O Instituto de Saúde Suplementar (IESS) disponibiliza gratuitamente para download o livro “Saúde nas Empresas: A Promoção de uma Ideia Sustentável”. A publicação traz 13 artigos e três cases de 33 autores e busca estimular a discussão sobre o assunto e, também, apresentar formas de promoção da qualidade de vida da população de um modo geral.
"Nos últimos anos, ficou clara a importância de ter uma equipe de colaboradores saudáveis, para que se tenha maior desempenho e maior produtividade dentro de uma empresa. Isso não só no que se refere à saúde do funcionário, mas também a de seus familiares, para que exista um equilíbrio entre o ambiente de trabalho e a residência”, destaca José Cechin, superintendente executivo do IESS e autor de um dos artigos do livro.
Além disso, o bem-estar dos colaboradores e de seus familiares também impacta na saúde financeira das empresas e de todo o sistema de saúde suplementar. Isso porque quanto mais se usa os serviços assistenciais, maior é a tendência de aumento nos reajustes das mensalidades dos planos de saúde.
A promoção de uma ideia sustentável
O novo livro do IESS traz propostas não só para as empresas (programas de saúde, aproximação com funcionário, valorização do empregador), mas também para os próprios indivíduos (mudança de hábitos alimentares, prática de exercícios, acompanhamento psicológico).
Com a multiplicidade dos temas escolhidos - estilo de vida, gestão de programas de saúde, influência do meio ambiente, programas de saúde mental e bucal, educação alimentar -, o livro reforça a missão do IESS de ser agente promotor da saúde da população e da sustentabilidade do setor.
O livro está disponível gratuitamente aqui.
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Já está disponível para download gratuito o novo livro do IESS “Saúde nas Empresas: A Promoção de uma Ideia Sustentável”. Com temática relevante e atual, a publicação foi lançada na última quinta-feira (8), durante cerimônia de premiação do 12º Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar, no Hotel Tivoli Mofarrej São Paulo.
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Intenção da obra é fomentar o debate e interesse das empresas sobre o tema
O mais recente livro do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) “Saúde nas Empresas: A Promoção de uma Ideia Sustentável” está disponível para download gratuito. A obra, a sexta disponibilizada pelo IESS, reúne artigos e cases assinados por corpo técnico composto por especialistas no assunto, entre eles pesquisadores, médicos, professores universitários e profissionais da saúde e que atuam no dia a dia das organizações.
A publicação traz uma combinação de evidências científicas com a prática da gestão na empresa. Com isso, o IESS procura trazer uma contribuição para que a população seja mais saudável, com qualidade de vida e, o mais importante, que evite o adoecimento.
O superintendente executivo do IESS, José Cechin, destaca que a intenção da obra é fomentar e despertar o debate, bem como o interesse das empresas pelo tema. “Essa abordagem específica na questão da saúde do trabalhador também está ligada a uma questão econômica, visto que, as empresas contratantes de planos de saúde são responsáveis, hoje, por 70% dos beneficiários da saúde suplementar”, disse.
Cechin reforça, ainda que “um provável aumento no custo do plano de saúde devido às doenças, pode prejudicar as finanças tanto da corporação, quanto do colaborador”, afirma, acrescentando que as empresas podem e devem exercer um papel importante na preservação da saúde de seus colaboradores.
O livro conta com a participação de renomados autores com trajetórias conhecidas e atuações importantes no segmento como Alberto Ogata, Ana Cláudia Pinto, Ana Oliveira, Cesar Izique, Daniel Rogério Petreça, Daniella Moura Arnaldi Bassi, Deborah Rezende, Douglas Roque Andrade, Emerson Nakao, Fernando Akio Mariya, Glauco Callia, José Cechin, Júlio Barboza Chiquetto, Luiz Celso Dias Lopes, Marcia Agosti, Marcia Valeria Azevedo de Andrade, Marcos Gonçalves Maciel, Marina Tavares Ribeiro, Natália Silveira, Neuza Euri, Patrícia Homem de Mello, Patricia Martinelli, Paulo Sardinha, Paulo Zaia, Petrina Frauches, Regina Juhas, Ricardo De Marchi, Rosicler Dennanni Rodriguez, Samanta Coelho, Sâmia Aguiar Brandão Simurro, Simone Tartaglia, Valquiria de Lima e Wolf Kirsten.
Clique aqui e faça o download gratuito do livro.
Sobre o IESS
O Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) é uma entidade sem fins lucrativos com o objetivo de promover e realizar estudos sobre saúde suplementar baseados em aspectos conceituais e técnicos que colaboram para a implementação de políticas e para a introdução de melhores práticas. O Instituto busca preparar o Brasil para enfrentar os desafios do financiamento à saúde, como também para aproveitar as imensas oportunidades e avanços no setor em benefício de todos que colaboram com a promoção da saúde e de todos os cidadãos. O IESS é uma referência nacional em estudos de saúde suplementar pela excelência técnica e independência, pela produção de estatísticas, propostas de políticas e a promoção de debates que levem à sustentabilidade da saúde suplementar.
Mais informações
LetraCerta Inteligência em Comunicação
Emerson Oliveira – [email protected]
(11) 3812-6956 | 98231-8002
Jander Ramon – [email protected]
(11) 3812-6956
SAÚDE NAS EMPRESAS: A PROMOÇÃO DE UMA IDEIA SUSTENTÁVEL
COORDENAÇÃO DE PROJETO: José Cechin
ORGANIZAÇÃO: Alberto Ogata
POSFÁCIO: Luiz Celso Dias Lopes
AUTORES: Alberto Ogata, Ana Cláudia Pinto, Ana Oliveira, Cesar Izique, Daniel Rogério Petreça, Daniella Moura
Arnaldi Bassi, Deborah Rezende, Douglas Roque Andrade, Emerson Nakao, Fernando Akio Mariya, Glauco Callia,
José Cechin, Júlio Barboza Chiquetto, Luiz Celso Dias Lopes, Marcia Agosti, Marcia Valeria Azevedo de Andrade,
Marcos Gonçalves Maciel, Marina Tavares Ribeiro, Natália Silveira, Neuza Euri, Patrícia Homem de Mello, Patricia
Martinelli, Paulo Sardinha, Paulo Zaia, Petrina Frauches, Regina Juhas, Ricardo De Marchi, Rosicler Dennanni
Rodriguez, Samanta Coelho, Sâmia Aguiar Brandão Simurro, Simone Tartaglia, Valquiria de Lima e Wolf Kirsten
CONSELHO CONSULTIVO: Adriana Gonçalves da Silva; Flávio Bitter; Cristiana Vidigal Lopes; Andre Naus; Monica
Nigri; Regina Juhas; Luiz Celso Dias Lopes; Fabrizio Tancredo; Daniela Maria T.C. Wanderley Leite; Claudia Heck;
Manuela Cardoso; Lino José Rodrigues Alves; Luiz Alberto Alves Ossiama; Fernanda Dantas; André Chidichimo
França e Nathália Cristina Gomes Gazzineo
SUPERVISÃO EDITORIAL: LetraCerta Inteligência em Comunicação
COORDENAÇÃO EDITORIAL: Patrícia Queiroz e Jander Ramon
REVISÃO: Virgínia Ayres
CAPA, PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO: Carlos Tartaglioni e Camila Gatti
O livro traz 17 artigos de diversos autores e apresenta um panorama sobre a chamada “judicialização da saúde”, por meio dos novos mecanismos de acesso ao Judiciário, além de concentrar esforços para entender as causas das controvérsias jurídicas, formas de solução de conflitos e como essa tendência de judicialização crescente impacta na existência e sustentabilidade do setor.
Há um tempo temos falado da necessidade do desenvolvimento de novos produtos de saúde, como na linha de planos com franquia e coparticipação, para aumentar ainda mais o acesso por cada vez mais brasileiros. Mais do que isso, é importante empoderar o beneficiário e trazê-lo para mais perto do processo decisório, o que ajuda, inclusive a evitar desperdícios no setor – que não são poucos, como também já falamos aqui.
Como falamos em alguns momentos, o nosso livro “Saúde Suplementar: 20 anos de transformações e desafios em um setor de evolução contínua” traz 14 artigos de diversos autores e apresenta um panorama das duas décadas de implantação do sistema no Brasil. Além de uma revisão dos avanços ao longo da história da saúde suplementar no país, a publicação apresenta novidades, dados técnicos e análises profundas, atualizadas e relevantes para contribuir com o seu desenvolvimento.
E um dos artigos, elaborado justamente pela nossa equipe de pesquisadores, aborda a importante questão de novos produtos no setor de saúde suplementar. O capítulo “Novos Produtos e Ampliação do Acesso aos Planos de Saúde”, de autoria de Amanda Reis, Bruno Minami e Natalia Lara traz um panorama do setor no Brasil, apresenta experiências internacionais com produtos e coberturas diferenciados para apontar soluções para o mercado nacional.
Como bem lembra o artigo, o desejo do brasileiro em contar com planos de saúde e a necessidade de garantir mais acesso trazem à reflexão a importância de se formatar novas coberturas. “Será que não é o momento de pensarmos em aperfeiçoamento do setor com a criação de planos de saúde mais acessíveis, como com coberturas segmentadas?”, refletem.
Para os autores, “a definição do rol de cobertura mínimo em cada segmento como é feito atualmente abarca uma amplitude de procedimentos e tecnologias de saúde que muitas vezes se sobrepõem e não se justificam com base na medicina baseada em evidências e acaba por se refletir na precificação do produto, tornando-o menos acessível”.
Lembram também que a existência de diferentes tipos de produtos de planos de saúde que ampliam as escolhas para o consumidor no mercado, não exclui os direitos que tem o cidadão perante o Estado de garantia à saúde.
Com isso, apresentam diferentes abordagens sobre novos produtos em países como EUA, Austrália, Itália e Portugal, que podem auxiliar o mercado brasileiro na formatação de novas coberturas.
“Quando o sistema privado se torna tão importante, é necessário que haja uma estrutura regulatória, mas também é necessário que essa estrutura permita ao sistema privado se desenvolver e crescer com as novas demandas e condições econômicas da população”, aponta a publicação.
Leia agora o artigo na íntegra em “Saúde Suplementar: 20 Anos de Transformações e Desafios em um Setor de Evolução Contínua”.
Gerar conhecimento e referencial técnico para auxiliar na tomada de decisão pelos diferentes atores da volumosa cadeia de saúde suplementar faz parte da nossa premissa de busca pela máxima eficiência do setor. Esperamos conseguir perceber as mudanças em prol da perenidade do sistema de saúde. Para entender melhor sobre a importância de novos produtos para o setor, confira as publicações abaixo ou acesse nossa área temática.
- Abertura do seminário internacional - apresentação de Luiz Augusto Carneiro, superintendente executivo do IESS
- Como as empresas que contratam planos de saúde enfrentam os custos crescentes – apresentação de Cesar Lopes, líder de Saúde e Benefícios em Grupo da Willis Towers Watson
- Planos com conta de poupança de saúde e franquias anuais para financiar a assistência médica – apresentação de Ronaldo Ramos, vice-presidente Global Health Actuary da Swiss Re
- Perspectiva - apresentação de Denise Horato, diretora de RH da Roche Farma Brasil
- Planos de saúde com conta de poupança e franquias anuais na roche – apresentação de Bev Beaudreault, Senior Director of Benefits of US Roche and Genentech
- Contas de poupança para gastos com saúde e planos de franquia anual: um novo modelo de plano de saúde – estudo do IESS
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A judicialização da saúde é um fenômeno que vem crescendo de forte maneira no país. Com isso, o Poder Judiciário tem a tarefa de harmonizar o direito à saúde com as normas regulamentares e o direito do consumidor. Uma das questões que se colocam frequentemente aos magistrados nos processos é sobre a taxatividade do rol de procedimentos e eventos em saúde estabelecido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Sendo assim, o nosso livro “Saúde Suplementar: 20 Anos de Transformações e Desafios em um Setor de Evolução Contínua” aborda esse tema de modo a apresentar alguns pontos históricos da questão e apontar para uma maior conciliação no setor – e menos litígio. O artigo “O Rol de Procedimentos da ANS e seu Caráter Taxativo”, de autoria de Gustavo Binenbojm mostra que o entendimento de que o Rol teria caráter exemplificativo vem do argumento de que, “havendo cobertura para a doença, consequentemente deverá haver cobertura para procedimento ou medicamento necessário para assegurar o tratamento de doenças previstas no referido plano”.
O texto, portanto, pretende responder algumas questões:
- O Rol da ANS é meramente exemplificativo?
- Deve sempre prevalecer a prescrição do médico assistente ou há hipóteses em que a negativa de cobertura é legítima?
- A negativa de cobertura de procedimento não incorporado ao Rol se caracteriza como exercício regular de direito e afasta a reparação por danos morais?
Para isso, apresenta o contexto de criação da ANS; defende que a taxatividade do Rol da ANS é a única interpretação possível da regulação analisada; as possíveis consequências nocivas e antijurídicas da interpretação de que o Rol é exemplificativo; entre outros aspectos.
Segundo o autor, as diretrizes e o procedimento de definição e atualização do Rol vão ao encontro dos objetivos da ANS de garantir o acesso à saúde suplementar aos consumidores “por meio de decisões de cunho técnico que levem em consideração o equilíbrio do mercado de saúde suplementar”, afirma. “Garante-se a previsibilidade mínima contratual, sem a qual os consumidores podem ficar descobertos e as operadoras podem perder a capacidade de manutenção de um regime de equilíbrio”, analisa. Ele ainda discorre sobre os efeitos para o beneficiário, para a concorrência, para o Sistema Único de Saúde (SUS).
Gustavo Binenbojm é advogado e professor titular de direito administrativo da UERJ; Doutor e mestre em direito público pela UERJ; Master of Laws (LL.M.) pela Yale Law School (EUA); Membro das Comissões de Estudos Constitucionais e de Direito Econômico do Conselho Federal da OAB; Procurador do Estado (RJ).
Quer conferir o artigo na íntegra. Acesse e baixe gratuitamente o nosso livro “Saúde Suplementar: 20 Anos de Transformações e Desafios em um Setor de Evolução Contínua”.
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“A ATS tem como objetivo fornecer aos tomadores de decisão informações quanto ao possível impacto e consequências de uma nova tecnologia em saúde ou de mudanças em uma tecnologia estabelecida. É responsável por avaliar as consequências diretas e indiretas, benefícios e desvantagens, e pelo mapeamento das etapas envolvidas em qualquer transferência de tecnologia, tanto no setor privado quanto público. O papel da ATS é fornecer para os tomadores de decisão uma análise hierarquizada das opções de políticas de saúde, com um entendimento das implicações em saúde, econômicas, ambientais, sociais, políticas e legais para a sociedade”.
A incorporação de novas tecnologias é um dos temas mais sensíveis para o setor de saúde, sendo um dos principais impulsionadores dos custos desse segmento em todo o mundo. Por isso, é um dos assuntos que mais buscamos analiar aqui no Blog e no portal IESS como um todo. O tema já foi abordado em diversos momentos aqui no blog, vídeos, estudos e apresentações em eventos. Todo esse material pode ser acessado facilmente em nossa Área Temática.
O trecho que abre essa publicação está em nosso livro “Saúde Suplementar: 20 Anos de Transformações e Desafios em um Setor de Evolução Contínua”, no artigo “Avaliação de Tecnologia em Saúde no Brasil”, de autoria de Carisi Anne Polanczyk e Denizar Vianna.
Como já apontamos em diferentes momentos, a inovação tecnológica é boa e desejada, mas é necessário analisar os casos em que ela deve ser empregada e, principalmente, que não há como prover tudo o tempo todo para todos. Para garantir equilíbrio, a Avaliação de Tecnologia em Saúde (ATS), em moldes semelhantes ao que o Conitec faz para o Sistema Único de Saúde (SUS), é fundamental.
Portanto, os autores apresentam um histórico do tema, experiencias nacionais e estrangeiras, o funcionamento da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), do Comitê Permanente de Regulação da Atenção à Saúde (COSAÚDE), os desafios para a saúde suplementar brasileira e outros aspectos.
Segundo eles, os financiamentos do SUS e do Sistema Suplementar de Saúde Brasileiro estão sob stress em decorrência da redução no número de beneficiários – no caso da Saúde Suplementar – além do envelhecimento populacional e pressão para incorporação de novas tecnologias.
“Há necessidade de adoção de novo modelo de avaliação de tecnologia em saúde para enfrentar o desafio de prover acesso, com qualidade, de maneira custo-efetiva. O cenário da Saúde Suplementar no Brasil tem peculiaridades que representam um desafio para ATS, em função da heterogeneidade das operadoras de planos de saúde”, apontam no texto. “As operadoras têm modelos assistenciais e portes diferentes, onde uma mesma tecnologia incorporada terá impacto diferente nos orçamentos das operadoras. Torna-se necessário delinear um modelo de avaliação de tecnologia que contemple estas especificidades”, concluem os autores.
Carisi Anne Polanczyk é coordenadora do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Avaliação de Tecnologia em Saúde - INCT IATS e professora da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul - FAMED/UFRGS. Já Denizar Vianna é professor da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e pesquisador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Avaliação de Tecnologias em Saúde (IATS) CNPq/Brasil.
Leia agora o artigo na íntegra em “Saúde Suplementar: 20 Anos de Transformações e Desafios em um Setor de Evolução Contínua”.
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Como você já viu por aqui, o livro “Saúde Suplementar: 20 Anos de Transformações e Desafios em um Setor de Evolução Contínua”, reforça alguns pilares para o desenvolvimento do setor de saúde suplementar por meio de diferentes iniciativas. Além da revisão dos avanços ao longo da história do setor no país, apresentamos dados técnicos e análises profundas para contribuir com esse segmento.
No campo da regulação, a publicação traz o artigo “A ANS e o Papel da Saúde Suplementar na Proteção ao Direito Fundamental à Saúde”, de autoria de Paulo Roberto Vanderlei Rebello Filho e Rodrigo Nóbrega Farias, que aborda a importância da saúde suplementar no sistema de saúde previsto na Constituição Federal de 1988 e o papel da Agência.
Para os autores, a conceituação do direito à saúde não pode ser compreendida de forma estática. “Um processo em permanente evolução; de caráter sistêmico, inter-relacionado com uma variedade de outros direitos e que se modifica constantemente, com a própria evolução histórica”, apontam. Para eles, o direito à saúde tem duas esferas: uma relacionada à sua preservação e outra, à sua recuperação.
Em contrapartida, o direito à preservação da saúde traz políticas que buscam a redução do risco de doença por meio da prevenção, enquanto o direito à recuperação da saúde visa a proporcionar uma prestação positiva de cunho assistencialista para restabelecer a saúde do indivíduo.
Nesse sentido, trazem uma retrospectiva sobre o papel da saúde suplementar desde a década de 1930 e em especial nos últimos 20 anos, apontando para a criação das agências reguladores como um importante marco nessa história. “As agências reguladoras são constituídas com a fisionomia jurídica de autarquias sob o regime especial, gozando de prerrogativas específicas, elas quais se enfatiza a sua independência em relação ao Poder Público”, afirmam.
Eles ainda reforçam que a efetivação do direito fundamental à saúde, dentro do modelo concebido pela própria Constituição Federal, somente ocorrerá com a melhoria na eficiência da saúde suplementar, estando a atuação da ANS no cerne desse contexto. Os especialistas ainda apontam sobre a importância da construção de consensos, e não de estímulo ao litígio entre os envolvidos no setor. “A agência não possui, na verdade, poder para compelir as operadoras e empresas de saúde a cumprirem os contratos fixados”, afirmam.
Além do artigo “A ANS e o Papel da Saúde Suplementar na Proteção ao Direito Fundamental à Saúde”, a publicação reúne mais de uma dezena de textos de importantes pesquisadores nacionais sobre diferentes temas que vão desde a disponibilidade de novos produtos até desperdícios no setor, de acesso, transparência e muitos outros.