período representa a entrada de 5,6 mil novos beneficiários. Um comportamento que pode parecer modesto, mas é expressivo se comparado às retrações de 1,4% (-71,5 mil vínculos) em Minas Gerais; 5,4% (-305,9 mil vínculos) no Rio de Janeiro; e, 3% (-526,5 mil vínculos) em São Paulo. 

O resultado positivo foi impulsionado, principalmente, pela contratação de planos por pessoas com 60 anos ou mais, que cresceu 11% entre junho de 2019 e o mesmo mês de 2016. Um total de 14,3 mil novos vínculos. A contratação de planos por pessoas com idade de 40 anos até 44 anos também foi expressiva. Foram registrados 13,9 mil novos vínculos nessa faixa etária, o que equivale a um aumento de 16,8%. Além disso, houve impulso de 8,9% no total de beneficiários de 35 anos a 39 anos, totalizando mais 10,2 mil contratações de planos médico-hospitalares. 

No mesmo período, o número de planos coletivos avançou 2,6% enquanto os planos individuais/familiares recuaram 12,9%. Os homens têm contratado mais do que as mulheres, sendo que o total de beneficiários masculinos cresceu 1,6% enquanto o de femininos recuou 0,5%. 

Outro dado importante é que a contratação de planos recuou 2,4% na capital, Vitória, mas teve incremento de 1,2% no interior e litoral do Estado. Fato que está diretamente relacionado à geração de postos de trabalho com carteira assinada, especialmente no ramo de atividade das Indústrias de Transformação. Segmento que responde por 23% do total de planos coletivos no País e, apenas esse ano, gerou mais de 3,1 mil empregos formais no Espírito Santo. 

Os números mostram, em nossa opinião, que a recuperação do mercado de saúde suplementar deve acontecer a partir do aquecimento gradual da economia nacional e da retomada da geração de empregos formais, especialmente nos setores da indústria de modo geral e, nos centros urbanos, dos segmentos de comércio e serviços. Um processo que ainda deve levar algum tempo para engrenar.