Ficou sem vaga no ano passado? Agora é a hora! Para ajudar na compreensão desse importante e complexo setor, o IESS e a Escola de Negócios e Seguros (ENS) desenvolveram o “Curso Básico de Saúde Suplementar”, com duração de 12 horas, em formato de Educação a Distância (EAD). O curso é gratuito e as vagas são limitadas.
O curso é voltado para profissionais da saúde suplementar, como operadoras de planos e seguros saúde, inclusive corretores, cooperativas, e para quem trabalha nas estruturas de serviços. Também é de interesse para o meio acadêmico, advogados e profissionais da área administrativa.
Sabemos que a saúde suplementar é regulamentada por um conjunto altamente complexo de leis, regras e regulamentações e quem atua no setor ou se interessa pelo tema, de forma direta ou indireta, pode se aprofundar um pouco mais com um conteúdo desenvolvido exclusivamente para a plataforma.
Como se sabe, quase um quarto da população brasileira é beneficiária desse sistema. Trata-se de um setor de grande complexidade e com um papel importantíssimo no apoio à gestão de saúde dos brasileiros.
A grade curricular foi desenvolvida por especialistas em saúde suplementar e inclui temas como a estrutura do sistema de saúde do Brasil, conceituação de sinistralidade e riscos, mutualismo e outros aspectos, além de passar por tópicos sobre precificação de planos e os mecanismos de regulação.
As aulas são em formato de vídeo e contam com material didático complementar. Clique aqui para fazer sua inscrição.
IMPORTANTE: A efetivação da matrícula está condicionada ao fornecimento de todos os dados, inclusive de empresa e cargo do candidato. O curso é gratuito, as vagas são limitadas.
Bons estudos!
O estoque de emprego na cadeia privada de saúde registrou o maior número do ano em novembro de 2020. Dos 4,3 milhões empregados no setor de saúde, 3,4 milhões eram vínculos do setor privado com carteira assinada, o que representa 78% do total. É o que aponta o “Relatório de Emprego na Cadeia Produtiva da Saúde”, que acabamos de publicar.
Na comparação de 3 meses, entre agosto e novembro de 2020, o segmento de saúde privado cresceu 1,1%, enquanto o público teve redução de 1,1%. A maior queda na saúde pública ocorreu na região Norte, com baixa de 2,6%.
Os números reforçam a importância que a cadeia da saúde suplementar tem sobre o mercado de trabalho brasileiro. O setor privado de saúde tem apresentado desempenho positivo consistente no segundo semestre de 2020, com saldo de emprego positivo desde maio do ano passado. No acumulado do ano, até novembro, acrescentou aproximadamente 130 mil postos de trabalho formal à economia nacional. O que equivale a 37% do saldo acumulado em todos os setores.
De janeiro a novembro de 2020, o subsetor que mais gerou empregos na cadeia da saúde privada foi o de Prestadores, com saldo acumulado de mais de 105 mil postos formais, enquanto o de Fornecedores registrou saldo positivo de mais de 22 mil vagas. As Operadoras tiveram saldo acumulado de 1,1 mil, sendo o primeiro positivo desde março/20, o que pode ser indicativo de retomada do emprego nesse subsetor.
No intervalo de três meses, entre agosto e novembro de 2020, o mercado de trabalho total cresceu 2,8%, mas se excluir os empregos gerados na cadeia da saúde, a alta foi de 3,1%. Isso porque o setor público tem registrado sucessivas quedas. Ainda assim, o setor privado tem compensado as baixas, tornando o saldo da cadeia da saúde positivo como um todo.
Para se ter uma ideia, a região Sudeste perdeu, em novembro, 6,7 mil vagas na esfera pública, contrastando com o desempenho do setor privado nessa região, com saldo positivo de 13 mil postos de trabalho.
Falaremos melhor do setor público em um próximo post. Acesse aqui o boletim na íntegra.
A maior pandemia dos últimos cem anos colocou o setor de saúde em evidência, com sua atuação no combate ao novo coronavírus, escassez de insumos, novos protocolos de atendimentos e exaustão dos profissionais foram alguns dos principais desafios dos últimos meses.
Conforme mostramos aqui, a Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) fez uma análise sobre a saúde em 2020 e entender como devem ser os próximos meses. Para isso, fez comparativos com os dados de 2019 e apresentou uma pesquisa inédita com as perspectivas dos dirigentes para 2021. O documento completo está disponível para download gratuito aqui.
No aspecto financeiro, a publicação mostra que a economia brasileira saiu da chamada “recessão técnica”, caracterizada por dois trimestres consecutivos de queda. No entanto, a alta de 7,7% no terceiro trimestre de 2020, na comparação com o segundo trimestre do ano, não foi suficiente para recuperar as perdas decorrentes da pandemia de Covid-19.
A margem EBITDA, que chegou a ser negativa em abril, mês com o maior número de casos de Covid-19 no País até a publicação do material, em dezembro de 2020, cresceu gradualmente desde então e, em outubro, ficou em 13,1%.
Os responsáveis pela análise apontam que o número está um pouco abaixo da média do 3º trimestre de 2019, que foi de 13,7%. Porém, comparando o mesmo período (julho-setembro), em 2020, houve uma queda de 2,5 p.p. No acumulado de janeiro a outubro, o resultado obtido neste ano foi ainda pior: 7,8% x 13,4% (2019).
Seguiremos avaliando os dados e divulgações do setor nos próximos dias. A 4ª edição da Nota Técnica – Observatório Anahp pode ser acessada aqui.
“Reflexo da transformação da sociedade pela inovação e pelo conhecimento, a saúde suplementar também viveu, nas últimas duas décadas, alterações significativas. O esforço dessa obra é de tentar identificar, analisar e compreender as profundas mudanças introduzidas na saúde suplementar brasileira nos últimos 20 anos. Longe de ser uma tarefa trivial, convenhamos, ainda mais se consideradas as diversas vertentes e abordagens possíveis ao tema. Optamos por focar naquelas mais sensíveis e de maior impacto, a partir de uma visão multifacetada e interdisciplinar do tema – da mesma forma como o próprio setor se comporta nos dias de hoje”
O trecho acima foi extraído da apresentação do livro “Saúde Suplementar: 20 Anos de Transformações e Desafios em um Setor de Evolução Contínua”, escrita por José Cechin, superintendente executivo do Instituto. O trecho traz alguns dos propósitos do livro com pilares para o desenvolvimento do setor de saúde suplementar por meio de diferentes iniciativas: apresentar novidades, dados técnicos e análises profundas, atualizadas e relevantes para contribuir com o segmento, além da revisão dos avanços ao longa da história do setor no país, visando apontar para o futuro.
Sendo assim, o livro reúne mais de uma dezena de artigos de importantes pesquisadores nacionais sobre diferentes temas: Atenção Primária à Saúde; disponibilidade de novos produtos; aspectos jurídicos, acesso; transparência; indicadores de qualidade; tecnologia e telessaúde; uso de dados; desperdícios no setor e vários outros. Tudo com o objetivo de compreender o atual momento e os desafios impostos e, assim, apontar alguns indicativos para onde se caminha.
Cechin foi além. “No IESS, nossa missão é ser agente promotor da sustentabilidade do setor pela produção de conhecimento e melhoria da informação sobre a qual se tomam decisões. Esperamos que essa obra reforce e renove nosso compromisso no cumprimento dessa missão”, finalizou em seu texto inicial.
Ou seja, se você ainda não o fez. Faça agora o download do livro, que é leitura obrigatória para este 2021. Nas próximas semanas iremos abordar os diferentes artigos em publicações individuais.
Ficou com alguma dúvida ou tem sugestões sobre o material? Entre em contato conosco.
A saúde suplementar traduzida em dados de forma simples e prática
Infográficos didáticos explicam como funciona a saúde suplementar no país