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Agosto 2017
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Já apresentamos, aqui no Blog, diversas alternativas para garantir a sustentabilidade da saúde suplementar. Com isso em mente, na última semana, publicamos o TD 65 - "Seguro de Saúde Baseado em Valor: conceitos e evidências no sistema de saúde norteamericano", que apresenta o Seguro de Saúde Baseado em Valor (SSBV) e os resultados que este tipo de produto está obtendo no sistema de saúde dos Estados Unidos.

Assim como os planos de saúde com conta poupança e franquia anual, o SSBV funciona no modelo de coparticipação, em que o beneficiário paga por um percentual do custo gerado por um procedimento para o seu tratamento em saúde. O diferencial do SSBV, contudo, é empregar medicina baseada em evidências para determinar quais procedimentos têm coparticipação e quais não. Além disso, ao  incentivar que o paciente realize exames e consultas preventivas com mais frequência, tende a diminuir significativamente as visitas aos serviços de emergência e as hospitalizações. 

Essas características podem fazer com que os gastos com consultas e exames preventivos cresçam no primeiro momento, mas os gastos com internações e procedimentos cirúrgicos emergenciais, de custo mais elevado, tendem a diminuir.

O TD 65 ainda destaca que para o SSBV funcionar é necessário um sistema de dados sofisticado, capaz de assegurar a segurança dos dados dos pacientes e determinar com precisão o valor dos serviços prestados.

“Importar” esse produto para o mercado de saúde brasileiro exigiria mudanças e envolveria custos que podem fazê-lo parecer menos atrativo no curto prazo, mas uma rápida olhada para o crescimento dos custos de saúde no Brasil, que giram próximo dos 20% ao ano, mostra que não podemos continuar como estamos.