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Outubro 2022
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Análise do IESS mostra que, após quedas consecutivas, procedimentos tiveram alta a partir do fim do isolamento social da pandemia  

Entre 2016 e 2021, o número de mamografias convencionais realizadas por beneficiárias de planos de saúde caiu 10,6% no País. No mesmo período, também houve redução (-8,7%) no mesmo tipo de exame direcionado ao grupo etário prioritário (de 50 a 59 anos), revela a Análise da Assistência à Saúde da Mulher na Saúde Suplementar Brasileira, desenvolvida pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).

De acordo com o estudo, o procedimento seguiu com tendência de queda durante os cinco anos analisados e acende um ponto de atenção, já que o câncer de mama é o tipo mais incidente em mulheres e a primeira causa de morte. Para se ter uma ideia, em 2016, foram realizados 5,12 milhões de exames, número que foi reduzido para 5,02 milhões no ano seguinte (-1,9%). De 2017 para 2018, houve nova queda (-0,4%), com total de 4,99 milhões de exames.

Entre 2018 e 2019 houve uma leve alta (1,8%), quando atingiu 5,08 milhões. Vale lembrar que a pandemia da Covid-19 teve influência direta na realização de mamografias. Assim, entre 2019 e 2020, houve redução considerável (-28,3%), já que as pessoas acabaram postergando exames e consultas, bem como casos médicos não emergenciais.

“Com o fim do isolamento social, as mulheres retornaram às clínicas e o volume de exames voltou a crescer – passou de 3,64 milhões para 4,57 milhões (alta de 25,4%). Mas é importante lembrar que o volume ainda segue abaixo do registrado em 2016”, observa o superintendente executivo do IESS, José Cechin, acrescentando que a mamografia ainda é o exame mais eficiente para detecção precoce do câncer de mama, recomendado para mulheres de 50 a 69 anos.

Faixa prioritária

A Análise da Assistência à Saúde da Mulher aponta que, em 2021, foram realizados 4,5 milhões de exames de mamografia na saúde suplementar, sendo 2,1 milhões na faixa etária prioritária (de 50 a 69 anos). Na comparação com 2016, houve queda de 200 mil mamografias (-8,7%). Entre 2020 e 2021, no entanto, período de pandemia, mas sem isolamento social, houve um aumento de 26,2%. Entre 2016 e 2021, a variação foi negativa (-8,7%).

Exames e internações 

As consultas com mastologista, profissional que, via de regra, solicita exame de mamografia, aumentaram no período analisado. Em 2021, foram realizadas 1,14 milhão de consultas (aumento de 4,9% em comparação com 2016). Verifica-se, também, que foram realizadas 36,4 mil internações relacionadas ao câncer de mama em 2016 e 37,1 mil em 2021 (aumento de 1,9%). Já o tratamento cirúrgico de câncer de mama feminino na saúde suplementar foi de 17,3 mil cirurgias em 2021, aumento de 8,4% quando comparado com 2016.

Clique aqui para acessar o estudo na integra.

Sobre o IESS

O Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) é uma entidade sem fins lucrativos com o objetivo de promover e realizar estudos sobre saúde suplementar baseados em aspectos conceituais e técnicos que colaboram para a implementação de políticas e para a introdução de melhores práticas. O Instituto busca preparar o Brasil para enfrentar os desafios do financiamento à saúde, como também para aproveitar as imensas oportunidades e avanços no setor em benefício de todos que colaboram com a promoção da saúde e de todos os cidadãos. O IESS é uma referência nacional em estudos de saúde suplementar pela excelência técnica e independência, pela produção de estatísticas, propostas de políticas e a promoção de debates que levem à sustentabilidade da saúde suplementar.

Mais informações

LetraCerta Inteligência em Comunicação

Emerson Oliveira – [email protected]

(11) 98231-8002

Jander Ramon – [email protected]

(11) 3812-6956

 

Outubro 2021
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Para encerrar o mês de conscientização sobre a prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama, o IESS realiza hoje o webinar: “Outubro Rosa: A saúde da mulher no centro do cuidado”, das 16h às 17h30. Devido a importância do tema, o IESS propõe um encontro com especialistas para discutir a responsabilidade e o papel da sociedade com o bem-estar da população feminina.

Recentemente, o IESS lançou a “Análise da Assistência à Saúde da Mulher na Saúde Suplementar Brasileira entre 2015 e 2020”, que traça um panorama da assistência prestada a essa parcela da população – veja a íntegra aqui. Dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) mostram que a doença ocupa a primeira posição em mortalidade por câncer entre as mulheres no Brasil.

O webinar pode ser acompanhado pelo site do IESS.

Mediador

José Cechin, superintendente executivo do IESS

Convidadas

Dra. Fernanda Perez, médica mestre em Oncologia e especialista em Cancerologia Cirúrgica no A.C. Camargo Cancer Center

Gláucia Albertoni, nutricionista especialista em Nutrição Ortomolecular e Nutracêutica

Dra. Paola Smanio, cardiologista do Grupo Fleury

Natalia Lara, pesquisadora do IESS

Participe!

Webinar Outubro Rosa – A saúde da mulher no centro do cuidado

28/10, das 16h às 17h30

IESS – Site e YouTube

Outubro 2021
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Devido a grande importância do tema para a saúde da população brasileira, o IESS apoia, anualmente, a campanha “Outubro Rosa”, que visa conscientizar sobre a prevenção e tratamento do câncer de mama. Ainda neste mês, o IESS lança a Análise da Assistência à Saúde da Mulher na Saúde Suplementar Brasileira entre 2015 e 2020, que traça um panorama da assistência prestada a essa parcela da população nos últimos anos. O relatório apresenta dados sobre procedimentos, como a mamografia – exame fundamental para identificar o câncer de mama em estágios iniciais.

Dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) estimam que 66.280 novos casos da doença devem surgir este ano. O câncer de mama ocupa a primeira posição em mortalidade por câncer entre as mulheres no Brasil, com taxa de 14,23 óbitos a cada 100 mil habitantes. Ainda de acordo com o INCA, as maiores incidências de fatalidade da doença estão concentradas nas regiões Sul e Sudeste do país.

Cabe destacar que a doença não tem somente uma causa, contudo a idade é um dos fatores que mais elevam o risco do surgimento do problema. Cerca de quatro em cada cinco casos ocorrem em pacientes com mais de 50 anos. Razões genéticas e hormonais podem contribuir para a incidência da doença, mas também é preciso ficar atento aos fatores ambientais e comportamentais, como o consumo de bebida alcóolica em excesso, tabagismo, falta de atividade física e obesidade.

Segundo o INCA, cerca de 30% dos casos de câncer de mama podem ser evitados com a adoção de hábitos mais saudáveis. Além disso, no dia a dia, é importante realizar o autoexame nas mamas e perceber alterações como pequenos nódulos na região, alterações na pele da mama ou saída de líquido anormal pelo mamilo. Esses sinais devem sempre ser investigados por um médico especialista.

Confira a edição mais recente da Análise da assistência à saúde da mulher na Saúde Suplementar Brasileira entre 2014 e 2019 – clique aqui.

Janeiro 2020
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A procura por mamografia teve um aumento relevante entre as beneficiárias de planos de saúde médico-hospitalares de 2013 a 2018. De acordo com a Análise Da Assistência à Saúde da Mulher na Saúde Suplementar Brasileira entre 2013 e 2018, que acabamos de publicar, o total de exames desse tipo avançou de 4,8 milhões para 5,0 milhões no período analisado. Alta de 5,1%. 

Mais importante, o levantamento mostra que a procura por mamografia cresceu mais justamente pelo grupo definido como prioritário pelo Ministério da Saúde, as mulheres com idade entre 50 anos e 69 anos. Para elas, o total de mamografias subiu de 2,1 milhões, em 2013, para 2,3 milhões em 2018. Incremento de 7,3%. Apesar do resultado, essa faixa etária ainda responde por menos de metade dos exames desse tipo no País. O que reforça, em nossa opinião, a necessidade de conscientização sobre o câncer de mama e a importância de campanhas como o Outubro Rosa – como já comentamos. 

O assunto ganha ainda mais destaque porque parte da sociedade está interessada em rediscutir a idade inicial recomendada para a realização do exame, como aponta reportagem publicada pelo jornal O Estado de S.Paulo.

O principal motivador do debate é o estudo “Advanced Stage at Diagnosis and Worse Clinicopathologic Features in Young Women with Breast Cancer in Brazil: A Subanalysis of the AMAZONA III Study”, realizado pelo Grupo Latino-Americano de Oncologia Cooperativa (Lacog) e publicada no Journal of Global Oncology, que aponta que 43% das entrevistadas (2.950 mulheres com câncer em 9 estados brasileiros) tinham menos de 50 anos no momento do diagnóstico, feito entre janeiro de 2016 e março de 2018.

Não obstante, cabe ressaltar, como também fez reportagem, que a amostra total utilizada no levantamento equivale a menos de 2% dos casos de câncer de mama no País no período analisado. Além disso, não há indicação de quantas dessas mulheres teriam algum histórico familiar da doença (quando há histórico, a idade recomendada para a realização do exame passa de 50 anos para 25 anos). 

Embora a antecipação do exame possa representar um risco para as mulheres ao expô-las a radiação (ainda que baixo) e, no Brasil, o diagnóstico em mulheres na faixa dos 40 anos seja raro, representando apenas 10% dos casos, apoiamos o debate sobre o assunto. Afinal, quanto mais falarmos no tema, maior a chance de que mais pessoas se conscientizem sobre a doença.

Outubro 2017
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Motivados pelo Outubro Rosa, fizemos um estudo especial para detectar a frequência de utilização de alguns serviços de saúde entre as beneficiárias de planos médico-hospitalares no Brasil. Entre os resultados do estudo inédito “Assistência à saúde da mulher” está o aumento no número de mamografias realizadas pelos planos de saúde a cada grupo de 100 beneficiárias vinculadas a planos médico-hospitalares com idade entre 50 anos e 69 anos (faixa etária definida como prioritária para esse exame pelo Ministério da Saúde), que avançou de 43,6, em 2012, para 48,7 em 2016. 

O estudo também destaca a importância de ações de promoção da saúde, como a desenvolvida há 15 anos com o Outubro Rosa. Fundamentais tanto para cuidar das pessoas quanto para assegurar a sustentabilidade da saúde suplementar. Vale lembrar, o diagnóstico precoce para o paciente aumenta a chance de cura ao detectar a doença no início, evitando um tratamento mais agressivo, reduzindo o tempo e os custos para esse tratamento. Para o sistema de saúde as vantagens são o ganho de eficiência, desse modo gerando maior qualidade de atendimento e segurança ao paciente.

Ainda levantamos dados sobre a realização de Papanicolau, que tem recuado, e de internações para a realização da laqueadura tubária (procedimento de anticoncepção definitivo) e implante de dispositivo intrauterino (DIU), que têm crescido.

Nos próximos dias iremos apresentar os números e analisar os resultados aqui no Blog. Fique de olho.