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Mamografia preventiva tem queda durante a pandemia

Dezembro 2021
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Embora o mês de outubro seja devotado à saúde da mulher é sempre importante reforçar a importância da prevenção do câncer de mama e como o diagnóstico precoce é essencial para elevar as chances de cura do tratamento. O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que um em três casos da doença podem ser curados se for descoberto logo no início. Contudo, a chegada da pandemia impactou todo o setor da saúde, afetando a realização de exames de rotina como a mamografia, que é fundamental para identificar a doença.

Dados da “Análise da Assistência à Saúde da Mulher na Saúde Suplementar Brasileira entre 2015 e 2020”, do IESS, revelou que a realização do procedimento caiu 28,3% entre 2019 e 2020. Inclusive, o estudo revelou queda de 29,5% na realização de mamografias em mulheres de 50 a 69 anos no mesmo período. A recomendação do Ministério da Saúde para essa faixa etária da população é que a mamografia de rastreamento seja realizada a cada dois anos – caso não haja sinais nem sintomas suspeitos da doença.

Vale destacar que, geralmente, o pedido de mamografia é realizado por um mastologista – especialidade médica que lida com a prevenção e tratamento de doenças da mama. Em 2020, foram realizadas 921 mil consultas com especialistas da área, o que representa queda de 24,4% em comparação ao ano anterior.

A pandemia dificultou o acesso ao atendimento médico aos casos não emergenciais por conta do medo de contágio pela Covid-19, porém o estudo do IESS mostra que já havia tendência de queda mesmo antes das medidas sanitárias. Entre 2015 e 2019, por exemplo, houve redução de 29,1% na realização de mamografias.

Os dados são preocupantes, sobretudo porque, entre 2015 e 2019, houve crescimento do número de óbitos entre mulheres de quase todas as faixas etárias. As parcelas mais atingidas foram àquelas acima dos 80 anos (27,3%) e entre 60 e 69 anos (20,9%). Por outro lado, no mesmo período, foi registrada redução de 18,9% de óbitos na faixa da população de 20 a 29 anos.

A íntegra da “Análise da Assistência à Saúde da Mulher na Saúde Suplementar Brasileira entre 2015 e 2020” pode ser acessada aqui.

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