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Março 2019
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Conforme divulgamos na última semana, a publicação do Conjuntura Saúde Suplementar trouxe os dados consolidados do mercado de saúde em 2018 em comparação com os principais indicadores econômicos no mesmo período. O boletim apresentou, por exemplo, a alta de beneficiários de planos de saúde, especialmente nos planos coletivos, o que se relaciona com a geração de emprego no País. Em especial com os postos formais de trabalho. 

Nossas análises recentes vão ao encontro de reportagem publicada na Folha de S. Paulo que traz uma análise sobre o mercado de trabalho desde 2012 e aponta queda na oferta de postos formais, especialmente entre os mais jovens. 

O levantamento feito com base nos dados da Pnad, pesquisa por amostra de domicílios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que o trabalhador mais jovem foi o que mais sentiu o efeito do período de instabilidade no País. Entre 2012 e 2018, o número de vagas formais de trabalho recuou mais de 25%. 

O saldo de vagas formais no grupo de pessoas com idade entre 25 e 44 anos também foi negativo, mas em menor intensidade, registrando queda de 481,3 mil. Já acima dos 45 anos, o saldo de empregos com carteira assinada foi positivo em quase 1 milhão. 

O responsável pela pesquisa dos dados aponta que ainda é cedo para afirmar se a possível recuperação econômica e retomada do emprego fará com que os mais jovens sejam contratados novamente no regime CLT ou esse movimento irá permanecer no mercado. "Ainda não dá para entender se os arranjos informais estabelecidos pelos mais jovens e seus empregadores no mercado de trabalho vieram para ficar", diz Cosmo Donato

De acordo com o Boletim Conjuntura, a taxa de desocupação encerrou o ano passado em 11,6%, com tendência de queda. O que é positivo para o setor de saúde e para a economia como um todo. No entanto, o resultado foi impulsionado, principalmente, por empregos informais, não refletindo no mercado suplementar, diretamente relacionado com os empregos com carteira assinada e a oferta de planos de saúde por parte das empresas aos colaboradores. 

Agosto 2017
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O estudo “Cost-effectiveness of bariatric surgery in adolescents with obesity”, publicado no 18º Boletim Científico com o título “Custo efetividade da cirurgia bariátrica em adolescentes com obesidade”, avaliou o custo-efetividade do tratamento cirúrgico em adolescentes em relação aos que passaram pelo procedimento com os que realizaram um tratamento alternativo. Foram avaliados adolescentes com um IMC acima de 30 nos Estados Unidos.

De acordo com a pesquisa, os autores concluíram que o tratamento dos pacientes que passaram pela cirurgia bariátrica custou US$ 30.747 dólares a mais do que o tratamento daqueles que não passaram pela cirurgia e seguiram outros tratamentos. Considerando o custo e os resultados dos tratamentos, os autores encontraram que a cirurgia não foi custo-efetiva.

Conforme já alertamos aqui no Blog, ao longo da última década a quantidade de cirurgias desse tipo aumentou significativamente e já ultrapassa a marca de 88 mil cirurgias por ano apenas no Brasil. Sendo que o único país a superar o total de procedimentos realizados por aqui é o Estados Unidos