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Fevereiro 2019
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Ainda esta semana falamos sobre o uso da tecnologia em prol da medicina diagnóstica com o caso da China, em que a clínica Ping An Good Doctor realiza diagnósticos em até 1 minuto sem a presença de um único funcionário, apenas contando com inteligência artificial e a consulta a um banco de dados com mais de 2 mil doenças comuns.  

No entanto, os excessos na confiança e substituição da tecnologia pelos métodos tradicionais também pode trazer malefícios para o paciente e o setor. Pesquisa inédita divulgada esta semana em reportagem do jornal O Estado de S. Paulo revelou que 26% dos brasileiros recorrem primeiro para pesquisas no Google ao se depara com um problema de saúde.  

O dado é de um estudo da própria plataforma sobre como os brasileiros pesquisam e consomem conteúdo de saúde no site de buscas e no YouTube, pertencente ao mesmo grupo. O Brasil foi o País em que as buscas referentes à saúde mais cresceram no mundo no último ano. Pesquisas sobre esse tema cresceram 17,3%, enquanto as de cuidados com cabelos aumentaram 3% e as de maquiagem caíram 4%. 

“Na falta de acesso ao sistema de saúde, o brasileiro recorre muito à internet para tentar solucionar seus problemas. A internet acaba sendo um dos únicos recursos para as classes C, D e E”, disse Fabiana Kawahara, gerente de Insights e Analytics do Google Brasil para a reportagem do jornal. Vale lembrar que enquanto a saúde suplementar abrange cerca de 25% dos brasileiros, aproximadamente 79% contam com acesso à internet. 

O hábito, no entanto, traz riscos à saúde. Claro que o empoderamento do paciente é benéfico, mas há grande quantidade de informação incorreta ou exagerada circulando na rede. Isso faz com que mais brasileiros adotem práticas ou tratamentos sem evidência científica. Outro problema alertado pela reportagem é o aparecimento dos chamados cibercondríacos, aqueles que ficam angustiados com a ideia de terem uma grave doença por conta dos conteúdos lidos online. 

Confira a reportagem na íntegra e lembre-se: apenas o profissional de saúde está apto para fornecer diagnósticos precisos. 

Outubro 2017
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Como já falamos em diferentes momentos aqui no blog, a obesidade é um dos grandes perigos modernos e já é considerada uma epidemia pela Organização Mundial da Saúde. Exatamente por isto, hoje, 11 de outubro, é o Dia Nacional de Prevenção da Obesidade. Uma importante forma de prevenir a obesidade é a adoção de hábitos de vida saudável, e a pesquisa IESS/Ibope mostra distintas características sobre os hábitos de vida de beneficiários e não beneficiários de planos.

Segundo a pesquisa, ainda é grande a resistência dos brasileiros em seguir as recomendações do médico quanto a hábitos de vida (como alimentação e exercícios). Quando comparados os números de 2015 e 2017, percebe-se que pouco mudou sobre isto dentre os não beneficiários de planos de saúde: em 2015, 43% dos entrevistados disseram que sempre seguem a recomendação quanto a hábitos de vida saudável, 43% dizem que seguem às vezes e 14%, nunca seguem. Já em 2017, caiu o número dos que afirmam sempre seguir as recomendações médicas (40%) e avançou o total dos não beneficiários que às vezes seguem as recomendações (46%). Já a proporção dos que nunca seguem as recomendações médicas se manteve estável em 14%. Entre os beneficiários de planos de saúde, os números apresentam leve diferença: O total de beneficiários que sempre seguem as recomendações caiu de 42% para 40%; o total dos que às vezes seguem as recomendações avançou de 48% para 52%; e, os que nunca as seguem caiu de 10% para 8%. 

Mesmo que os beneficiários de planos de saúde sigam um pouco mais as recomendações do médico quanto aos hábitos de vida saudável, ainda é necessária uma mudança de postura entre todos os brasileiros. Pequenas mudanças na rotina, como, por exemplo, a prática de atividade física regular e melhores hábitos alimentares, impactam diretamente na luta contra a obesidade. No Brasil, uma em cada cinco pessoas está acima do peso e a prevalência da obesidade saltou de 11,8%, em 2006, para 18,9%, em 2016, segundo dados do Ministério da Saúde. 

Vale ressaltar que hábitos mais saudáveis impactam diretamente não só na saúde de cada indivíduo, mas também para a sustentabilidade do setor de saúde. Prevenção e promoção de saúde são pilares fundamentais para a redução de procedimentos mais complexos e emergenciais, muito mais caros e de maior risco para o paciente.