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Envelhecimento populacional lança alerta para a saúde suplementar

Junho 2016
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Segunda (27/6), aqui no Blog, apresentamos um estudo sobre os impactos do envelhecimento da população brasileira na saúde suplementar e como o fim do bônus demográfico pode representar um risco, mas, também, uma oportunidade para o setor.

O fato é que a projeção acende uma luz amarela para os gestores do sistema de saúde. Indicando sobretudo a necessidade de redimensionamento da rede de atendimento. De acordo com o TD 57 – “Atualização das projeções para a saúde suplementar de gastos com saúde: envelhecimento populacional e os desafios para o sistema de saúde brasileiro” –, o envelhecimento da população deve mais que dobrar a quantidade de internações de beneficiários com 59 anos ou mais. Isso significa que, apenas para essa faixa etária, o total de internações irá saltar de 2 milhões, em 2014, para 4,1 milhões em 2030. Incremento de 105%.

A projeção, mesmo analisada isoladamente, preocupa. Até porque, esse é o grupo de beneficiários com maior prevalência de doenças crônicas (como diabetes e hipertensão arterial), que demandam mais atenção, recursos e, consequentemente, mais gastos. Soma-se aí, ainda, um aumento de mais de 100% em todos os grandes grupos de procedimentos: o total de consultas deve saltar de 43,1 milhões para 86,6 milhões; o número de terapias irá aumentar de 25,6 milhões para 51,8 milhões; e a quantidade de exames irá avançar de 204 milhões para 411,8 milhões.

Frente a este cenário, ganha peso, também, dar atenção às ações de promoção da saúde. Mudança necessária não só do ponto de vista da sustentabilidade do setor, mas, principalmente, para que a população tenha mais qualidade de vida para aproveitar esse aumento da longevidade. O estudo “Promoção da Saúde nas Empresas”, produzido para nós pelos especialistas Alberto Ogata e Michael O’Donnell, indica caminhos e ferramentas para o aprimoramento de ações nesse sentido.

O TD 57 ainda traz as projeções de crescimento do total de beneficiários, dos custos assistenciais (que devem quase quadruplicar) e de utilização da rede pelas demais faixas etárias. Vamos continuar nesse assunto em outros posts.

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