#EP18T3 – Quais são os direitos e deveres do beneficiário do plano de saúde? E das operadoras?

Estado superou o Rio de Janeiro e agora é o segundo maior do País, com 5,6 milhões de vínculos, aponta análise do IESS
Minas Gerais se sobressaiu em volume de novas adesões de planos médico-hospitalares nos 12 meses encerrados em setembro deste ano e acumula 5,6 milhões de beneficiários, número recorde desde o início da série histórica da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) em 2000. O estado registra, ainda, alta de 4,3% de vínculos, indicador acima da média nacional (3,5%), revela a Análise Especial da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) nº 75, desenvolvida pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).
O estado tem se destacado quando se trata de novos contratos, comportamento registrado especialmente após os meses iniciais da pandemia da Covid-19. Entre junho de 2020 e setembro deste, ano houve aumento de 624 mil beneficiários. Essa aceleração fez com que Minas ultrapassasse o Rio de Janeiro em número de vínculos, se fixando como o segundo maior estado em número de pessoas com plano de saúde médico-hospitalar – atrás apenas de São Paulo com 18,1 milhões.
Vale lembrar que, entre setembro de 2016 e março de 2020, o estado se manteve estável em relação a número de beneficiários, média de 5 milhões de vínculos. Na comparação anual, entre setembro de 2021 e deste ano, no entanto, houve aumento de 232,7 mil contratos com registro de alta durante dez meses consecutivos.
De acordo com dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em setembro de 2022 havia registro de 21,7 milhões de habitantes em Minas Gerais. Desta forma, cerca de 1 a cada 4 moradores (26%) possuíam um plano de assistência médico-hospitalar.
José Cechin, superintendente executivo do IESS, observa que os planos coletivos empresariais puxaram o bom desempenho registrado em Minas Gerais. “Apenas nos 12 meses encerrados em setembro passado, foram 219 mil adesões nesta modalidade, reflexo do emprego formal no estado, que registrou 230,8 mil novas oportunidades, alta de 5,4%, acima, inclusive, do registro de adesões a planos (4,3%)”, afirma
Em setembro de 2002, o número de pessoas inseridas em planos médico-hospitalares no Brasil atingiu a marca de 50,2 milhões no País (crescimento de 3,5% em 12 meses), sendo que, do total, 30,4 milhões pertencem a região Sudeste.
Clique aqui para ver a Análise Especial da NAB 75 na íntegra.
Sobre o IESS
O Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) é uma entidade sem fins lucrativos com o objetivo de promover e realizar estudos sobre saúde suplementar baseados em aspectos conceituais e técnicos que colaboram para a implementação de políticas e para a introdução de melhores práticas. O Instituto busca preparar o Brasil para enfrentar os desafios do financiamento à saúde, como também para aproveitar as imensas oportunidades e avanços no setor em benefício de todos que colaboram com a promoção da saúde e de todos os cidadãos. O IESS é uma referência nacional em estudos de saúde suplementar pela excelência técnica e independência, pela produção de estatísticas, propostas de políticas e a promoção de debates que levem à sustentabilidade da saúde suplementar.
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A Escola de Negócios e Seguros (ENS), em parceria com o Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) elaborou cursos de curta duração para difundir e esclarecer as bases que fundamentama operação do setor de saúde suplementar.
Objetivo: Introduzir o conceito de ESG e discorrer de que forma as operadoras de saúde e sua rede de atenção à saúde atendem ou deveriam atender esses conceito
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As oportunidades de empregos formais na cadeia produtiva da saúde continuam aquecidas no País e seguem acumulando consecutivos registros de alta. Nos últimos três meses encerrados em setembro deste ano, o número de pessoas empregadas no setor atingiu a marca de 4,77 milhões – crescimento de 1% em relação junho quando havia 4,73 milhões. As informações são do Relatório do Emprego na Cadeia Produtiva da Saúde nº 61, publicação do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).
O estudo considera os setores público, privado e empregos diretos e indiretos sendo que, do total de vínculos na cadeia, 3,78 milhões (79,2%) pertencem ao setor privado com carteira assinada – proporção que aumentou 1,2 pontos percentuais em relação a novembro do ano passado. Na mesma comparação trimestral, o mercado de trabalho da economia teve registro de alta 1,9%.
Vale destacar que no Sudeste estão concentrados mais da metade dos empregos do setor com 2,36 milhões de vínculos. As regiões com maiores crescimentos de vínculos, no entanto, levando-se em conta a variação percentual do trimestre, foram Nordeste (2,2%), seguida pelo Sudeste (0,8%), Sul e Centro-Oeste (0,7%) e Norte (0,3%).
“Tivemos, novamente, um comportamento de alta (1%) em relação às novas oportunidades de emprego na cadeia da saúde no País, com indicador mais favorável ao registrado no trimestre anterior (0,8%). Reflexo do volume gerado na economia, que até aqui, também segue com a mesma tendência de alta”, afirma o superintendente executivo do IESS, José Cechin.
Já o saldo mensal de oportunidades, registrado em setembro deste ano, foi de 21,2 mil empregos no setor. Em junho, o montante havia sido de 9 mil. No acumulado do ano, considerando os subsetores, o que mais gerou empregos formais na cadeia foi o de prestadores (88,9 mil), seguido por fornecedores (39,4 mil) e operadoras (4,9 mil). No total, o saldo do setor privado (133,3 mil) representa 6,2% do volume gerado pela economia (2,1 milhões).
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