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Agosto 2018
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A segurança do paciente é uma séria preocupação global de saúde pública. Há uma chance de uma em um milhão da pessoa ser prejudicada enquanto viaja de avião. No entanto, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), existe uma probabilidade de 1 em 300 de um paciente ser prejudicado durante os cuidados de saúde. Indústrias com maior risco percebido, como as indústrias de aviação e nuclear, têm um registro de segurança muito melhor do que os serviços de saúde.

Exatamente por isso, nossa missão não poderia ser outra no fomento do desenvolvimento dos sistemas de saúde no país, buscando promover a sustentabilidade da saúde suplementar pela produção de conhecimento do setor e melhoria da informação sobre a qual se tomam decisões. Foi com isso em mente que realizamos, em São Paulo, o Seminário Internacional “Qualidade Assistencial e Segurança do Paciente em Serviços de Saúde”. O principal objetivo do evento foi de incentivar a implementação de uma agenda nacional de dos indicadores para mensurar o desempenho da prestação de serviços de saúde no Brasil e estimular a troca de conhecimento e a aplicação de ações para a redução desse problema.

Na abertura do evento, Luiz Augusto Carneiro, superintendente executivo do IESS, mostrou que a transparência é um valor universal e todos querem saber mais com quem estão se relacionando, sejam empresas ou pessoas públicas. “Todos tendem a ganhar com essa agenda. Se por um lado, o paciente é empoderado com maior conhecimento e ganha poder de decisão para o melhor tratamento, de outro, o sistema fica mais seguro e eficiente”, comentou.

Para isso, Carneiro mostrou uma série de experiências internacionais nesse mesmo anseio, como o The Leapfrog Group – instituição que já apresentamos aqui no Blog. Ferramentas como o Hospital Compare, do governo americano, em que o paciente pode consultar online diferentes dados das instituições do Medicare; Dollars for Docs, que se baseia no Physician Payments Sunshine Act (PPSA) dos Estados Unidos, também conhecido como seção 6002 do Affordable Care Act (ACA), e mostra os ganhos que profissionais de saúde recebem da indústria farmacêutica e de dispositivos médicos.

“Estamos sintonizados ao desejo das pessoas”, apontou Carneiro. “Devido à importância da publicação que fizemos em 2016, chamada ‘Erros Acontecem’, resolvemos transformá-la em um Anuário para seguir nessa agenda pela segurança e transparência das informações em prol do paciente”, contou o Carneiro. Foi durante o evento que lançamos o 2° Anuário da Segurança Assistencial Hospitalar no Brasil, produzido pelo IESS e pelo Instituto de Pesquisa Feluma, da Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais traz números alarmantes acerca da assistência em saúde no Brasil.

Confira a apresentação de Luiz Augusto Carneiro na íntegra.

Agosto 2018
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A regulação do setor de saúde suplementar é um tema que sempre rende diferentes análises e opiniões. Desde a criação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), no ano 2000, o setor passa por um processo de consolidação, necessitando de atualizações e adequações por parte do órgão regulador, como a criação de normas, instrumentos e outras medidas que facilitem seu desenvolvimento.

Quem nos acompanha, sabe que buscamos fornecer informações e dados para a criação de ferramentas em prol do setor. Nesse sentido, o Seminário Internacional “Qualidade Assistencial e Segurança do Paciente em Serviços de Saúde” trouxe diferentes palestras com o objetivo de incentivar a implementação de uma agenda nacional de transparência dos indicadores para mensurar a qualidade da assistência no país.

Sendo assim, Luiz Celso Dias Lopes, Diretor Técnico do Grupo NotreDame Intermédica, traçou um panorama do modelo da saúde suplementar no país, sua regulação e os impactos e desafios atuais do setor. Como você pode verificar na íntegra da apresentação, o especialista apresentou dados do IESS sobre como as fraudes em toda a cadeia dificultam o melhor desenvolvimento do segmento. Lopes lembrou a nossa Análise Especial com números de 2016. Segundo o estudo, aproximadamente 19% dos gastos assistenciais da saúde suplementar no país foram consumidos por desperdícios e fraudes. Algo na casa dos R$25,5 bilhões no ano de 2016, somando contas hospitalares e de exames. 

Para o profissional, uma das principais iniciativas desenvolvidas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para o estímulo à qualidade dos planos de saúde foi a criação do Programa de Qualificação das Operadoras, com o objetivo de aferir o desempenho global das empresas, a partir de indicadores distribuídos em quatro dimensões, cujas notas variam de zero à 1, traduzidos pelo Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS).

No entanto, Dias Lopes lembrou importante entrave na regulação para sua maior eficiência. "A ANS regula apenas as operadoras de planos de saúde e não os demais agentes do setor. Isso leva a uma assimetria de informações que trava o avanço da transparência", apontou. Além disso, apontou que ainda é necessária uma melhora na fiscalização. “Mesmo que haja o incentivo da Agência para a ampliação dos programas de promoção da saúde e prevenção de doenças, eles ainda carecem de melhor fiscalização”, comenta. “A avaliação e os incentivos da ANS sobre qualidade nas operadoras (IDSS e monitoramento) ainda focam na quantidade dos programas do que nos desfechos clínicos dos pacientes”, conclui.

Não deixe de conferir a apresentação “O uso de indicadores de qualidade nas Operadoras de Planos de Saúde”. Continuaremos repercutindo os conteúdos do Seminário Internacional “Qualidade Assistencial e Segurança do Paciente em Serviços de Saúde” nos próximos dias.

Agosto 2018
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Na última semana, promovemos, em São Paulo, o Seminário Internacional “Qualidade Assistencial e Segurança do Paciente em Serviços de Saúde”. O principal objetivo do evento é incentivar a implementação de uma agenda nacional de transparência dos indicadores para mensurar o desempenho da prestação de serviços de saúde no Brasil e estimular a troca de conhecimento e a aplicação de ações para a redução desse problema.

Na abertura, Luiz Augusto Carneiro, superintendente executivo do IESS, pontuou que o evento faz parte da missão do Instituto em fornecer subsídios para a melhor tomada de decisão e aperfeiçoamento do setor. "A ideia do evento é fomentar a agenda de transparência em prol do segmento de saúde. Todos tendem a ganhar com isso. O paciente é empoderado com maior conhecimento e ganha poder de decisão para o melhor tratamento, e o sistema fica mais seguro e eficiente", afirmou. 

Foi durante o evento que lançamos o 2° Anuário da Segurança Assistencial Hospitalar no Brasil, produzido pelo IESS e pelo Instituto de Pesquisa Feluma, da Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais traz números alarmantes acerca da assistência em saúde no Brasil. “Devido à importância da publicação que fizemos em 2016, chamada ‘Erros Acontecem’, resolvemos transformá-la em um Anuário para seguir nessa agenda pela segurança e transparência das informações em prol do paciente”, contou o Carneiro.

Um dos palestrantes do evento foi justamente Renato Camargos Couto, Médico, Professor da Pós-graduação da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais, Diretor do IAG Saúde e um dos autores do Anuário. O médico mostrou casos em que presenciou a ocorrência de eventos adversos e erros na assistência ao longo de sua carreira que você pode conferir na íntegra aqui.

O especialista ainda apresentou diferentes dados globais da incidência dessas falhas como na América Latina, União Europeia e Estados Unidos. “Não se trata de um problema específico do caso brasileiro. Apesar de apresentar enormes avanços na assistência, a própria tecnologia também trouxe eventos adversos relacionados”, pontuou. “Por mais que se tenha ações globais, e até mesmo da Organização Mundial de Saúde (OMS) quanto ao tema para salvar vidas e economizar nos custos com saúde, elas não são priorizados no modelo de pagamento fee-for-service, que premia os erros, já que a fonte pagadora arca com os custos do tratamento do paciente, mesmo aqueles decorrentes de falhas na assistência”, argumenta. “Nos Estados Unidos, por exemplo, o governo não paga, desde 2008, pelos gastos gerados por 14 tipos de eventos adversos”, finaliza Couto.

Para saber mais sobre os diferentes modelos de pagamento, confira nossa área temática.

Seguiremos apresentando informações do Seminário Internacional “Qualidade Assistencial e Segurança do Paciente em Serviços de Saúde”. Não perca!

Novembro 2016
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Se você não pode acompanhar o Seminário Internacional "Indicadores de qualidade e segurança do paciente na prestação de serviços na saúde", que realizamos em 26 de outubro no Hotel Renaissance, em São Paulo, mas gostaria de ver as palestras do evento, essa é sua chance. 

Além de fotos, palestras e dos estudos divulgado na ocasião, agora acrescentamos os vídeos com as apresentações dos palestrantes e os debates à página do evento. Se preferir, você também pode acessar diretamente pela lista abaixo:

Abertura – Luiz Augusto Carneiro, superintendente executivo do IESS

Impactos da ausência de indicadores de qualidade na prestação de serviços de saúde no Brasil – Renato Camargos Couto, médico, professor da Universidade Federal de Minas Gerais e Diretor do IAG Saúde

Melhores práticas internacionais na adoção e transparência de indicadores de qualidade e segurança do paciente – Fiona Wardell, líder de Indicadores e Padronizações da Healthcare Improvement Scotland - divisão do NHS

A experiência do Hospital Mãe de Deus na Adoção de Indicadores de Qualidade – Laura Berquó, gerente do Serviço de Epidemiologia e Gestão de Risco do Hospital Mãe de Deus (Porto Alegre – RS)

A visão da ANS e objetivos para adoção de indicadores de qualidade na saúde suplementar – Ana Paula S. Cavalcante, gerente-executiva de Estímulo à Inovação e Avaliação da Qualidade Setorial da ANS

A repercussão dos indicadores de qualidade na saúde para o desempenho de OPS – Sérgio A. L. Bersan, superintendente de Provimento de Saúde da Unimed BH

Como o The Leapfrog Group atua e transforma os hospitais norte-americanos – Matt Austin, pesquisador e professor da Escola de Medicina da Universidade Johns Hopkins e supervisor científico de Pesquisa Hospitalar do The Leapfrog Group (EUA)

Como o Ministério da Saúde do Brasil pretende atuar para a adoção e transparência de indicadores de qualidade – Francisco de Assis Figueiredo, secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde

Debate 1 – Como o Brasil pode evoluir para a aplicação e divulgação de indicadores de qualidade na prestação de serviços na saúde

Debate 2 – Propostas de ações e meios para se implementar indicadores de qualidade na saúde no Brasil

 

Outubro 2016
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Realizamos, hoje, o Seminário Internacional "Indicadores de qualidade e segurança do paciente na prestação de serviços na saúde", no Hotel Renaissance, em São Paulo. O evento reuniu os maiores especialistas, brasileiros e estrangeiros, no assunto para debater as melhores práticas internacionais, a atual ausência de indicadores de qualidade e de performance e propostas para a constante melhoria da qualidade na saúde no Brasil. 

Durante o evento apresentamos o estudo inédito “Erros acontecem: a força da transparência no enfretamento dos evento adversos assistenciais em pacientes hospitalizados”, produzido pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a pedido do IESS, sobre "eventos adversos" em saúde e como a adoção de indicadores de qualidade para mudar o cenário atual. Também apresentamos o TD 61 – “Utilização de indicadores de qualidade hospitalar – Apresentação de três exemplos internacionais” –, sobre o mesmo assunto.

Além dos estudos, também já estão disponíveis as apresentações dos palestrantes:  

Apresentação – Luiz Augusto Carneiro, superintendente executivo do IESS

Apresentação – Renato Camargos Couto, médico, professor da Universidade Federal de Minas Gerais e diretor do IAG Saúde 

Apresentação – Fiona Wardell, líder de Indicadores e Padronizações da Healthcare Improvement Scotland - divisão do NHS

Apresentação – Laura Berquó, gerente do Serviço de Epidemiologia e Gestão de Risco do Hospital Mãe de Deus (Porto Alegre – RS)

Apresentação – Ana Paula S. Cavalcante, gerente-executiva de Estímulo à Inovação e Avaliação da Qualidade Setorial da ANS

Apresentação – Sérgio A. L. Bersan, superintendente de Provimento de Saúde da Unimed BH

Apresentação – Matt Austin, pesquisador e professor da Escola de Medicina da Universidade Johns Hopkins e supervisor científico de Pesquisa Hospitalar do The Leapfrog Group (EUA)

Apresentação – Francisco de Assis Figueiredo, secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde


Nos próximos dias, vamos comentar os estudos, debates e palestras que aconteceram durante o seminário. Não perca!

 

Outubro 2016
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Postamos aqui que a divulgação de indicadores de qualidade e de desempenho na saúde pode se tornar um fator transformador para a área. Capaz de auxiliar o beneficiário na escolha de onde deseja ser atendido, contribuir para a justa remuneração dos prestadores, criar referências sobre performance e possibilitando que cada profissional e instituição tenham condições de analisar seu desempenho atual em comparação aos concorrentes. 

Mas, como seria possível adotar esse padrão de transparência? Essa é uma das respostas que esperamos obter no Seminário Internacional "Indicadores de qualidade e segurança do paciente na prestação de serviços na saúde", que vamos realizar no próximo dia 26, em São Paulo.

No evento, teremos a participação do Ministério da Saúde e da ANS, que apresentarão suas respectivas visões sobre o tema. Nossa análise inicial é que o Ministério dispõe dos dispositivos legais e legitimidade para passar a exigir que os indicadores de qualidade sejam tornados públicos. Mas essa é uma agenda que pode ser construída sem precisar ser imposta.

Para tal, toda a cadeia produtiva do setor de saúde e, principalmente, a população que usa esses serviços, precisa ser sensibilizada a respeito da importância e dos benefícios que a transparência dos dados pode prover ao sistema.

Muitos setores econômicos têm manifestado que a própria sociedade, por meio da academia, de organizações de classe, empresas e profissionais, deveria ser capaz de encontrar as soluções para os problemas que comprometem seu desempenho, sem depender da força de uma lei. O debate de “menos Estado e mais cidadania” tem crescido muito em distintos fóruns.

Entretanto, dadas as características do setor de saúde, especialmente no Brasil, com um elevado grau de regulação e força das leis, nosso entendimento é que a construção do arcabouço regulatório em prol da transparência deve também advir de força de legislação, com total participação e envolvimento de todos os elos da cadeia produtiva.

Vamos aguardar os debates no nosso evento. Certamente com o conhecimento das experiências internacionais e em um debate franco, ético e técnico, poderemos avançar nas soluções.

Outubro 2016
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Se você não pode acompanhar o seminário internacional "Novos produtos para saúde suplementar", que realizamos em 31 de agosto no Hotel Windsor Atlântica, no Rio de Janeiro, mas gostaria de ver as palestras do evento, essa é sua chance. 

Além de fotos, palestras e do estudo divulgado na ocasião, agora acrescentamos os vídeos com as apresentações dos palestrantes e do debate à página do evento. Se preferir, você também pode acessar diretamente pela lista abaixo:

Abertura - Luiz Augusto Carneiro, superintendente executivo do IESS

Como as empresas que contratam planos de saúde enfrentam os custos crescentes – Cesar Lopes, líder de Saúde e Benefícios em Grupo da Willis Towers Watson

A experiência internacional de produtos com conta poupança de saúde e franquias anuais – Ronaldo Ramos, vice-presidente Global Health Actuary da Swiss Re

Perspectiva do uso dos produtos com contas de poupança de saúde e franquias anuais – Denise Horato, diretora de RH da Roche Farma Brasil

O uso dos produtos com contas de poupança de saúde e franquias anuais na US Roche – Bev Beaudreault, Senior Director of Benefits of US Roche and Genentech

Debate

Agosto 2016
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Hoje, as despesas com planos de saúde já são o segundo maior gasto das empresas com recursos humanos, atrás apenas da folha de pagamento. Fato que fez com que oferecer esse beneficio para seus colaboradores se tornasse uma foco de preocupação. Após mais de uma década com custos em expansão, tem sido um desafio para os gestores preservar esse benefício que é, ao mesmo tempo, reconhecido pelos profissionais e crucial para preservar o bem-estar e a produtividade das empresas, como já apontamos aqui no Blog.

Um dos caminhos para equacionar esses custos pode ser a adoção de novos produtos de saúde suplementar, como planos com conta poupança e franquias anuais. Produtos ainda inexistentes no País. Com isso em mente, vamos realizar no dia 31 de agosto, no Rio de Janeiro, o Seminário Internacional "Novos produtos para saúde suplementar". Se os custos da saúde preocupam sua empresa, esse debate certamente irá te interessar. Então, corra e inscreva-se gratuitamente. As vagas já estão acabando.

Ainda com foco nesse assunto, decidimos preparar um especial aqui para o Blog: começando na próxima segunda (22/8), vamos fazer uma série de cinco posts sobre HSA (Sigla em inglês para Health Savings Account; os planos de saúde com conta poupança) e outros produtos. Então, se você tem alguma dúvida ou gostaria de ver algum assunto ou produto específico analisado aqui no Blog, essa é sua chance. Nos mande seu comentário nas redes sociais (FacebookTwitter e LinkedIn). Pode ter certeza que vamos responder.