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Beneficiárias realizaram menos exames de Papanicolau na pandemia

Janeiro 2022
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O câncer do colo do útero é causado por uma infecção persistente por alguns tipos do papilomavirus humano (HPV), sendo o terceiro tumor que mais incide sobre a população feminina – atrás apenas do câncer de mama  e do colorretal – a quarta maior causa de óbitos de mulheres por câncer no Brasil, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA). Quando diagnosticado em estágios iniciais, a chance de cura é de 100%. Entretanto, o principal procedimento para a detecção precoce da doença foi impactado pelos efeitos da pandemia.

Segundo a “Análise da Assistência à Saúde da Mulher na Saúde Suplementar Brasileira entre 2015 e 2020”, do IESS, a realização do exame de Papanicolau caiu 24,4% no intervalo de 2019 a 2020. O estudo levou em consideração o número de procedimentos em beneficiárias de planos de saúde de 25 a 59 anos. Cabe destacar que, entre 2015 e 2020, houve uma redução de 30,4% na procura pelo teste.

Dentro dessa faixa etária, em 2015, a cada 100 beneficiárias de planos de saúde, 47,9 realizaram o teste. Em 2019, essa proporção diminuiu para 44,7, e chegou a 34,4 em 2020. Os dados reforçam o sinal de alerta para a criação de políticas e ações com objetivo de melhorar o controle da doença, sobretudo porque a queda do acompanhamento pode facilitar o avanço dessa neoplasia maligna, dificultando o tratamento.

De acordo com o INCA, em 2020, foram diagnosticados 16.710 novos casos da doença. No intervalo entre 2015 e 2020, o número de óbitos causados pelo câncer do colo do útero cresceu entre quase todas as faixas etárias, especialmente entre mulheres de 20 a 29 anos (27,2%) e de 40 a 49 anos (21,5%).

Veja a íntegra do estudo aqui.

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