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Janeiro 2022
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O Brasil está diante de novo recrudescimento da Covid-19, em virtude da disseminação das variantes Ômicron e Delta, que já alcançam parcela expressiva da população. O crescimento exponencial de atendimentos nas emergências públicas e privadas, e também via telemedicina, além da escalada da busca por testes de diagnóstico e antígenos, reativam desafios já conhecidos. Dentre eles, o aumento do tempo de espera por atendimento e pela realização de exames. Não bastasse a explosão da demanda, o sistema de saúde como um todo enfrenta a perda temporária de profissionais de saúde diagnosticados com Covid-19, contribuindo para o agravamento dos problemas já descritos. Diante desse cenário, a assistência de saúde de qualidade, o engajamento coletivo e a responsabilidade individual serão, mais uma vez, chave para superarmos mais esta etapa da pandemia. 

Levantamento da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) com 33 hospitais revelou que 88% registraram aumento de casos positivos de Covid-19 e de Influenza em suas instituições na primeira semana de janeiro. O aumento no número de casos de Covid-19 foi, em média, de 655% desde dezembro de 2021, sendo que algumas instituições relataram aumentos maiores que 1000%. Já o crescimento no número de casos de Influenza foi, em média, de 270%.

Muitas são as lições aprendidas até o momento, que renovam nossa confiança em encarar mais este difícil momento. Apesar da alta taxa de transmissibilidade atual, a expansão da imunização e suas doses de reforço já acarretam sintomas mais brandos, que afastam momentaneamente o risco de colapso e carência de leitos de UTI. Adicionalmente, a telemedicina e as consultas médicas fora do ambiente hospitalar, apesar de também sobrecarregadas e com longo tempo de espera, são aliadas importantes para evitar a lotação e o risco de contágio em prontos-socorros, dando suporte relevante a milhares de pacientes com sintomas leves.

Como representantes das operadoras de planos e seguros de saúde do país, reforçamos nosso compromisso com o atendimento integral de 48,7 milhões de beneficiários. Nossa missão é, mais uma vez, preservar vidas. Para isso, é importante que medidas preventivas sejam rigorosamente observadas, que o distanciamento social seja respeitado, que a vacinação continue a avançar e que o sistema de saúde seja utilizado de forma consciente. Cada um de nós deve fazer sua parte nessa missão.

Novembro 2021
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As consequências causadas pela pandemia de Covid-19 no sistema de saúde do Brasil ficaram evidentes ao longo dos últimos meses. Os beneficiários de planos médico-hospitalares também foram afetados pela doença devido a sua gravidade e fácil transmissão. Para analisar como o problema atingiu essa parcela da população, o IESS produziu o “Texto para Discussão n° 83 – Mapeamento da situação de saúde dos beneficiários de planos de assistência médica no Brasil: microdados da PNAD Covid-19 de novembro de 2020”.

Os dados mostram que, em novembro de 2020, 58 milhões de brasileiros (ou 27% da população) tinham um plano de saúde de assistência médica, seja particular, de empresa ou órgão público. Entre essa parcela da população, 317 mil afirmaram ter tido um ou mais sintomas de gripe que podia estar associado à Covid-19. O sinal mais frequente relatado pelos beneficiários foi “perda de cheiro ou sabor”, atingindo 256 mil indivíduos. Tosse, febre e dificuldade para respirar afetou 108 mil pessoas.

Desde o início da pandemia, as autoridades sanitárias alertaram que os grupos que corriam maior risco de evoluir para casos graves da doença eram idosos e pessoas com comorbidades. Em novembro de 2020, do total de beneficiários de planos de saúde, 10 milhões (17%) tinham mais de 60 anos e 15 milhões (26%) eram diagnosticados com alguma comorbidade. Os principais fatores de risco eram:

  • Hipertensão: 14,3%
  • Diabetes: 5,8%
  • Doenças respiratórias: 6,8%
  • Doenças do coração: 3,1%
  • Câncer: 1,6%

A análise do IESS averiguou também que a proporção de doenças crônicas e fatores de risco foram mais altas entre os beneficiários do que entre os não beneficiários de planos de saúde. Para ter acesso a todos os dados do TD 83, clique aqui.