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Agosto 2020
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Esse é um ano de grandes mudanças em diferentes setores e práticas. Desde janeiro, o Ministério da Economia substituiu o uso do Sistema do Caged pelo Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial) para parte das empresas. Os dados do emprego formal no País ficam por conta do Novo Caged, que é composto por informações captadas dos sistemas eSocial, Caged e Empregador Web.

A Secretaria de Trabalho também deixou de divulgar o emprego por classe CNAE e adotou a classificação utilizada pelo IBGE, o que impossibilita a extração dos dados da cadeia privada da saúde como divulgamos nos últimos anos. As mudanças não impactaram o setor público. Entretanto, na nova versão do Relatório do Emprego na Cadeia Produtiva da Saúde, a análise do setor privado se restringe aos grupamentos de setores econômicos disponíveis no Novo Caged.

No setor privado, apenas três tipos de serviços apresentaram saldo positivo, sendo Saúde humana e serviços sociais um deles, com 12.966 admissões no mês de junho. Como se percebe e temos comentado periodicamente, a quantidade de empregos formais no País continua sendo afetada pela crise econômica que acompanha a crise sanitária desencadeada pelo novo Coronavírus. Em junho, o estoque foi de 37.654.521, resultado de uma queda de 0,03% em relação ao mês anterior e de baixa de 3,10% em relação a março deste ano. Apesar de negativo, os números representam um montante menor em relação aos dados de maio, mês que registrou saldo negativo de 331,9 mil.

O boletim mostra que em junho deste ano havia 465,8 mil pessoas profissionais de saúde nos 264 municípios analisados, um crescimento de 11,3% no período de 3 meses. A região Sudeste possui 199,0 mil dos empregos municipais da área, o que corresponde a 43% do total.

Já na análise entre os Estados, havia 377,1 mil pessoas empregadas no mês, o que representa um crescimento de 2,6% em relação a março desse ano. As regiões Norte e Nordeste tiveram os números mais expressivos de crescimento, com 4,6% e 4,3%, respectivamente. Entre os dados do estoque de emprego federal na área, o número de contratados na saúde pública foi de 243,3 mil, tendo apresentado crescimento de 3,4% no período de três meses.

Vale lembrar que os empregos em saúde nesse período podem variar, já que Estados e municípios recorreram à contratação de entidades privadas para gestão de serviços públicos de saúde como de hospitais de campanha, por exemplo. Além disso, o nosso levantamento conta dados de 264 municípios, cuja população representa 53% da população nacional.

Acesse aqui a íntegra da publicação. Traremos mais dados do emprego no Brasil nos próximos dias. Não perca.

Junho 2020
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Devido à situação inédita que estamos vivendo, muitos serviços tiveram sua lógica repensada em todos os setores. Desde janeiro desse ano, o Ministério da Economia substituiu o uso do Sistema do Caged pelo Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial) para parte das empresas. Os dados do emprego formal no País ficam por conta do Novo Caged, que é composto por informações captadas dos sistemas eSocial, Caged e Empregador Web.

A Secretaria de Trabalho também deixou de divulgar o emprego por classe CNAE e adotou a classificação utilizada pelo IBGE em suas pesquisas, agrupando em cinco categorias: Comércio, Serviços, Indústria Geral, Construção Civil e Agricultura. Até o momento, isso impossibilita a extração dos dados da cadeia privada da saúde como divulgamos nos últimos anos. 

Portanto, na nova versão do Relatório do Emprego na Cadeia Produtiva da Saúde, a análise do setor privado se restringe aos grupamentos de setores econômicos disponíveis no Novo Caged. As mudanças não impactaram o setor público.

No mês de abril, todos os segmentos econômicos apresentaram saldos negativos. A maior queda foi registrada no de Serviços, com redução de 362 mil vagas formais. Nessa nova metodologia, o setor de saúde privado está contido dentro de um conjunto maior chamado “Saúde humana e serviços sociais”. Nesta categoria, o saldo foi de 2.369 vagas a menos.

O boletim mostra que em abril deste ano havia 436,3 mil pessoas empregadas nos municípios analisados, um crescimento de 23,1% no período de 3 meses. A maior variação ocorreu nos municípios analisados da região Sul, com um crescimento de 54,1%. Na região Norte se observou o menor crescimento, com 7,0%.

Já na análise dos Estados, 353,5 mil era o número de trabalhadores com empregos formais no setor de saúde pública, queda de 0,6% quando comparado a janeiro deste ano. A maior queda foi na região Nordeste, com 4,8% no período de três meses. Mesmo com a redução, a região continua sendo a de maior número de funcionários estaduais na saúde, com 109,2 mil, embora o Sudeste seja mais populoso. A região com maior crescimento foi a Centro-Oeste, com 1,7%, seguida do Sudeste, com 1,5% a mais na comparação trimestral. 

No âmbito federal, o número de empregados na saúde foi de 240,3 mil em abril de 2020, apresentando uma redução de 0,8% em relação a janeiro deste ano. As regiões Sul e Norte foram as únicas que apresentaram crescimento no emprego público federal em saúde nesse período, com 5,8% e 2,4%, respectivamente.

Vale lembrar que os empregos em saúde nesse período podem estar subestimados, já que Estados e municípios têm recorrido à contratação de entidades privadas para gestão de serviços públicos de saúde como de hospitais de campanha, por exemplo. Além disso, o nosso levantamento conta dados de 200 municípios, cuja população representa 52,4% da população nacional. 

A nova edição do boletim ainda mostra que houve queda no emprego como um todo em todas as regiões. Sudeste e Sul apresentaram as maiores reduções, com destaque negativo para os Estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. 

Veja mais no gráfico abaixo e acesse aqui a íntegra da publicação

Traremos mais dados do emprego no Brasil nos próximos dias. Não perca.

 

 

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Maio 2020
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Em função do cenário de pandemia de COVID-19, causada pela novo Coronavírus, uma série de setores e serviços foram impactados, prioridades e logística repensadas, além de mudanças estruturais colocadas em prática. Com isso, a Secretaria Especial do Trabalho, órgão vinculado ao Ministério da Economia, deixou de atualizar os dados de criação de vagas formais. O número mais recente divulgado foi o de dezembro de 2019 pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED). Isso já repercutiu em nossa edição anterior do Relatório de Emprego na Cadeia Produtiva da Saúde e permanece na publicação deste mês.

No entanto, apesar da impossibilidade de mantermos nosso relatório atualizado com todas as informações e análises, optamos por publicar uma edição especial do boletim. Sendo assim, repetimos nosso esforço do mês anterior e trazemos os dados do setor público, com base nas três esferas do governo (municipal, estadual e federal). A nossa intenção é manter a regularidade para observar o efeito da pandemia de COVID-19 nos próximos meses.

O boletim mostra que em março deste ano havia 418,4 mil pessoas empregadas nos municípios analisados, um crescimento de 14,7% no período de 12 meses. A região Norte foi a que registrou maior alta, de 79%, enquanto o Centro-Oeste teve a menor, de 1,4%.

Já no âmbito estadual, havia 280,6 mil pessoas empregadas em março deste ano, ou seja, uma queda de 0,7% quando comparado com o mesmo mês de 2019. Nesse mesmo período, a maioria das regiões registrou queda no número de funcionários na saúde pública, com exceção das regiões Norte, com avanço de 4,1% e Nordeste, que teve aumento de 0,8% no número de trabalhadores. Embora o Sudeste seja a região mais populosa, a maior fatia de funcionários públicos estaduais está no Nordeste, com mais de 105 mil pessoas contra 68 mil.

A edição especial do boletim também mostra a redução de 1,8% do emprego do setor público federal no período de 12 meses encerrado em março deste ano. Apenas a região Centro-Oeste apresentou alta de 19,9% no segmento nesse período. As demais registraram redução do quadro de funcionários públicos, sendo que a região Sul teve a maior redução de 7,4%.

Importante reforçar que até o momento, conseguimos os dados de 171 municípios, cuja população representa 49,4% do total nacional. Dentre os municípios coletados até o momento, o de maior população é São Paulo (12.252.023 habitantes) e o de menor é Patos de Minas em Minas Gerais (152.488 habitantes).

Vale lembrar que quando se compara os dados de abril deste ano com o mesmo mês do ano passado, as solicitações do seguro desemprego mostram um crescimento de 22,1%, possivelmente em função da crise desencadeada pela pandemia. Com isso, o Ministério da Economia lançou o programa Benefício Emergencial para Preservação da Renda e do Emprego (BEm), com adesão de 7,2 milhões de pessoas.

A região Sudeste tem 54,6% das solicitações, sendo a que mais aderiu, enquanto a com o menor número de adesões foi a região Norte, que representa 3,6%. O boletim mostra que os trabalhadores de 30 a 39 anos de idade foram aqueles com maior número de pedidos, correspondendo a 30,8% do total.

Veja aqui a publicação na íntegra. Seguiremos trazendo nossas análises para auxiliar no desenvolvimento do setor de saúde no Brasil. Tem dúvidas em alguma divulgação? Entre em contato conosco.

Você também pode acessar o IESSdata e verificar principais indicadores econômicos e de saúde conforme a sua necessidade.