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Pôster | Doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) e índice de massa corporal (IMC) entre beneficiários e não beneficiários de planos de saúde no Brasil

Nome admin Sobrenome .
Submitted by admin on qui, 18/03/2021 - 16:36

Pôster sobre doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) e índice de massa corporal (IMC) entre beneficiários e não beneficiários de planos de saúde no Brasil, com base no TD 73 – Análise da Pesquisa Nacional de Saúde, apresentado no Congresso Internacional de Qualidade em Serviços e Sistemas de Saúde (Qualihosp) em 20 de marços de 2019.

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DCNT e IMC entre beneficiários e não beneficiários de planos de saúde no Brasil | Bruno Minami e Elene Nardi

Março 2019

Pôster sobre doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) e índice de massa corporal (IMC) entre beneficiários e não beneficiários de planos de saúde no Brasil, com base no TD 73 – Análise da Pesquisa Nacional de Saúde, apresentado no Congresso Internacional de Qualidade em Serviços e Sistemas de Saúde (Qualihosp) em 20 de marços de 2019.

Setembro 2018
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Ao mesmo tempo em que se avançam os tratamentos para doenças desafiadoras em todo o mundo, como o câncer, e se aumenta a longevidade da população em âmbito global, aumenta-se também os problemas em decorrência de hábitos ruins de saúde. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que epidemia de sobrepeso e obesidade já afeta 39% da população adulta e 18% das crianças e adolescentes entre 5 e 18 anos.

Ainda segundo a OMS, a obesidade e o sobrepeso estão associados ao aumento do risco de 14 tipos de câncer, como o câncer de mama (pós-menopausa), cólon, reto, útero, vesícula biliar, rim, fígado, mieloma múltiplo, esôfago, ovário, pâncreas, próstata, estômago e tireoide.

Exatamente pela preocupação com relação ao tema que o trabalho “A crescente carga de câncer atribuível ao alto índice de massa corporal no Brasil” publicado na 22º edição do Boletim Científico buscou verificar se a redução do IMC elevado poderia reduzir a incidência de câncer no País, além de apresentar projeções da incidência de cânceres potencialmente evitáveis devido ao alto IMC para o ano de 2025. As estimativas de incidência de câncer tiveram como base os dados do GLOBOCAN - da OMS – e do Instituto Nacional do Câncer (Inca).

A pesquisa mostrou que aproximadamente 15 mil casos de câncer por ano no Brasil (ou 3,8% do total) poderiam ser evitados com a redução do excesso de peso e da obesidade. Para 2025, a publicação projeta mais de 29 mil novos casos (ou 4,6% do total de novos casos) atribuíveis ao IMC elevado. Descobriu-se que 15.465 (3,8%) de todos os novos casos de câncer diagnosticados no Brasil em 2012 foram atribuíveis ao IMC elevado, com uma carga maior em mulheres, com 5,2%, do que em homens, com 2,6%. 

Já os tipos de câncer mais comuns atribuíveis ao sobrepeso foram mama, colo de útero e cólon para mulheres e cólon, próstata e fígado entre os homens. As maiores frações atribuíveis populacionais (PAFs) para todos os cânceres estão mais concentradas nos Estados mais ricos do país, como da região Sul, que apresentou 1,5% entre os homens e 3,4% para as mulheres e no Sudeste, com 1,5% entre eles e 3,3% para elas. Estimou-se, ainda, que os casos de câncer atribuíveis ao alto índice de massa corporal irão chegar aos 29.490 em 2025, o que representará 4,6% de todos os cânceres no país. A estimativa ainda aponta maior incidência entre mulheres, com 18.837 do total, ou 6,2%, do que nos homens, com 3,2%, atingindo os 10.653.

Má alimentação, pouca atividade física e sedentarismo são fatores determinantes para excesso de peso e obesidade, em conjunto com outros hábitos de vida e consumo. Portanto, é cada vez mais clara a necessidade de políticas e ações voltadas para maior conscientização da população sobre as consequências do estilo de vida. Logo, o trabalho fornece informações cruciais para a criação de ferramentas para apoiar a criação de programas e políticas para prevenção do câncer no Brasil.

Não deixe de conferir a 22º edição do Boletim Científico na íntegra.

Fevereiro 2017
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Mais da metade dos beneficiários de planos de saúde tem excesso de peso. De acordo com dados do Vigitel Saúde Suplementar de 2015, os mais atuais disponíveis, 52,3% dos beneficiários de planos de saúde têm Índice de Massa Corporal (IMC) maior ou igual a 25kg/m². Em comparação com 2008, quando a pesquisa foi realizada pela primeira vez com esse foco e 46,5% dos beneficiários encontravam-se nessa situação, houve aumento de 3,8 pontos porcentuais (p.p.).

Ainda de acordo com a pesquisa, no mesmo período, também subiu o total de beneficiários considerados obesos (aqueles com IMC maior ou igual a 30kg/m²), de 12,5% para 17%. Sendo que o porcentual é ligeiramente maior entre os homens (18%) e menor entre as mulheres (16,2%).

Os números reforçam o sinal de alerta que acendemos ano passado, aqui no Blog, quando publicamos o estudo especial “Evolução da obesidade no Brasil”, e indicam que o setor precisa repensar os programas de promoção da saúde com foco em hábitos mais saudáveis. Afinal, a obesidade, considerada uma epidemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS), está relacionada a problemas como hipertensão, intolerância à glicose, elevados níveis de lipídios (colesterol, hipertrigliceridemia isolada, tricliceris etc.), doenças cardiovasculares (como o acidente vascular cerebral), diabetes, osteoartrite e alguns tipos de câncer (endometrial, de mama e cólon).  

Uma doença que exige atenção cada vez maior e seu tratamento deve passar por uma reeducação além de poder envolver a utilização de drogas moderadoras de apetite, por exemplo, antes de chegar a realização da cirurgia bariátrica. Um recurso efetivo para combater a doença, mas como última opção, não como primeira. Que é o vem acontecendo no Brasil. Principalmente porque, como mostra o TD 59 “Impactos da cirurgia bariátrica”, também já apontamos aqui, há uma série de riscos envolvidos nesta operação.