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Março 2021
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Cada vez mais o setor de saúde tem se movimentado no que diz respeito à Telessaúde. Além de entender que a solução está na vanguarda da Medicina, tornou-se cada vez mais importante a ampliação dessas práticas para manter a segurança dos pacientes ao mesmo tempo em que se mantêm o acompanhamento assistencial.

Por saber dessa necessidade, a Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) lançou a campanha “Telessaúde: Mais Saúde para o Brasil”, iniciativa que conta com uma série de ações de, incluindo uma página própria. O projeto visa ampliar a discussão sobre a importância da telessaúde e garantir que essa modalidade tenha uma regulamentação definitiva, diminuindo a desigualdade no acesso à saúde.

Como já apontamos em outros momentos, também nos dedicamos em verificar as utilizações da telemedicina no Brasil e em outros países. E os resultados mostram a ampliação do acesso à saúde para pessoas que estão longe das instituições e tecnologia mais modernas. A telemedicina vem para levar a tecnologia à lugares afastados e os médicos decidem se querem se valer deste recurso de consulta à distância ou não. Mas para muitas pessoas isso é resolutivo.

Autorizada a partir de abril do ano passado como uma alternativa para garantir atendimento de saúde durante a pandemia, reduzindo o risco de contaminação, a modalidade permite que médicos, psicólogos, fisioterapeutas e outros profissionais de saúde realizem atendimento de pacientes a distância. No entanto, só está autorizada no Brasil enquanto durar o estado de emergência em função da pandemia do novo Coronavírus.

Como falamos aqui, no último ano, mais de 1,6 milhão de teleconsultas foram realizadas pelas 15 operadoras associadas à FenaSaúde. Em 90% delas, o paciente teve seu caso resolvido pelo atendimento virtual, evitando que muitas pessoas saíssem de suas casas à procura de cuidados médicos, lotando ainda mais as instituições de saúde.

O que falta, portanto é a regulamentação definitiva para a modalidade para garantir ainda mais acesso à população brasileira, o que levou inclusive à criação de uma Frente Parlamentar Mista no Congresso Nacional. 

Abordar o potencial da tecnologia na medicina é um assunto urgente, que ganha ainda mais relevância em meio à maior crise sanitária da nossa geração. O recurso é de grande importância para ofertar atendimento assistencial aos brasileiros, especialmente considerando as proporções continentais do País e as diferenças estruturais entre suas diversas regiões

O recurso também foi tema de webinar IESS que você pode conferir abaixo. Além disso, publicamos o artigo “Telemedicina do presente para o Ecossistema de Saúde Conectada 5.0”, de Chao Lung Wen, professor líder do grupo de pesquisa USP em Telemedicina, Tecnologias Educacionais e eHealth no CNPq/MCTI e um dos maiores especialistas do País no tema. Acesse aqui

Também fizemos um Texto para Discussão que mostra a experiência internacional com o uso do recurso em sete países além do Brasil (Albânia, Austrália, Bangladesh, China, Estados Unidos, México e Noruega). Veja agora.

 

 

A Telemedicina traz benefícios ao sistema de saúde?

Nome admin Sobrenome .
Submitted by admin on qui, 18/03/2021 - 16:28

José Cechin, superintendente executivo do IESS, apresentou os resultados do TD 74 – “A Telemedicina traz benefícios ao sistema de saúde? Evidências internacionais das experiências e impactos”, durante o Seminário Internacional de Saúde da População, organizado pelo Centro de Estudos em Planejamento e Gestão de Saúde da Fundação Getulio Vargas (FGV), em São Paulo, em 5 de junho de 2019.

Março 2021
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Nunca se falou tanto em Telessaúde como no último ano. Até mesmo quem nunca tinha ouvido falar do termo foi impactado de algum modo. E não é por menos. Trazer cada vez mais informações sobre o potencial da tecnologia na medicina é um assunto urgente, que ganha ainda mais relevância em meio à maior crise sanitária da nossa geração.

Sabemos que é por meio da telemedicina que é possível levar a saúde mais longe, aumentar a qualidade e a eficiência para salvar vidas – ainda mais em tempos de pandemia. E temos auxiliado fortemente nessa busca por meio de diferentes iniciativas. Se considerarmos o potencial deste recurso para levar atendimento assistencial de qualidade para brasileiros em regiões afastadas, como áreas rurais e a Amazônia, por exemplo, a iniciativa se torna ainda mais importante não apenas para a Saúde Suplementar, mas também para o Sistema Único de Saúde (SUS).

E é exatamente em função da crise sanitária que muitos pacientes de planos de saúde começaram a utilizar o serviço. Segundo a Federação Nacional de Saúde Complementar (Fenasaúde), as operadoras associadas chegaram a fazer em média 250 mil teleconsultas por mês em 2020, e 88% dos atendimentos foram resolvidos dessa forma.

Como mostramos aqui, para o aumento das iniciativas de enfrentamento à COVID-19, o Conselho Federal de Medicina (CFM) enviou nota ao Ministério da Saúde reconhecendo a utilização do recurso em três situações: Teleorientação, que permite que médicos realizem a distância a orientação e o encaminhamento de pacientes em isolamento; Telemonitoramento, que possibilita que, sob supervisão ou orientação médicas, sejam monitorados a distância parâmetros de saúde e/ou doença; e, Teleinterconsulta, que permite a troca de informações e opiniões exclusivamente entre médicos, para auxílio diagnóstico ou terapêutico.

Seguindo a experiência internacional, o Brasil deve caminhar para uma regra mais geral e abrangente, que garanta segurança jurídica para as empresas e para a saúde dos pacientes. Esses são alguns dos cuidados que devem estar na pauta da futura regulamentação da telemedicina no país, além de assegura a proteção, preservação e sigilo dos dados de atendimentos, pessoais e de saúde dos indivíduos, e a confiança entre pacientes, prestadores e operadoras.

Outros temas ganham atenção e aparecem nas discussões sobre a Telessaúde, como da remuneração dos profissionais de Medicina nessa nova modalidade de atendimento; inclusão do tema nos currículos das faculdades; o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS); autonomia do profissional de saúde e do paciente; entre outros temas.

Estamos contribuindo com a ampliação do debate em diferentes esferas. Publicamos recentemente o artigo “Telemedicina do presente para o Ecossistema de Saúde Conectada 5.0”, de Chao Lung Wen, professor líder do grupo de pesquisa USP em Telemedicina, Tecnologias Educacionais e eHealth no CNPq/MCTI e um dos maiores especialistas do País no tema. Acesse aqui. Também fizemos um Texto para Discussão que mostra a experiência internacional com o uso do recurso em sete países além do Brasil (Albânia, Austrália, Bangladesh, China, Estados Unidos, México e Noruega). Veja.

Além disso, você também pode assistir ao nosso webinar sobre o tema abaixo.

Março 2021
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Pela complexidade do sistema de saúde, a maturidade para uso dos dados dos pacientes de forma eficiente ainda é um desafio em diferentes aspectos. E não é algo específico do caso brasileiro. Lembrar de como a tecnologia e as diversas inovações digitais mudaram as relações e transformaram a rotina de diversas áreas já não é novidade. Ou ainda falar do ganho de eficiência trazido por meio dessas inovações.

Um aspecto, no entanto, sempre foi fundamental e necessita ainda de debate: a maior disseminação e melhor uso de diversas ferramentas está totalmente relacionado com a segurança dos dados. E é aí que entra a importância da nova Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) em território nacional.

Vivemos numa sociedade fortemente baseada em dados. Sendo assim, o tratamento, a gestão e o compartilhamento dessas informações são, por um lado, uma vantagem competitiva para empresas de diferentes setores e, de outro, sua proteção se torna cada vez mais relevante à medida que a quantidade de dados criados e armazenados continua a crescer amplamente.

Nesse contexto, recente artigo publicado no Estadão reforça os impactos da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais no setor da saúde suplementar. De autoria das advogadas Ângela Ventim Lemos e Christine Albiani, a publicação ressalta diante dos recentes vazamentos de dados de milhares de brasileiros, é evidente o protagonismo da segurança da informação e da aplicação de multas em caso de descumprimento da legislação de proteção de dados pessoais vigente no país.

“Pode-se afirmar que a implementação da LGPD impacta e altera antigas práticas e o modo de funcionamento de empresas, sobretudo, as inseridas no mercado de saúde suplementar. Particularmente neste setor, a lei classifica os dados como sensíveis – já que é tido como sensível qualquer dado a respeito da saúde, da vida sexual, dado genético ou biométrico, de acordo com o Art. 5º, II da LGPD – e, assim, demanda uma atenção especial, já que garante uma maior proteção e tratamento mais criteriosos”, reforçam as autoras.

Nesse sentido, elas apontam diferentes exemplos estrangeiros de aplicação de multas e notificações de violações por parte de diferentes instituições. “Nesse contexto, a área da saúde suplementar, segmento já exaustivamente regulado por conta da sua inquestionável importância, tem como desafio compatibilizar as novas regras da LGPD com as normas setoriais já existentes (regulações do Conselho Federal de Medicina e ANS, Lei do Prontuário Eletrônico – nº 13.787/2018 –, etc.) de forma a definir o adequado cumprimento de suas obrigações no que diz respeito a atividades que envolvem tratamentos de dados pessoais, como a gestão de acesso a prontuários médicos, por exemplo”.

Para as especialistas, é de fundamental importância que as organizações façam o correto mapeamento dos seus dados, identificando todas as formas de entrada, as finalidades para o tratamento e se ele é realizado de modo legítimo, além de investir em segurança da informação, treinamento dos seus colaboradores para uma efetiva adequação à LGPD, entre outros.

Claro que é impossível negar a evolução tecnológica pela qual temos passado e o progresso que isso acarreta. É necessário, no entanto, garantir segurança jurídica às organizações com o estabelecimento de boas práticas para todo o setor ao mesmo tempo em que se reforça a maior proteção dos dados dos pacientes. Acesse o artigo completo aqui.

Você também pode conferir aqui como foi o nosso  seminário “Transformação Digital na Saúde”, que trouxe o debate “Uma visão integrada dos desafios da transformação digital na saúde”.

Ou ainda acessar o Webinar IESS “Governança e uso de dados para uma gestão integrada de saúde”.

Fevereiro 2021
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Nunca se falou tanto em Telessaúde como agora. E não é por menos. Trazer cada vez mais informações sobre o potencial da tecnologia na medicina é um assunto urgente, que ganha ainda mais relevância em meio à maior crise sanitária da nossa geração. Por meio da telemedicina é possível levar a saúde mais longe, aumentar a qualidade e a eficiência para salvar vidas. E temos auxiliado fortemente nessa busca por meio de diferentes iniciativas.

Mais pesquisas e dados sobre o setor surgem a cada dia. Um estudo da plataforma de busca e comparação de softwares Capterra mostrou que os pacientes brasileiros querem seguir utilizando essa modalidade de atendimento após o fim da pandemia.

Segundo a pesquisa, seis de cada dez pacientes sabem o que é telemedicina. Destes, mais da metade (55%) afirmam já terem utilizado consultas por meio desse recurso. Além disso, quase metade (46%) dos que já experimentaram a modalidade disseram que vão aumentar o uso após o fim da pandemia.

Entre os que experimentaram a modalidade, 54% dizem que optariam pela telemedicina se tivessem sintomas parecidos aos do coronavírus (como tosse, febre, dor de garganta e dificuldade para respirar). O medo da exposição a uma possível contaminação foi o motivo apontado por quatro de cada dez entrevistados para o uso da telemedicina.

Nesse sentido, metade dos entrevistados que já utilizaram recursos de Telessaúde afirmam ser muito mais provável selecionar um profissional que ofereça esse tipo de consulta em comparação com um que não o utilize.

O estudo ouviu 1004 pacientes de todo país entre os dias 11 e 15 de dezembro de 2020 e você pode conferir mais alguns dados na reportagem do Saúde Business

Evolução natural dos cuidados no processo da transformação digital da sociedade como um todo, a Telessaúde também foi tema de nosso recente webinar que você pode conferir abaixo. Além disso, publicamos o artigo “Telemedicina do presente para o Ecossistema de Saúde Conectada 5.0”, de Chao Lung Wen, professor líder do grupo de pesquisa USP em Telemedicina, Tecnologias Educacionais e eHealth no CNPq/MCTI e um dos maiores especialistas do País no tema. Acesse aqui.

Também fizemos um Texto para Discussão que mostra a experiência internacional com o uso do recurso em sete países além do Brasil (Albânia, Austrália, Bangladesh, China, Estados Unidos, México e Noruega). Acesse aqui.

Você também pode assistir ao nosso webinar sobre o tema abaixo.

 

Agosto 2020
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“Se considerarmos o potencial deste recurso para levar atendimento assistencial de qualidade para brasileiros em regiões afastadas, como áreas rurais e a Amazônia, por exemplo, a iniciativa se torna ainda mais importante não apenas para a Saúde Suplementar, mas também para o Sistema Único de Saúde (SUS). O Brasil precisa da telemedicina”, afirmou José Cechin, nosso superintendente executivo à época do lançamento do levantamento inédito “A Telemedicina traz benefícios ao sistema de saúde? Evidências internacionais das experiências e impactos”,  sobre a experiência internacional com o uso do recurso.

E Cechin foi certeiro. Nunca se falou tanto em Telessaúde como agora. Abordar o potencial da tecnologia na medicina é um assunto urgente, que ganha ainda mais relevância em meio à maior crise sanitária da nossa geração com a pandemia do novo Coronavírus. O recurso é de grande importância para ofertar atendimento assistencial aos brasileiros, especialmente considerando as proporções continentais do País e as diferenças estruturais entre suas diversas regiões

Apresentado ano passado durante o Seminário Internacional de Saúde da População, organizado pelo Centro de Estudos em Planejamento e Gestão de Saúde da Fundação Getulio Vargas (FGV), o levantamento de autoria de Amanda Reis, da nossa equipe técnica, continua repercutindo. Desta vez, a pesquisadora concedeu entrevista para o Retoricast, podcast que visa apresentar a produção acadêmica com temas selecionados a cada episódio. 

“A gente associa a Telemedicina apenas com a Teleconsulta, mas ela é uma junção de diferentes tipos de serviços de saúde que utilizam as tecnologias interativas e que permitem eliminar os empecilhos da distância”, lembrou Amanda. A entrevista oferece um panorama sobre a Telessaúde, seus avanços, possibilidades, modalidades e apresenta os resultados identificados no Texto para Discussão. Além do Brasil, a publicação mostra a experiência de países como Albânia, Austrália, Bangladesh, China, Estados Unidos, México e Noruega.

Quem tiver interesse em aprender um pouco mais sobre o tema pode acessar o podcast por meio das diferentes plataformas.

Spotify

Deezer

Google Podcastas

Castbox

Ou ainda assistir ao nosso webinar exclusivo.

Agosto 2020
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Nunca se falou tanto em Telessaúde como agora. E não é por menos. Abordar o potencial da tecnologia na medicina é um assunto urgente, que ganha ainda mais relevância em meio à maior crise sanitária da nossa geração. A telemedicina é uma forma eficaz de levar a saúde mais longe e, por isso, discutir e fomentar a criação de conhecimento e ferramentas é de grande importância para profissionais da área, para todo o setor e os pacientes para que se possa, cada vez mais, aumentar qualidade e eficiência para salvar vidas.

E temos auxiliado fortemente nessa busca. Recentemente, José Cechin, nosso superintendente executivo, participou do evento “A Era do Diálogo”, que pela primeira vez foi totalmente digital, por meio de transmissão aberta no site da Consumidor Moderno. A nova dinâmica garantiu segurança de todos os envolvidos e ampliou a audiência por meio de debates produtivos em diferentes painéis.

O painel “Saúde na Era da Telemedicina: novos planos e protocolos para garantir a segurança e a saúde dos consumidores” falou de como as consultas, terapias e informações por meios digitais representam uma alternativa segura para pacientes de todas as idades e perfis. Com mediação de Jacques Meir, Diretor Executivo do Grupo Padrão, também contou com a participação de Renato Velloso Dias Cardoso - CEO do Dr. Consulta e Ana Elisa Siqueira, CEO da GSC – Integradora de Saúde.

Cechin lembrou que, há algum tempo, nos dedicamos em verificar as utilizações da telemedicina no Brasil e em outros países. E os resultados mostram a ampliação do acesso à saúde para pessoas que estão longe das instituições e tecnologia mais modernas. “Ela [telemedicina] vem para levar a tecnologia à lugares afastados e os médicos decidem se querem se valer deste recurso de consulta à distância ou não. Mas para muitas pessoas isso é resolutivo”, comenta Cechin. Veja aqui mais detalhes sobre o TD 74 – “A Telemedicina traz benefícios ao sistema de saúde? Evidências internacionais das experiências e impactos”

A íntegra do evento pode ser assistida pelo YouTube. Seguiremos trazendo mais detalhes aqui sobre o painel.

Evolução natural dos cuidados no processo da transformação digital da sociedade como um todo, a Telessaúde também foi tema de nosso recente webinar que você pode conferir abaixo. Além disso, publicamos o artigo “Telemedicina do presente para o Ecossistema de Saúde Conectada 5.0”, de Chao Lung Wen, professor líder do grupo de pesquisa USP em Telemedicina, Tecnologias Educacionais e eHealth no CNPq/MCTI e um dos maiores especialistas do País no tema. Acesse aqui.

 

Julho 2020
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“Um debate como esse ajuda a criar visões de longo prazo que vai além do tempo político. Precisamos entender que toda solução deve estar baseada em seu impacto na vida das pessoas e das comunidades. Só assim iremos avançar na qualidade da assistência”, comentou Marcelo D'Agostino, Senior Advisor de Sistemas de Informação e Saúde Digital na OPAS / OMS no webinar “A Transformação Digital da Saúde no Brasil”, realizado pelo Wilson Center Brazil Institute em parceria com o IESS.  

Ao mesmo tempo em que gerou demandas urgentes no setor de Saúde no Brasil e no mundo, a pandemia de Covid-19 acelerou o uso de novas tecnologias, incluindo a telessaúde, inteligência artificial e a análise de dados em larga escala. Existe, portanto, um enorme potencial para aproveitar novas soluções para expandir o acesso de pacientes à saúde, melhorar os resultados e reduzir os custos dos serviços de saúde. 

E foi exatamente essa a ideia do painel que contou com a moderação de José Cechin, nosso superintendente executivo. Além de D'Agostino, também participaram Ricardo Zúñiga, Diretor Interino do Brazil Institute; Jacson Venâncio de Barros, diretor do Departamento de Informática do SUS - DATASUS no Ministério da Saúde; Adriana Ventura, Deputada Federal (NOVO - SP); Jac Fressatto, inventor do Robô Laura, fundador e presidente do Instituto Laura Fressatto; e Joel Velasco, vice-presidente sênior de Relações Internacionais do UnitedHealth Group. 

O debate ainda abordou as oportunidades de ampliação da digitalização da saúde e de inteligência artificial no Brasil, experiências de sucesso, desafios do futuro no que diz respeito à infraestrutura, formação dos profissionais, mentalidade das instituições, arcabouço regulatório, possibilidade de integração entre os sistemas público e privado, segurança de dados e outros importantes temas. 

Segundo Adriana Ventura, que atua com temas de saúde no Congresso Nacional, foram feitos mais de 100 mil procedimentos por meio de Telessaúde no Brasil esse ano. “É importante que se supere as resistências por meio do diálogo. Só assim conseguiremos construir um arcabouço regulatório forte”, apontou. Que foi prontamente complementada por Cechin. “A necessidade move as pessoas e o sistema. Mas ainda temos muito espaço para melhorar e ampliar”, disse. 

“Mais do que barreiras estruturais, temos também fortes mudanças de hábitos. Conseguiremos ampliar o acesso e a qualidade depois que essa cultura estiver enraizada e as pessoas perceberem seu valor”, apontou Jacson Venâncio de Barros, que tem a tarefa de garantir a continuidade das ações de informatização e modernização do SUS, de acordo com as orientações e diretrizes definidas pelo Ministério da Saúde.  

O que está em consonância com a visão de Jac Fressatto. Segundo ele, sua ferramenta de Inteligência Artificial, o Robô Laura, tem igual performance em cidades de diferentes regiões e especificidades. “A tecnologia é potencializadora, não substitutiva”, comentou. “Ela não compensa a falta de infraestrutura e a competência dos profissionais de todas as esferas do atendimento, mas permite maior velocidade nos processos e a nossa capacidade de fazer o novo”, conclui. 

Um dos nossos pilares fundamentais é exatamente ampliar o debate e promover o diálogo. Continuaremos nessa missão. Inclusive nosso recente webinar sobre Telessaúde aponta algumas importantes direções nesse tema. Acesse aqui. 

A íntegra do webinar “A Transformação Digital da Saúde no Brasil” pode ser vista abaixo. 

https://www.youtube.com/watch?v=aS_895dr1gQ

Julho 2020
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“O medo paralisa. Mas é um agente potencial de transformação. Conheço diferentes perfis de profissionais, mas há sempre o medo do novo. A inovação traz esse receio, mas muitas possibilidades. É hora de as entidades de classe buscarem o protagonismo. E criarem, do caos, a oportunidade”, disparou a Dra. Layla Almeida, infectologista e coordenadora médica da plataforma Conexa Saúde, em nosso webinar “Telessaúde - A Nova Era Da Medicina e do Cuidado”. 

A fala da especialista é certeira para o momento. Apesar de parecer algo muito recente, a Telessaúde teve seu início ainda nos anos 1960 em decorrência da corrida espacial e da Guerra Fria. Com a rápida evolução nas áreas da eletrônica, das telecomunicações e da computação nos últimos 15 anos, popularizou-se o acesso a diversas tecnologias antes inimagináveis ou com altos custos para grande parte da população. 

Evolução natural dos cuidados no processo da transformação digital da sociedade como um todo, a Telessaúde deve acelerar a integração dos diversos serviços, aumentar a logística para resolução de problemas, garantir mais acesso e qualidade na assistência ao paciente. O assunto ganhou ainda mais repercussão neste ano em função das mudanças trazidas pela pandemia pelo novo Coronavírus. 

“É um momento em que o mundo precisa mudar o mindset por uma questão de sobrevivência. Nós, como médicos, e todas as estruturas de saúde, precisam ter em mente o cuidado ao paciente acima de tudo”, comentou Dr. Antonio da Silva Bastos Neto, diretor-executivo médico do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. “A sociedade mudou. Precisamos cumprir a nossa missão de atender as pessoas. É inadmissível que em pleno 2020 ainda tenhamos pacientes que não consigam ter acesso à saúde de qualidade. 

O webinar ainda teve a participação do Dr. Chao Lung Wen, professor associado da USP com Livre Docência na área e chefe da disciplina de Telemedicina da FMUSP e um dos maiores especialistas no assunto no País. Para ele, as tecnologias têm grande potencial para agregar novas soluções em saúde, e muitos dos procedimentos e atendimentos presenciais poderão ser complementados, ampliados ou substituídos por interações intermediadas pelos novos dispositivos. “A Telemedicina não desumaniza. Do mesmo modo que estar face a face com o paciente não significa humanização. Isso está diretamente relacionado com a postura do profissional, sua formação e preocupação com o paciente. Não existe competição entre medicina e telessaúde”, apontou. 

Veja abaixo o webinar na íntegra. 

 
Webinar IESS - Telessaúde – A nova era da medicina e do cuidado 

Junho 2020
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Evolução natural dos cuidados no processo da transformação digital da sociedade como um todo, a Telessaúde deve acelerar a integração dos diversos serviços, aumentar a logística para resolução de problemas, garantir mais acesso e qualidade na assistência ao paciente. Esses são alguns dos pontos discutidos no “Telemedicina do presente para o Ecossistema de Saúde Conectada 5.0”, artigo exclusivo de Chao Lung Wen que acabamos de publicar. O especialista é o professor líder do grupo de pesquisa USP em Telemedicina, Tecnologias Educacionais e eHealth no CNPq/MCTI.

Para reforçar a importância dessa solução, o professor traz um panorama da Telessaúde e sua discussão nos últimos anos. Apresenta as diversas questões relacionadas com a situação da saúde moderna, as discussões acerca da regulamentação desse serviço no Brasil, leis, portarias, normas e resoluções, os pilares da teleconsulta e os recursos tecnológicos para prescrição, atestados, solicitações e ainda fala sobre a remuneração dos serviços por meio desta modalidade de assistência.

A Telessaúde facilita o acesso à atenção nas melhores competências médicas, mesmo para pessoas que vivem longe dos grandes centros de atendimento. Tem o potencial de democratizar a assistência ao mesmo tempo em que amplia a qualidade, produz importantes ganhos clínicos e reduz despesas de deslocamento do paciente. Sua utilização é fundamental nesse momento de pandemia e deve ser ainda mais difundida após essa luta contra o Coronavírus.

A publicação vem em boa hora. Na última semana, reunimos especialistas no webinar “Telessaúde – A nova era da medicina e do cuidado”, que abordou aspectos das estruturas assistenciais, legislação, inovações tecnológicas, as perspectivas do setor e outros temas.

Veja a publicação na íntegra.

Quer se aprofundar ainda mais no tema? Confira abaixo o nosso webinar.