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Agosto 2021
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Os efeitos da pandemia do coronavírus tiveram reflexo na Variação dos Custos Médico-Hospitalares (VCMH) no ano de 2020. O índice, apurado pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), foi negativo em 1,9%, indicando queda em valores pagos pelas operadoras de planos de saúde individuais, quando comparados aos 12 meses anteriores. Em 2019, o índice havia registrado alta de 14,5%. O VCHM/IESS considera preços unitários por produtos e serviços pagos pelas operadoras de planos de saúde e, também, o volume de utilização desses itens pelos beneficiários em atendimentos médico-hospitalares.

A queda de 1,9% de 2020 se mostra menor do que a redução de 8,19% concedida pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) às mensalidades dos planos individuais para aplicação no período de maio de 2021 a abril de 2022, retroativamente ao período de 2020, conforme regra do órgão regulador. Historicamente, o VCMH/IESS é um indicador de referência usado pelo mercado de saúde suplementar para parametrizar expectativas de ajuste das mensalidades de planos de saúde individuais.

Em termos comparativos, a inflação de preços medida pelo IPCA/IBGE de 2019 para 2020 foi de 4,5%. O principal fator responsável pelo indicador negativo da saúde foi o adiamento de diversos procedimentos médicos por receio dos pacientes em se contaminarem com Covid-19 nos ambientes hospitalares, sobretudo em cirurgias eletivas e consultas.

A estrutura dos custos do VCMH/IESS é a seguinte: Internações (62%), Terapias (14%), Exames Complementares (10%), Consultas (7%), e Outros Serviços Ambulatoriais – OSA (7%). Vale reforçar que o indicador VCMH é uma medida da variação do custo médico-hospitalar per capita apurada pelo IESS e incorrido pelas operadoras de planos e seguros de saúde com a assistência a seus beneficiários. A variação do custo médico-hospitalar é calculada considerando-se o custo médio por exposto em um período de 12 meses em relação às despesas médias dos 12 meses imediatamente anteriores. 

Impactaram para a queda as consultas (-27,9%), os exames (-17,0%) e outros serviços ambulatoriais (-0,3%). Terapias registraram crescimento de 7,6% e, internações, de 0,8%.  Acesse o relatório completo aqui.

Agosto 2016
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Acabamos de publicar a nova edição do boletim Saúde Suplementar em Números, que apresenta os principais números do setor de saúde suplementar referentes ao 1° semestre deste ano e serviu de base para a principal reportagem de hoje da coluna Mercado Aberto, da jornalista Maria Cristina Frias, no jornal Folha de S.Paulo.

Nessa edição, o destaque do boletim foi a queda de operadoras de planos médicos hospitalares com beneficiários. Hoje, há apenas 800 delas atuando no País. Uma retração de 6,4% na comparação entre junho de 2016 e o mesmo mês do ano passado.

Nos últimos cinco anos, de 2011 a 2016, deixaram de estar ativas e com beneficiários 237 operadoras desse tipo, uma queda de 22,9%.

Nos próximos dias vamos explorar os números com mais detalhes e apresentar, também, uma análise sobre a necessidade de consolidação no mercado de operadoras de planos de saúde, ainda muito heterogêneo e com grande pulverização. Não perca.