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Número de internações hospitalares tem queda na saúde suplementar

Novembro 2021
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Um dos efeitos da pandemia de Covid-19 no Brasil foi a redução do número geral de internações hospitalares na saúde suplementar. Em 2020, foram realizados quase 7,3 milhões desses procedimentos, número 14,7% menor em comparação com 2019. Já no intervalo entre 2015 e 2020, do total de internações, 3,2 milhões foram clínicas (44,4%), 2,9 milhões cirúrgicas (40,1%) e 637 mil obstétricas (8,7%). Os números são da “Análise Especial do Mapa Assistencial da Saúde Suplementar no Brasil entre 2015 e 2020”, produzida pelo IESS com dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Após a chegada da pandemia, as principais quedas em internações de acordo com a causa principal ocorrem nos casos de:

  • Tratamento cirúrgico de câncer de próstata: -24,3%;
  • Doenças do aparelho respiratório: -24,1%;
  • Tratamento cirúrgico de câncer de colo de útero: -23,7%;
  • Câncer de colo de útero: -22,8%;
  • Tratamento cirúrgico de câncer de mama feminino: -19%.

As reduções para os procedimentos voltados para o combate ao câncer devem ser analisadas com cautela, pois podem impactar a saúde de homens e mulheres nos próximos anos. Sendo assim, campanhas como o Outubro Rosa e o Novembro Azul são essenciais para conscientizar a população da importância dos cuidados com a saúde como um todo.

Além disso, a análise do IESS apontou que o período de isolamento e, consequentemente, com menor acompanhamento médico elevou o número de internações de doenças relacionadas ao coração:

  • Internação por infarto agudo do miocárdio: +15,2%;
  • Internação por doença cerebrovascular: +14,8%;
  • Acidente vascular cerebral: +12,8%;
  • Insuficiência cardíaca congestiva: +9,8%;
  • Internação por diabetes mellitus: +6,7%.

Por fim, é esperado que com o avanço da imunização e a flexibilização das medidas restritivas, a queda no número de internações registrada em 2020 seja revertida. Veja a íntegra da análise aqui.

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