Sorry, you need to enable JavaScript to visit this website.

Novembro 2022
Salvar aos favoritos Compartilhar

As adesões a planos médico-hospitalares atingiram a marca de 50,2 milhões de vínculos no País, crescimento de 3,5%, nos últimos 12 meses encerrados em setembro deste ano. A alta representa um acréscimo de 1,6 milhão de novos beneficiários no período, conforme dados da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) nº 75, desenvolvida pelo IESS.

As contratações de planos do tipo coletivo empresarial foram as que mais cresceram. A modalidade teve alta de 4,7% – eram 33,3 milhões em setembro de 2021 e saltou para 34,8 milhões no mesmo mês deste ano (1,5 milhão de beneficiários a mais).  

De acordo com a NAB, em setembro deste ano, 41,2 milhões – correspondente a 82% de beneficiários de planos médico-hospitalares – possuíam um plano coletivo. Do volume total, no entanto, 84,7% pertenciam ao tipo coletivo empresarial e 15,3% ao coletivo por adesão.   

Vale ressaltar que o tipo de plano em questão representa a maioria do total de beneficiários no País (69%) e tende a acompanhar o número de trabalhadores formais com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Entre setembro de 2021 e 2022, o estoque de empregos formais foi de 40,4 milhões para 42,8 milhões, respectivamente, um saldo de 2,4 milhões (crescimento de 6%). 

Para mais detalhes sobre a NAB 75, clique aqui.
 

Outubro 2018
Salvar aos favoritos Compartilhar

Este mês, aqui no Blog, destacamos que o total de beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares com 59 anos ou mais cresceu 2,5% entre agosto de 2018 e o mesmo mês do ano passado enquanto o total de beneficiários do segmento permaneceu estável no período. Contudo, o crescimento de vínculos não se deu exclusivamente com esse público.

Segundo a análise especial da NAB 27, entre os titulares de plano de saúde médico-hospitalar, a única faixa etária que registrou redução de vínculos é a dos 19 aos 58 anos. No total, 44,3 mil titulares de planos nessa faixa romperam o vínculo no período analisado. Uma retração de 0,2%.

Já entre os dependentes dos planos, 67,2 mil vínculos foram rompidos com beneficiários de até 18 anos e outros 51,6 mil beneficiários com idade entre 18 e 58 anos também deixaram seus planos entre agosto de 2018 e o mesmo mês do ano passado. Queda de 0,7% e 0,6%, respectivamente.

Analisando a variação de beneficiários por sexo, a NAB aponta que 73,1 mil mulheres romperam o vínculo com seus planos de saúde médico-hospitalares no período analisado, enquanto 72,9 mil homens passaram a contar com o benefício. Dos homens que firmaram vínculos com planos, 62,6 mil são titulares e 11,9 mil são dependentes. Já entre as mulheres, na realidade houve aumento de 19,5 mil vínculos com mulheres como titulares, mas rompimento de 90,7 mil planos em que elas eram dependentes.

Fevereiro 2018
Salvar aos favoritos Compartilhar

Você já deve ter visto nossas recentes divulgações sobre a Análise Especial - Saúde Suplementar em Números. Mostramos aqui como o Amazonas foi destaque de crescimento de beneficiários de planos médico-hospitalares e também sobre o aumento da taxa de cobertura para determinadas faixas etárias.

A notícia desta vez não é das mais positivas: das dez faixas etárias analisadas, sete apresentaram queda em todo o país no período entre setembro de 2017 e setembro de 2016. No acumulado, Rondônia e Alagoas apresentaram a maior variação negativa entre os Estados, com queda de 5,7% e 5,3%, respectivamente.

Em todo o país, as faixas etárias com maior variação negativa foram de 24 a 28 anos, que apresentou diminuição de 5,7%, 19 a 23 anos, com queda de 4,4%, e 29 a 33 anos, com 3,2% de vínculos a menos. A queda total de números de beneficiários em Rondônia e Alagoas pode ser explicada pela forte diminuição nestas faixas etárias. Rondônia apresentou queda de 5,8% entre 19 anos e 23 anos e perda de 10,0% de vínculos de 29 a 33 anos. Já Alagoas registrou diminuição de 4,6% de 19 a 23 anos e baixa de 9,4% entre 29 e 33 anos.

Vale lembrar que a análise leva em consideração a variação proporcional de beneficiários. Deste modo, Estados com números absolutos mais baixos tendem a apresentar grandes variações. Estados brasileiros com elevado número de planos coletivos empresariais também apresentaram queda nessas faixas-etárias, como São Paulo e Rio de Janeiro.

Como já dissemos em diferentes momentos, o número de beneficiários de planos médico-hospitalares está diretamente relacionado ao desempenho da economia e o nível de emprego no país, já que os planos coletivos empresariais representam 67% do total de vínculos. Ou seja, as quedas nas faixas etárias no intervalo entre 19 e 33 anos representam exatamente boa parcela da população que perdeu o vínculo por eventual demissão. Para se ter uma ideia, a taxa de desemprego foi de 12,4% no 3° Trimestre de 2017, segundo dados da PNAD-IBGE.

Janeiro 2018
Salvar aos favoritos Compartilhar

Os planos de saúde médico-hospitalares fecharam 2017 com redução de 0,6% no total de beneficiários em 12 meses. De acordo com a nova edição da NAB, o setor fechou o ano com 47,3 milhões de vínculos. Redução de 281,6 mil beneficiários em relação a 2016.

Apesar da retração, o resultado é positivo em relação ao registrado nos últimos anos. Em 2016, o mercado de planos de saúde médico-hospitalares havia recuado 2,8%, com perda de 1,4 milhão de vínculos. Antes disso, em 2015, a queda havia sido de 2,3% ou 1,2 milhão de vínculos. O resultado de 2017 mostra uma clara desaceleração no ritmo de rompimentos de contratos com esse tipo de plano.

Pensando em um gráfico em “U”, estamos nos aproximando do ponto mais baixo e preparando para retomar o crescimento. Entretanto, a recuperação dos mais de 3 milhões de vínculos rompidos desde o fim de 2014 não se dará de forma rápida, mas gradual, intimamente ligada ao contexto da economia nacional e a geração de empregos formais em setores como o de comércio e serviços nos grandes centros urbanos, onde as empresas tendem a oferecer o benefício do plano de saúde como uma forma de reter talentos e recompensar colaboradores.

Hoje, contudo, a taxa de desocupação está caindo principalmente pelo crescimento do mercado informal. Os dados mais recentes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Mensal apontam que o total de empregos com carteira assinada recuou 2,5% até novembro de 2017. Se esse quadro não se reverter, com a retomada de empregos formais, a recuperação do setor de planos médico-hospitalares deve ser mais demorada.

A NAB aponta, ainda, que entre novembro e dezembro de 2017 foram firmados 108,6 mil novos vínculos com planos médico-hospitalares, uma ligeira alta de 0,2%. Mesmo olhando o resultado com cautela, já que a variação mensal desconsidera questões sazonais, não permitindo uma análise precisa quanto à comparação anual, é um resultado positivo.

Nós próximos dias, analisaremos outros números da NAB.

Outubro 2017
Salvar aos favoritos Compartilhar

Divulgamos ontem o destaque na área de “Economia&Gestão” do 19º Boletim Científico que trata as consequências das repetidas e prolongadas hospitalizações de idosos no bem-estar do paciente e no sistema de saúde. Hoje, falaremos mais sobre o destaque da seção “Saúde&Tecnologia” da edição recente do boletim que também aborda um tema semelhante: os excessos na saúde.

O trabalho “Evidence for overuse of medical services around the world” (Evidência de uso excessivo de serviços médicos em todo o mundo) analisa os problemas e consequências destes excessos por meio de cinco revisões sistemáticas, pesquisa e revisão de literatura científica. O estudo aponta que o uso excessivo de serviços médicos é generalizado em todo o mundo e há fortes indícios de continuará a aumentar. Este abuso aparece para diversos setores e vão desde o uso de medicamentos até exames como ultrassonografia, endoscopia, colonoscopia e outros. Segundo o artigo, o consumo global de antibióticos cresceu 36% entre 2000 e 2010, principalmente nas economias emergentes como Brasil, China, Índia, Rússia e África do Sul (que representaram 76% desse aumento). Só na Coréia do Sul, o abuso de realizações de ultrassonografia causou aumento de 15 vezes na incidência de câncer de tireoide. 

Só nos EUA, as estimativas mais conservadoras na medição direta de serviços individuais apontam que de 6% a 8% do total de gastos com cuidados de saúde são com cuidados desnecessários. Já os estudos de variação geográfica indicam que a proporção de gastos do Medicare (sistema de seguros de saúde gerido pelo governo para a população idosa) com o uso excessivo é mais próxima de 29%. Em 2013, US$ 270 bilhões em cuidados poderiam ser definidos como uso excessivo nos EUA. O trabalho aponta ainda que, em todo o mundo, o uso excessivo de serviços saúde pode responder por 89% dos atendimentos em todo o mundo.

Ou seja, além de gerar prejuízos e ameaçar a sustentabilidade dos setores de saúde, esses excessos podem causar danos e complicações aos pacientes (física, psicológica e financeiramente). Sendo assim, há um grande desafio pela frente: identificar e medir o uso excessivo com evidências sólidas para diferentes populações e serviços. Assim, existe uma necessidade clara de uma agenda de pesquisa para desenvolver essas evidências e, portanto, os médicos e os decisores políticos devem entender o uso excessivo e agir para reduzir isto.

Setembro 2017
Salvar aos favoritos Compartilhar

Temos apresentado, aqui no Blog, os níveis de satisfação dos beneficiários com seus planos médico-hospitalares em algumas das principais capitais do País (São PauloRecifePorto Alegre e Rio de Janeiro), de acordo com a pesquisa IESS/Ibope. Hoje é a vez de Belo Horizonte.

Recife é a capital brasileira onde a satisfação dos beneficiários com os planos de saúde mais aumentou,: foram 15 pontos porcentuais (p.p.) entre os anos de 2015 e 2017, mas a capital mineira não fica muito atrás. 

Em Belo Horizonte, 84% dos beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares declaram estar satisfeitos ou muito satisfeitos com seu plano, o mesmo porcentual registrado na capital pernambucana. Em relação ao resultado de 2015, houve um avanço de 14 p.p., já que antes 70% dos beneficiários locais se declaravam satisfeitos ou muito satisfeitos. Vale lembrar, a média nacional é de 80%. 

Respaldando o ótimo resultado, 88% dos beneficiários belo-horizontinos afirmam que recomendariam (“com certeza” ou “provavelmente”) o plano que possuem para um amigo ou parente, resultado 10 p.p. superior ao da pesquisa anterior; e 91% declaram a intenção de (“com certeza” ou “provavelmente”) manter o plano atual, proporção 8 p.p. acima da encontrada em 2015. 

Agosto 2017
Salvar aos favoritos Compartilhar

Um quarto dos estados brasileiros apresentou crescimento no total de beneficiários de planos médico-hospitalares entre julho de 2017 e o mesmo mês do ano passado, de acordo com a última edição da NAB.

Contudo, acreditamos que ainda é cedo para falar em recuperação do mercado. Especialmente por que a retração dos últimos anos foi bastante significativa – desde 2015 são mais de três milhões de vínculos a planos médico-hospitalares rompidos – e não há sinais econômicos que indiquem uma mudança de rumo em curto prazo, como uma expressiva retomada da criação de empregos no setor de comércio e serviços. 

Entre os Estados que registraram aumento no total de vínculos, destacam-se o Ceará e o Amazonas. No Estado do Nordeste brasileiro, foram firmados 47,8 mil novos vínculos nos 12 meses encerrados em julho deste ano. Alta de 3,8%. Já no Amazonas, o avanço foi de 9,1%. O que significa que 45,2 mil novos beneficiários passaram a contar com um plano de saúde médico-hospitalar.

O resultado mineiro, proporcionalmente mais tímido, também foi bastante positivo. O Estado registrou 20,5 mil novos vínculos no período analisado. Apesar de o resultado representar um crescimento de apenas 0,4%, é importante notar que o Estado tem o terceiro maior volume de beneficiários do País, atrás apenas do Rio de Janeiro e São Paulo.

Nos próximos dias  apresentaremos o comportamento do mercado em cada uma das grandes regiões e os resultados dos planos exclusivamente odontológicos

Agosto 2017
Salvar aos favoritos Compartilhar

Os planos de saúde médico-hospitalares perderam 61,7 mil beneficiários no Sul do Brasil nos 12 meses encerrados em junho de 2017. Queda de 0,9%, de acordo com a última edição da NAB. No total, a região conta com 6,9 milhões de vínculos com planos médico-hospitalares. 

O Rio Grande do Sul, com 2,6 milhões de beneficiários, é o estado do Sul onde mais vínculos foram rompidos. Foram 40,6 mil vínculos rompidos entre junho de 2017 e o mesmo mês de 2016. Queda de 1,5%. No Paraná, foram 22,6 mil vínculos rompidos no mesmo período. Retração de 0,8%.

Já Santa Catarina seguiu na direção contrária. O Estado registrou 1,5 mil novos vínculos nos 12 meses encerrados em junho de 2017. O que representa uma leve alta de 0,1%.

Nós próximos dias apresentaremos o resultado das demais regiões do Brasil.