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Julho 2017
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Já está disponível a 34° edição do Boletim “Conjuntura - Saúde Suplementar”. A publicação faz uma análise das variáveis socioeconômicas relevantes ao desempenho do setor de saúde suplementar, consolidando as informações macroeconômicas brasileiras do 1° trimestre de 2017 e analisando seus desdobramentos para esse mercado.

O destaque dessa edição é  a análise especial "O desemprego e a variação do número de beneficiários nos estados", que apresenta a relação que existe entre a taxa de desemprego com a queda do número de beneficiários de planos coletivos empresariais por região no Brasil. Dados que, certamente, iremos analisar aqui no Blog nos próximos dias. Não perca! 

Fevereiro 2017
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O aumento do desemprego é a principal razão para a continuidade da queda do número de beneficiários de planos de saúde no País. Em janeiro de 2017 ante o mesmo mês do ano passado, 1,58 milhão de pessoas saíram da carteira dos planos de saúde, segundo os dados da última NAB. De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), em 2016, o saldo de empregos formais (diferença entre admitidos e desligados) foi negativo em 1,37 milhão de postos.

Os planos coletivos empresariais responderam, em janeiro, por 66,3% dos contratos dos planos de saúde do Brasil. No mesmo mês, os planos de saúde médico-hospitalares registraram um saldo negativo de 192,2 mil beneficiários. Desses, 155,65 mil eram de planos coletivos empresariais, ou aproximadamente 81% das saídas.

O que demonstra uma forte correlação entre o comportamento do mercado de trabalho e o setor de saúde suplementar. Portanto, enquanto atividade econômica e o mercado de trabalho não se recuperarem, a tendência é que o número de beneficiários também não se recupere.

Outro ponto que está impactando na queda do mercado de planos de saúde é a redução da massa de rendimento das famílias, que acaba por influenciar sua capacidade de manter planos familiares ou mesmo coletivos por adesão. Em relação ao mês de dezembro, os planos individuais registraram, em janeiro, a perda de quase 23 mil beneficiários, enquanto os coletivos por adesão tiveram saldo negativo de 12,55 mil pessoas.

O comportamento do mercado de planos de saúde médico-hospitalares está intimamente ligado ao saldo de empregos no País e, por este motivo, enquanto continuarmos a registrar redução do total de postos de trabalhos, dificilmente veremos uma recuperação do mercado de planos de saúde. Ao analisarmos o gráfico de saldo de empregos formais em comparação com o total de beneficiários, por exemplo, é fácil notar que as duas linhas apresentam movimento muito similar ao longo da série histórica. 

 

Total de beneficiários de planos médico-hospitalares versus total de empregos formais (janeiro de 2015 a janeiro de 2017)

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*Ainda não há dados disponíveis, no Caged, sobre o saldo de empregos formais em janeiro de 2017

Fonte: ANS/Caged Formulação: IESS

Maio 2016
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Apesar da perda de 1,33 milhão de beneficiários em março de 2016 ante o mesmo mês do ano passado, o mercado registrou crescimento de 2,49% na faixa de 65 anos ou mais. Houve, assim, uma expansão de quase 105 mil vínculos no período.

Esse resultado pode decorrer de novas contratações e/ou de migração de faixa etária entre beneficiários. Não é possível obter tal detalhamento. Entretanto, não deixa de ser um resultado extremamente positivo, em meio ao imenso volume de informações negativas no setor – bem como de toda economia brasileira.

Comprova, ainda, que o público que mais necessita de serviços de saúde é também aquele que consegue e continua acessando o mercado.

Na comparação em 12 meses, a maior redução do número de beneficiários foi para a faixa etária de 0 a 24 anos (-736.132 vínculos). Nessa faixa etária, os beneficiários são em sua maioria dependentes. A segunda maior queda foi para a faixa etária de 25 a 29 anos (-319.112 vínculos). Essa queda pode estar associada ao recuo no emprego das pessoas dessa faixa etária (-361.134 vagas formais, segundo dados do Caged, do Ministério do Trabalho). 

tabela-grafico

Maio 2016
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Apesar da perda de 1,33 milhão de beneficiários em março de 2016 ante o mesmo mês do ano passado, o mercado registrou crescimento de 2,49% na faixa de 65 anos ou mais. Houve, assim, uma expansão de quase 105 mil vínculos no período.

Esse resultado pode decorrer de novas contratações e/ou de migração de faixa etária entre beneficiários. Não é possível obter tal detalhamento. Entretanto, não deixa de ser um resultado extremamente positivo, em meio ao imenso volume de informações negativas no setor – bem como de toda economia brasileira.

Comprova, ainda, que o público que mais necessita de serviços de saúde é também aquele que consegue e continua acessando o mercado.

Na comparação em 12 meses, a maior redução do número de beneficiários foi para a faixa etária de 0 a 24 anos (-736.132 vínculos). Nessa faixa etária, os beneficiários são em sua maioria dependentes. A segunda maior queda foi para a faixa etária de 25 a 29 anos (-319.112 vínculos). Essa queda pode estar associada ao recuo no emprego das pessoas dessa faixa etária (-361.134 vagas formais, segundo dados do Caged, do Ministério do Trabalho). 

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