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Abril 2017
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A hipertensão é uma doença crônica caracterizada pela pressão arterial igual ou superior a 14 por 9. Um dos principais fatores de risco para Acidente Vascular Cerebral (AVC), enfarte agudo do miocárdio, aneurisma arterial (por exemplo, aneurisma da aorta) e outras doenças cardiovasculares, a hipertensão arterial atinge 1 em cada 4 brasileiros, de acordo com o Vigitel 2016. Considerando que as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte em todo o mundo já há muitas décadas, é possível ter uma ideia da importância desta questão.

Além disso, de acordo com o American Heart Association, é a doença crônica que mais motiva consultas no sistema de saúde, o que determina um importante impacto econômico também para esse sistema. O problema, vale destacar, é que as consultas se concentram depois de o paciente já apresentar o problema, e não antes, quando seria possível preveni-la. 

É por isso que hoje, no Dia Nacional de Combate à Hipertensão, gostaríamos de lembrar, mais uma vez, a importância de Programas de Promoção da Saúde no combate a essas doenças. Um bom incentivo para estimular que empresas desenvolvam esses programas e se importem mais com a qualidade de vida dos seus colaboradores pode ser, como já apontamos aqui no Blog, lembrar que empresas com investimentos em políticas de bem-estar e de promoção de saúde apresentaram crescimento cerca de 5% superior quando comparadas a outras. Para ajudar nesse processo, listamos soluções e propostas para tornar essas práticas rotina em organizações de todos os portes. Confira

Setembro 2016
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A doença cardiovascular (DCV) é a principal causa de morte em todo o mundo já há muitas décadas. Contudo, desde 1990, o número de mortes por DCV aumentou 66% em países com renda per capita média ou baixa, enquanto permaneceu relativamente estável em países com elevada renda per capita.

O estudo Quality Improvement for Cardiovascular Disease Care in Low- and Middle-Income Countries: A Systematic Review (apresentado na última edição do Boletim Científico com o título Melhoria da qualidade dos Cuidados em Doenças Cardiovasculares em Países de Renda Baixa e Renda Média: uma Revisão Sistemática) buscou entender porque essa diferença e o que é possível fazer para sanar o problema.

Os resultados mostraram que as melhorias no tratamento de hipertensão, diabetes, colesterol alto, doença da artéria coronária, derrame, doença reumática do coração e insuficiência cardíaca congestiva, em países de baixa e média renda, se restringem a fases iniciais da doença. Entretanto, na fase aguda ou crônica da doença, de acordo com o estudo, grande parte dos pacientes são tratados de forma incompleta, com medicamentos padrão para prevenção.

Para mudar esse cenário, a pesquisa recomenda a adoção de sete medidas, algumas já presentes no Brasil, outras que poderiam ser implementadas: 

  • Cobertura nacional de saúde;
  • Adoção de medicamentos essenciais; 
  • Controle de preço de medicamentos;
  • Adoção de protocolos clínicos;
  • Implementação de padrões de melhoria de qualidade;
  • Utilização de análise comparativa (benchmarking); e,
  • Utilização de tecnologias móveis de comunicação