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Maio 2020
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O tabagismo é considerado uma doença crônica, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). Mais: é a principal causa de morte evitável no mundo e os números que envolvem o hábito continuam alarmantes no Brasil e fora dele. Dados do Inca mostram que, somente no Brasil, é responsável pela morte de 428 pessoas por dia, cerca de 12,6% de todos os óbitos anuais.

No mundo, 7 milhões de pessoas morrem a cada ano em decorrência do uso de tabaco, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Destes, pouco mais de 6 milhões são fumantes ativos e 900 mil, passivos (afetados indiretamente por estar no mesmo ambiente que fumantes). Segundo a entidade, o consumo da substância é uma das piores epidemias já enfrentadas pela humanidade.

Para promover um alerta sobre os malefícios do fumo e dos efeitos do tabagismo passivo, o 31 de maio foi escolhido como o Dia Mundial Sem Tabaco. A data foi instituída em 1987 pela OMS e continua sendo um importante momento para refletir sobre esse hábito.

Trazendo para o momento atual, além de ser um fator de risco para diversos tipos de câncer, doenças cardiovasculares, respiratórias e outras enfermidades, o tabagismo ainda tem sido uma preocupação neste cenário de pandemia. A Covid-19, doença causada pelo novo Coronavírus, ataca o sistema respiratório e os profissionais da saúde têm demonstrado preocupação, já que estudos sugerem aumento dos riscos para pacientes fumantes em função do comprometimento da capacidade pulmonar e do funcionamento dos pulmões.

Além disso, a quarentena imposta para diminuir a curva de contágio pelo vírus tem feito com que muitas pessoas repensem alguns hábitos e o modo como cuidam de sua saúde. Além dos fatores psicológicos – tão falado no momento de pandemia – há outros que influenciam a saúde, como a dependência do cigarro.

Vale lembrar que não há um nível seguro de exposição ao tabaco. A única forma eficaz de diminuir seus riscos é abandonar completamento o hábito. E este pode ser um importante momento para dar esse passo. O isolamento social gerado pela pandemia e a necessidade de pensar e agir de forma a proteger a própria saúde e daqueles com que se convive pode ser um estímulo.

Quer mais? O estudo “Promoção da Saúde nas Empresas”, produzido para nós pelos especialistas Alberto Ogata e Michael P. O’Donell, indica uma ferramenta para mensurar os riscos de hábitos que prejudicam a saúde (incluindo o tabagismo). 

Outro ponto importante que tratamos aqui diz respeito aos gastos em saúde. Segundo o levantamento da Fiocruz, o tratamento de cada paciente com câncer de pulmão custa, em média, R$400 mil. Já a OMS aponta que, em todo o mundo, o tabagismo gera US$ 1 trilhão a cada ano em função da diminuição da produtividade, adoecimento e mortes prematuras. Também falamos mais sobre os hábitos de consumo de tabaco no Brasil no TD 73 - Análise da Pesquisa Nacional de Saúde.

Repense seus hábitos. Proteja sua saúde.

Janeiro 2018
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Como divulgamos aqui, o amplo estudo realizado pelo Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), publicado nesta semana, reúne informações sobre as diferentes características e hábitos do brasileiro que possui plano de saúde, como consumo de alimentos e bebidas alcoólicas, prática de atividades físicas, obesidade e excesso de peso, exames e diagnósticos médicos, entre outros.

Uma das boas notícias do Vigitel Brasil 2016 – Saúde Suplementar é a variação negativa da taxa de fumantes entre os beneficiários adultos de planos de saúde desde 2008 – ano em que foi realizado o primeiro levantamento – quando comparado com a edição mais recente: a proporção caiu de 12,4% para 7,3%.

A boa notícia vai ao encontro das expectativas dos órgãos mundiais de saúde com o aumento de ações e políticas para o controle do tabagismo em todo o mundo, como proibições de publicidade, implementação de áreas específicas para fumantes e outras medidas.

Segundo relatório recente da Organização Mundial de Saúde (OMS), o tabagismo é responsável pela morte de uma em cada 10 pessoas no mundo. O órgão calcula que aproximadamente 100 milhões de mortes foram causadas pelo tabaco no século XX, representando também o maior fator de risco para o desenvolvimento de outras complicações, como tumores malignos (um terço de todos os casos), doenças pulmonares, cardiovasculares, cerebrais entre outras.

Os novos dados devem ser comemorados, mas sem perder de vista que ainda há muito o que ser feito no combate ao hábito de fumar. A melhora dos números serve exatamente de motivação para se ampliar e intensificar ações em prol da qualidade dos hábitos de vida em todo o país. 

Continuaremos apresentando os dados do Vigitel Brasil 2016 – Saúde Suplementar. Não perca.

Fevereiro 2017
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A proporção de fumantes entre beneficiários de planos de saúde é menor do que na população brasileira em geral, de acordo com dados do Vigitel de 2015. Segundo a pesquisa, em 2015, 7,2% dos beneficiários de planos de saúde eram fumantes, o que representa uma redução média de 0,7 ponto porcentual (p.p.) ao ano desde 2008, quando a pesquisa foi feita pela primeira vez com esse público e 12,4% dos beneficiários eram fumantes. Já entre a população brasileira em geral, para o ano de 2015, essa taxa é de 10,4%. Se compararmos com 2008, quando 14,8% dos brasileiros era fumante, houve uma redução média de 0,65 p.p., ligeiramente inferior a registrada entre os beneficiários de planos de saúde.

A redução de fumantes é resultado, sobretudo, de programas de promoção da saúde. O que indica a importância desse tipo de abordagem para combater problemas de saúde na população, como costumamos apontar.

Alguns dias atrás, falamos aqui no blog dos efeitos do tabaco nos gastos em saúde decorrentes deste vício.  Assim como, a influência do tabagismo na qualidade de vida, no setor da saúde e da importância que é o desenvolvimento de programas de promoção da saúde voltados ao combate do tabaco, já que as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são um dos maiores problemas de saúde da atualidade e o tabagismo é um dos principais fatores de risco que responde pela grande maioria das mortes por DCNT.