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Fevereiro 2021
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Nunca se falou tanto em Telessaúde como agora. E não é por menos. Trazer cada vez mais informações sobre o potencial da tecnologia na medicina é um assunto urgente, que ganha ainda mais relevância em meio à maior crise sanitária da nossa geração. Por meio da telemedicina é possível levar a saúde mais longe, aumentar a qualidade e a eficiência para salvar vidas. E temos auxiliado fortemente nessa busca por meio de diferentes iniciativas.

Mais pesquisas e dados sobre o setor surgem a cada dia. Um estudo da plataforma de busca e comparação de softwares Capterra mostrou que os pacientes brasileiros querem seguir utilizando essa modalidade de atendimento após o fim da pandemia.

Segundo a pesquisa, seis de cada dez pacientes sabem o que é telemedicina. Destes, mais da metade (55%) afirmam já terem utilizado consultas por meio desse recurso. Além disso, quase metade (46%) dos que já experimentaram a modalidade disseram que vão aumentar o uso após o fim da pandemia.

Entre os que experimentaram a modalidade, 54% dizem que optariam pela telemedicina se tivessem sintomas parecidos aos do coronavírus (como tosse, febre, dor de garganta e dificuldade para respirar). O medo da exposição a uma possível contaminação foi o motivo apontado por quatro de cada dez entrevistados para o uso da telemedicina.

Nesse sentido, metade dos entrevistados que já utilizaram recursos de Telessaúde afirmam ser muito mais provável selecionar um profissional que ofereça esse tipo de consulta em comparação com um que não o utilize.

O estudo ouviu 1004 pacientes de todo país entre os dias 11 e 15 de dezembro de 2020 e você pode conferir mais alguns dados na reportagem do Saúde Business

Evolução natural dos cuidados no processo da transformação digital da sociedade como um todo, a Telessaúde também foi tema de nosso recente webinar que você pode conferir abaixo. Além disso, publicamos o artigo “Telemedicina do presente para o Ecossistema de Saúde Conectada 5.0”, de Chao Lung Wen, professor líder do grupo de pesquisa USP em Telemedicina, Tecnologias Educacionais e eHealth no CNPq/MCTI e um dos maiores especialistas do País no tema. Acesse aqui.

Também fizemos um Texto para Discussão que mostra a experiência internacional com o uso do recurso em sete países além do Brasil (Albânia, Austrália, Bangladesh, China, Estados Unidos, México e Noruega). Acesse aqui.

Você também pode assistir ao nosso webinar sobre o tema abaixo.

 

Agosto 2020
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Nunca se falou tanto em Telessaúde como agora. E não é por menos. Abordar o potencial da tecnologia na medicina é um assunto urgente, que ganha ainda mais relevância em meio à maior crise sanitária da nossa geração. A telemedicina é uma forma eficaz de levar a saúde mais longe e, por isso, discutir e fomentar a criação de conhecimento e ferramentas é de grande importância para profissionais da área, para todo o setor e os pacientes para que se possa, cada vez mais, aumentar qualidade e eficiência para salvar vidas.

E temos auxiliado fortemente nessa busca. Recentemente, José Cechin, nosso superintendente executivo, participou do evento “A Era do Diálogo”, que pela primeira vez foi totalmente digital, por meio de transmissão aberta no site da Consumidor Moderno. A nova dinâmica garantiu segurança de todos os envolvidos e ampliou a audiência por meio de debates produtivos em diferentes painéis.

O painel “Saúde na Era da Telemedicina: novos planos e protocolos para garantir a segurança e a saúde dos consumidores” falou de como as consultas, terapias e informações por meios digitais representam uma alternativa segura para pacientes de todas as idades e perfis. Com mediação de Jacques Meir, Diretor Executivo do Grupo Padrão, também contou com a participação de Renato Velloso Dias Cardoso - CEO do Dr. Consulta e Ana Elisa Siqueira, CEO da GSC – Integradora de Saúde.

Cechin lembrou que, há algum tempo, nos dedicamos em verificar as utilizações da telemedicina no Brasil e em outros países. E os resultados mostram a ampliação do acesso à saúde para pessoas que estão longe das instituições e tecnologia mais modernas. “Ela [telemedicina] vem para levar a tecnologia à lugares afastados e os médicos decidem se querem se valer deste recurso de consulta à distância ou não. Mas para muitas pessoas isso é resolutivo”, comenta Cechin. Veja aqui mais detalhes sobre o TD 74 – “A Telemedicina traz benefícios ao sistema de saúde? Evidências internacionais das experiências e impactos”

A íntegra do evento pode ser assistida pelo YouTube. Seguiremos trazendo mais detalhes aqui sobre o painel.

Evolução natural dos cuidados no processo da transformação digital da sociedade como um todo, a Telessaúde também foi tema de nosso recente webinar que você pode conferir abaixo. Além disso, publicamos o artigo “Telemedicina do presente para o Ecossistema de Saúde Conectada 5.0”, de Chao Lung Wen, professor líder do grupo de pesquisa USP em Telemedicina, Tecnologias Educacionais e eHealth no CNPq/MCTI e um dos maiores especialistas do País no tema. Acesse aqui.

 

Dezembro 2019
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No dia 11 de dezembro, realizamos o seminário “Transformação Digital na Saúde”  e a cerimônia de entrega do IX Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar

Depois, publicamos os trabalhos vencedores e também a apresentação do Dr. Chao Lung Wen, professor líder do grupo de pesquisa de telemedicina da Universidade de São Paulo (USP), sobre telessaúde e os desafios para uma nova era de cuidados

Agora, antes de pararmos para o recesso de fim de ano, queremos aproveitar para publicar os vídeos do evento: 

Vídeo resumo com depoimento dos vencedores do IX Prêmio IESS

Abertura do seminário Transformação Digital na Saúde

Palestra – Telessaúde e telemedicina: desafios para uma nova era de cuidados

Debate – Uma visão integrada dos desafios da transformação digital na saúde

O Blog do IESS irá fazer uma pequena parada neste fim de ano. Voltamos a publicar nossas análises e conteúdos exclusivos a partir de 6 de janeiro de 2020.  

Boas festas e um próspero ano novo! 

 

Dezembro 2019
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Nos últimos tempos, temos falado cada vez mais em transformação digital na saúde – confira o seminário sobre o tema que realizamos no começo do mês. Aliás, não só nós como o mundo todo parece estar cada vez mais atento às novidades no setor.  

Não é por acaso. De acordo com a consultoria CB Insights – é preciso fazer um cadastro para acessar o conteúdo –, a indústria de healthcare (saúde) movimenta mais de US$ 5 trilhões por ano. Apenas as startups (empresas que estão começando no setor e tem como principal diferencial em relação aos concorrentes estabelecidos no mercado o uso de novas tecnologias) de telehealth (telessaúde) receberam investimentos de cerca de US$ 2,4 bilhões até o fim do 3° trimestre de 2019. 

Para ilustrar o potencial do setor, a CB Insights fez um levantamento com as 150 startups do setor que, segundo os critérios da consultoria, têm maior potencial de mercado e elencou questões interessantes, como o valor das empresas e investidores. Vale mencionar que entre outros fundos famosos, o Google é investidor direto de 29 dessas companhias. 

O que nos parece mais interessante para o mercado brasileiro, entretanto, é a lista dos focos de atuação mais comuns dessas empresas. Confira as 3 principais: 

• Inteligência artificial (AI) e machine learning 

O uso dessas tecnologias é o mais explorado atualmente. Destacam-se os resultados que estão sendo alcançados no segmento de medicina diagnóstica por empresas como a Paige

• Saúde da mulher 

O uso de novas tecnologias tem permitido diversos avanços, desde a democratização de serviços relacionados a fertilidade (uma demanda crescente por parte de mulheres que buscam ter filhos após os 40 anos, quando já têm uma carreira consolidada) até novas soluções para o gerenciamento da menopausa. 

“Clínicas virtuais” que auxiliam na busca por prestadores de serviços especializados em saúde da mulher em diversos momentos da vida, como a Maven, também têm se destacado. Em setembro de 2018, a empresa recebeu quase US$ 30 milhões de investidores renomados, como o Sequoia Capital. 

• Cuidados com idosos 

O envelhecimento populacional e os desafios que esse movimento representa são questões prementes no Brasil, por conta do fim do bônus demográfico pelo qual estamos passando. Mas também constituem um desafio para países que já passaram pela transição. 

Para envelhecer bem, novas tecnologias estão sendo aplicadas em diversas frentes, desde o monitoramento remoto de pacientes  por meio de wearables (como relógios), até novas soluções de home care. Desospitalização, aliás, deve se tornar um assunto cada vez mais frequente também por aqui. A CleanCare é uma das empresas que mais têm se destacado nessa frente, oferece uma plataforma para otimizar a gestão desses serviços. 

Maio 2019
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A telemedicina deve movimentar até US$ 8 bilhões no Brasil até 2024, segundo levantamento do Healthcare Information and Management Systems Society (HIMMS). Dado que, em nossa opinião, deveria ser suficiente por si só para estimular o setor a avançar na regulação do serviço e retomar o debate da resolução 2.227/2018 – que, como apontamos aqui acreditamos que não deveria ter sido suspensa.  

Claro, “não adianta chorar o leite derramado”. 

Sempre buscamos fomentar debates e apoiar o desenvolvimento de melhores práticas no setor por meio de estudos e disseminação de conhecimento. Então, ao invés de ficarmos lamentando ou esperando, resolvemos fazer nossa parte. 

Por isso, no próximo dia 5 de junho, iremos apresentar o estudo inédito “A Telemedicina traz benefícios ao sistema de saúde? Evidências internacionais das experiências e impactos” durante o Seminário Internacional de Saúde da População, realizado pelo Centro de Estudos em Planejamento e Gestão de Saúde da Fundação Getulio Vargas (FGV EAESP), em São Paulo. 

Se você não conseguir acompanhar o evento, não se preocupe, o estudo será disponibilizado aqui no mesmo dia. 

Não perca! 

Abril 2019
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No começo do ano trouxemos alguns dos avanços tecnológicos focados no setor de saúde que foram apresentados na Consumer Eletronics Show (CES), a maior feira de tecnologia do mundo – relembre

O crescimento do interesse pela área tem sido crescente também em outros eventos de tecnologia. O South by Southwest (SXSW), um dos maiores festivais do mundo focado em inovação, também virou seus holofotes para o setor ao entregar quatro dos 13 prêmios de inovação concedidos durante o festival para iniciativas focadas em saúde. 

Na categoria Inteligência Artificial e machine learning, o vencedor foi o iN: Cognitive Patient Care Assistant. O dispositivo monitora quartos de hospital e utiliza Inteligência Artificial para detectar e analisar os movimentos dos pacientes, sinais de estresse e a necessidade de intervenção das equipes clínicas. 

O My Special Aflac Duck™ foi o vencedor na categoria Robótica e Hardware. Trata-se de um pato robô com sensores espalhados pela plumagem para permitir a interação com crianças. Seu objetivo é ajudar no tratamento do câncer infantil. Infelizmente, o site do produto não está disponível para acesso fora dos Estados Unidos. 

A utilização de realidade virtual para o treinamento de médicos cirurgiões foi o projeto vencedor da categoria Realidade Virtual, Aumentada e Mista (VR, AR & MR, na sigla em inglês). O Fundamental Surgery (https://www.fundamentalsurgery.com/) espera reduzir o custo de educação dos médicos com o emprego de hardware e software para simular cirurgias completas, inclusive com os sons de um ambiente real. 

Por fim, a categoria Saúde, Medicina e Biotecnologia, a única que efetivamente é voltada para o setor, premiou o Butterfly iQ. Um aparelho de ultrassonografia portátil que exibe os resultados na tela de qualquer smartphone. O aparelho já foi, inclusive, aprovado pelo Food and Drug Administration (FDA) – equivalente da Anvisa nos Estados Unidos – e é comercializado por aproximadamente US$ 2 mil. 

Avanços que, sem dúvida, poderão ser aproveitados por aqui também. 

Abril 2019
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No início deste ano, falamos um pouco sobre como novas tecnologias estão transformando nosso dia a dia, não apenas na saúde, mas também na forma como “consumimos” notícias, música, etc. Especialmente com a crescente popularização de smart speakers (alto falante inteligente). Um cenário que abre inúmeras possibilidades também para o campo de monitoramento da saúde, programas de promoção e muitos outros, como já abordamos aqui no blog

Agora, duas gigantes do mercado de tecnologia estão avançando no mercado de testes clínicos: a Apple e a Alphabet (empresa “mãe” do Google e seus outros braços do grupo, como Calico e Verily), que estão buscando empregar sua capacidade de captação e análise de dados, inclusive por meio de wearables (tecnologias para usar no corpo, como smartwatches). Um movimento que pretendemos acompanhar de perto. Especialmente pelo potencial que o uso de novas tecnologias tem para reduzir o tempo médio consumido para cada teste e seu custo. O que poderia tornar todo o processo mais simples e acessível. 

O movimento pode beneficiar, no futuro, o trabalho da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) e possibilitar que outras empresas desenvolvam testes semelhantes para incorporação de tecnologias ou procedimentos terapêuticos no mercado privado. Vale lembrar que a saúde suplementar, diferentemente da pública, não conta com uma Conitec para analisar custo efetividade de novas tecnologias e sua incorporação no sistema, sendo obrigada a fazê-los quando listadas no Rol de Procedimentos Mínimos da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). No entanto, o setor também tem o benefício de incorporar por iniciativa própria tecnologias que possam proporcionar melhor custo efetividade e auxiliar na qualidade assistencial aos beneficiários.  

Para entender porque a Análise de Tecnologia na Saúde (ATS) é vital para sustentabilidade econômico-financeira da saúde suplementar, recomendamos rever as apresentações do nosso seminário “Incorporação de Tecnologias na Saúde Suplementar”. Principalmente a palestra de Reynaldo Rocha, da Planserv, exatamente sobre a incorporação de tecnologias não listadas no Rol da ANS. 

https://youtu.be/PIMOWot0CRM

Continuaremos acompanhando a movimentação do setor quanto ao tema.  

Fevereiro 2019
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Ao longo das últimas semanas, o setor de saúde (nós, inclusive) tem acompanhado a “novela” da resolução 2.227/2018, do Conselho Federal de Medicina (CFM), que normatiza o uso da telemedicina no País. Ontem, no mais recente capítulo dessa história, o CFM revogou a medida. Uma ação que levou em consideração as quase 1.500 propostas de mudança na resolução enviadas para a consulta pública aberta pela entidade e o descontentamento de boa parte dos Conselhos Regionais de Medicina (CRM). 

Entendemos que o volume de mudanças sugeridas é gigantesco e merece consideração. E claro, não é nada fácil “trocar o pneu com o carro em movimento”, então a decisão de suspender a normativa parece sensata, não é? Em nossa opinião, não. 

Como já apontamos aqui no Blog, a tecnologia tem avançado e continuará avançando. A telemedicina já é usada e a última resolução que trata do assunto é de 2002, 17 anos atrás, portanto. Acreditar que o recurso deixará de ser empregado e “o carro vai parar para trocarmos o pneu com segurança” nos parece um pouco ilógico. Pior, significa postergar ações que poderiam beneficiar milhares (provavelmente, milhões) de brasileiros (beneficiários de planos ou não). Na prática, ao invés de “parar o carro”, vamos “ignorar o pneu furado e continuar rodando”. 

A decisão nos parece ainda mais estranha quando consideramos que uma das principais críticas é a insegurança das informações médicas. Assunto que não depende dessa resolução, já que a nova Lei Geral de Proteção de Dados determina, também para o setor de saúde, padrões bastante rígidos que devem assegurar a privacidade e segurança dessas informações – outro assunto importantíssimo que estamos acompanhando e ainda vamos abordar aqui no Blog. 

Bom, a decisão foi tomada. Esperamos que, ao menos, o setor “aproveite a oportunidade” para debater o assunto mais a fundo e propor uma normatização prática e eficaz. Afinal, a tecnologia não para de avançar e nós também não podemos ficar parados observando o tempo passar. 

Fevereiro 2019
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Mesmo quem não é do setor tem sido impactado pelo assunto nas últimas semanas. As novas regras para uso da telemedicina definidas na resolução 2.227/2018, do Conselho Federal de Medicina (CFM), deverão entrar em vigor no mês de maio, mas já levantaram intensos debates entre especialistas.  

Isso porque, ao mesmo tempo em que a resolução foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), o CFM reabriu o debate público por mais 60 dias sobre as normas que determinam as regras para consultas online, telecirurgias e telediagnóstico, entre outras formas de atendimento à distância. Nós já falamos do tema aqui, mostrando como a Telemedicina pode auxiliar no contato entre médicos e pacientes. 

Entre os debates sobre o tema, um bom ponto foi apresentado por Sandra Franco, consultora jurídica e presidente da Academia Brasileira de Direito Médico e da Saúde. A especialista aponta o mesmo benefício que apresentamos, já que a norma permite que médicos atendam pacientes em áreas de difícil acesso, por exemplo, usando um computador ou smartphone. 

Doutoranda em Telemedicina, Sandra afirma que é o avanço da tecnologia no setor de saúde é inevitável. “Não podemos ser contrários ao uso da tecnologia responsável na saúde, em especial em um país com a nossa realidade. Esse não é o momento de se insurgir em críticas e tentar evitar o inevitável: o avanço da Tecnologia na Medicina. Em outros países, a Telemedicina já é uma realidade há muito tempo. Assim, devemos canalizar as energias para buscar as ferramentas necessárias para instrumentalizar a resolução da maneira mais ética, juridicamente segura e favorável aos pacientes e profissionais da saúde”, ressalta. 

A especialista vai além e lembra dos pontos positivos trazidos pelo modelo em outros países. “A Telemedicina (em um conceito amplo) existe há muito tempo em hospitais e planos de saúde de outros países do mundo como, por exemplo, EUA e Inglaterra. Estudos locais apontam que para resultados positivos e diminuição de custos. O uso da Telemedicina de forma adequada e regulamentada será favorável para os médicos e para a sociedade”, conclui. 

Veja a matéria publicada no Diário de Petrópolis. 

Fevereiro 2019
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Inteligência artificial está se tornando, cada vez mais, algo do dia a dia. Especialmente na medicina diagnóstica. Já comentamos, aqui no Blog, projeto colocado em prática pelo Hospital Sírio-Libanês para mapear o risco de câncer de pulmão por meio de varredura em laudos de tomografias de tórax.   

Agora, as novas tecnologias estão dando um passo além e prometendo fazer diagnósticos em tempo recorde e sem a necessidade de médicos, ao menos no primeiro contato com o paciente. Na China, a clínica Ping An Good Doctor realiza diagnósticos em até 1 minuto sem a presença de um único funcionário, apenas contando com inteligência artificial e a consulta a um banco de dados com mais de 2 mil doenças comuns. Claro, todo diagnóstico é posteriormente revisado por médicos que, caso necessário, entram em contato com o paciente para dar recomendações complementares. Após a consulta, o sistema já disponibiliza os remédios adequados para o tratamento. 

Pode parecer coisa de filme, mas o modelo parece estar dando certo e já atende mais de 50 milhões de pessoas por mês. A BBC Brasil publicou, recentemente, reportagem que detalha essa e outras novas tecnologias empregadas para auxiliar no diagnóstico. Outro exemplo é um aparelho de ultrassom que pode ser acoplado ao celular, tornando seu uso rápido e prático.  

Esses avanços ainda têm uma importante função: ajudar a combater a escalada de custos na saúde e combater desperdícios. Afinal, entre 25% e 40% dos exames laboratoriais não são necessários e, além do custo financeiro, podem acarretar riscos para a saúde dos pacientes, como revela o TD 62 – Evidências de práticas fraudulentas em sistemas de saúde internacionais e no Brasil.  

Para entender melhor o assunto e o peso dos gastos com exames complementares, recomendamos rever a apresentação que nosso superintendente executivo, Luiz Augusto Carneiro, fez no Seminário SINDHOSP e Grupo Fleury.