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Junho 2021
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A atual crise sanitária e econômica da Covid-19 tem colocado uma enorme pressão sobre a força de trabalho, infraestrutura e cadeia de abastecimento do setor da saúde, além de expor as desigualdades nesta indústria. A pandemia também está acelerando a mudança em todo o ecossistema e forçando os sistemas de saúde público e privado a se adaptarem e inovarem em um período curto.

Nós já falamos em outros momentos do relatório “Perspectivas globais do setor de saúde 2021”. Ele aponta que estamos atravessando um momento de todo o ecossistema entender como conseguir avançar nessa jornada de transformação e inovação, seja em função do número cada vez maior de novas tecnologias, ou ainda pelo aceleramento da mudança por conta da pandemia de Covid-19.

A COVID-19 impactou diversos setores e o da saúde viu a oportunidade de acelerar a inovação digital. A publicação mostra que na Europa, 65% dos provedores da área adotaram tecnologias para apoiar os médicos e suas rotinas de trabalho e 64% forneceram suporte virtual e novas interações com os pacientes.

Além disso, a crise sanitária ajudou a quebrar regulamentações, questões financeiras e barreiras comportamentais para permitir que o atendimento virtual fosse amplamente integrado aos sistemas de saúde. Com isso, a interoperabilidade de dados é uma capacidade essencial para permitir a entrega de programas voltados ao paciente e tecnologias associadas, reduzir os custos administrativos e dos cuidados, aumentar a eficiência da prestação de cuidados, aumentar a receita e o crescimento, entre outros pontos.

Um exemplo é a Inteligência Artificial (IA). Até então focada em automatizar processos manuais no setor da saúde, essa tecnologia passou a ser usada para ajudar a resolver problemas clínicos e não clínicos com a atual crise sanitária. 

A própria computação em nuvem, que teve grande destaque em 2020, continuará exercendo papel fundamental neste ano e nos próximos. Os gastos com a tecnologia aumentaram 11% no segundo trimestre do ano passado, revelou a Deloitte.

Isso ocorreu em função da necessidade de migrar sistemas de TI para a nuvem e facilitar a adoção de ferramentas de dados e análises. Agora, a expectativa é que o setor consiga criar uma área de trabalho virtual escalonável e permitir atendimento remoto e trabalho a distância, segundo o relatório da Deloitte.

Como reforça o relatório, o modo como os stakeholders irão lidar, analisar, entender e responder a essas questões moldará sua capacidade de se recuperar e prosperar no pós-pandêmico "novo normal", avançando em sua jornada ao longo do caminho para o Futuro da Saúde.

Acesse o relatório na íntegra aqui.

Maio 2021
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Conforme mostramos aqui, a pesquisa “Perspectivas globais do setor de saúde 2021” mostra que este é o momento de todo o ecossistema entender como conseguir avançar nessa jornada de transformação.

Para tanto, elencou uma série de questões que o setor deve ficar de olho ao longo deste ano, como a experiência do consumidor; inovação do modelo de assistência; transformação digital e dados interoperáveis; desigualdade (no acesso ao sistema de saúde); cooperação em todo ecossistema; futuro do trabalho e reserva de talentos etc.

Sobre essas questões setoriais, o relatório aponta que tem se observado uma aceleração no ritmo da transformação do setor da saúde. Isso porque não só esse segmento, mas diversos outros, passaram a usar mais a tecnologia para monitorar a saúde, assim como se habituaram a ter consultas virtuais, por exemplo. 

De 2019 para o início de 2020, cresceu de 15% para 19% o número de pessoas que realizavam algum tipo de consulta on-line. Já em abril do ano passado, o uso dessa modalidade por pacientes saltou para 28%. 

Como falamos aqui, no último ano, mais de 1,6 milhão de teleconsultas foram realizadas pelas 15 operadoras associadas à FenaSaúde. Em 90% delas, o paciente teve seu caso resolvido pelo atendimento virtual, evitando que muitas pessoas saíssem de suas casas à procura de cuidados médicos, lotando ainda mais as instituições de saúde.

Mas vai além disso. Vale reforçar que cada vez mais pessoas têm monitorado a saúde a partir de dispositivos (pulseiras inteligentes, smartwatches etc.). Entre as que fazem um acompanhamento da saúde, 75% disseram que essa atividade mudou o comportamento.

Levando o uso da tecnologia para outras esferas, há uma mudança da prestação de serviço à saúde com a maior adoção de novas ferramentas. Não só pacientes, mas profissionais da área, clínicas e hospitais passaram a se apoiar nessa inovação. Tanto que toda a cadeia acredita em novos modelos de negócio e que as tecnologias podem apoiar essa transformação.

Alguns números do relatório chamam a atenção:

  • 72% dos consumidores têm a saúde e bem-estar como prioridades
  • 60% dos médicos buscam priorizar a prevenção e bem-estar dos pacientes
  • 75% dos pacientes esperam trabalhar em parceria com fornecedores de serviços de saúde (academias, profissionais de educação física, de nutrição, entre outras áreas).

Com isso, a pesquisa reforça que o modelo de assistência do futuro será mais orientado no paciente, com foco em prevenção e ênfase na saúde e bem-estar. Continuaremos apresentando outros dados da pesquisa ao longo dos próximos dias, mas você pode acessar por meio do link.

Maio 2021
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Por meio da telemedicina é possível levar a saúde mais longe, aumentar a qualidade e a eficiência para salvar vidas – ainda mais em tempos de pandemia. E isso fica claro pela quantidade de consultas realizadas ao longo do último ano. Desde o início da crise do novo coronavírus, diversas instituições públicas e privadas de saúde passaram a oferecer atendimento a distância para seus pacientes.

Se considerarmos o potencial deste recurso para levar atendimento assistencial de qualidade para brasileiros em regiões afastadas, como áreas rurais, por exemplo, a iniciativa se torna ainda mais importante não apenas para a Saúde Suplementar, mas também para o Sistema Único de Saúde (SUS). 

No entanto, a força de trabalho, a infraestrutura e a cadeia de abastecimento do setor da saúde enfrentam os mesmos desafios de outros segmentos quando o assunto é inovação durante esse período.

Apesar do cenário ser desafiador, a pesquisa “Perspectivas globais do setor de saúde 2021” da Deloitte mostra que este é o momento de todo o ecossistema entender como conseguir avançar nessa jornada de transformação.A publicação destaca algumas questões setoriais urgentes que toda a cadeia deve ficar de olho para este ano como:

  • Consumidores e experiências humanas;
  • Inovação do modelo de assistência;
  • Transformação digital e dados interoperáveis;
  • Desigualdade (no acesso ao sistema de saúde)
  • Cooperação em todo ecossistema;
  • Futuro do trabalho e reserva de talentos.

São pontos que desafiam governos, profissionais, investidores e outros stakeholders para se adaptarem e inovarem rapidamente. Olhando para um período pós-pandêmico, alguns fatores vão impactar a retomada dos gastos no setor, como o envelhecimento da população, aumento da demanda por cuidado, recuperação econômica gradual dos países, avanços clínicos e tecnológicos, custos trabalhistas, expansão do público e dos sistemas de saúde para a população.

São fatores que, ao lado das questões setoriais mais específicas, irão comandar a transformação do setor — mais tecnológica, centrada no paciente e inclusiva.

Iremos apresentar mais detalhes da pesquisa ao longo dos próximos dias, mas você pode acessar por meio do link.

Maio 2021
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Como falamos há um tempo, por meio da telemedicina é possível levar a saúde mais longe, aumentar a qualidade e a eficiência para salvar vidas – ainda mais em tempos de pandemia. E temos buscado auxiliar nessa construção de conhecimento e bases por meio de diferentes iniciativas.

Se considerarmos o potencial deste recurso para levar atendimento assistencial de qualidade para brasileiros em regiões afastadas, como áreas rurais e a Amazônia, por exemplo, a iniciativa se torna ainda mais importante não apenas para a Saúde Suplementar, mas também para o Sistema Único de Saúde (SUS).

Há um ano foi sancionada a Lei 13.989/2020 que instituiu o uso da telemedicina durante a crise sanitária atual do coronavírus (SARS-CoV-2) no Brasil. Como a regulamentação prevê a adoção em caráter emergencial enquanto durar a pandemia, ainda será necessária uma emenda com extensão do prazo ou criação de uma nova lei para ter continuidade.

Segundo artigo publicado no Estadão, de autoria de Régis Corrêa, a pandemia de Covid-19 apenas acelerou uma transformação na medicina que já era necessária há algum tempo. “A população teve de se adaptar e entender esse novo momento e as organizações de saúde tiveram de se adequar de forma segura e robusta para poder dar essa resposta no que a legislação permitiu”, aponta.

A publicação ainda lembra o professor Chao Lung Wen, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, sempre aponta que a telemedicina é um método de trabalho em que o médico tem autonomia para determinar se um procedimento é aplicável ou não. “Nesse aspecto, a teleconsulta tem muitos pontos positivos, principalmente pensando na problemática da pandemia, na dificuldade de deslocamento, no isolamento social, todas essas limitações que as pessoas passaram a conviver, além de introduzir protocolos desde o monitoramento, o acompanhamento de pacientes, diagnóstico, de modo que acredito que é uma modalidade que provavelmente veio para ficar”, reforça. Acesse aqui o artigo na íntegra.

E é exatamente em função da crise sanitária que muitos pacientes de planos de saúde começaram a utilizar o serviço. Segundo a Federação Nacional de Saúde Complementar (Fenasaúde), as operadoras associadas chegaram a fazer em média 250 mil teleconsultas por mês em 2020, e 88% dos atendimentos foram resolvidos dessa forma.

Como mostramos aqui, para o aumento das iniciativas de enfrentamento à COVID-19, o Conselho Federal de Medicina (CFM) enviou nota ao Ministério da Saúde reconhecendo a utilização do recurso em três situações: Teleorientação, que permite que médicos realizem a distância a orientação e o encaminhamento de pacientes em isolamento; Telemonitoramento, que possibilita que, sob supervisão ou orientação médicas, sejam monitorados a distância parâmetros de saúde e/ou doença; e, Teleinterconsulta, que permite a troca de informações e opiniões exclusivamente entre médicos, para auxílio diagnóstico ou terapêutico.

Seguindo a experiência internacional, o Brasil deve caminhar para uma regra mais geral e abrangente, que garanta segurança jurídica para as empresas e para a saúde dos pacientes. Esses são alguns dos cuidados que devem estar na pauta da futura regulamentação da telemedicina no país, além de assegura a proteção, preservação e sigilo dos dados de atendimentos, pessoais e de saúde dos indivíduos, e a confiança entre pacientes, prestadores e operadoras.

Falando do professor Chao Lung Wen, líder do grupo de pesquisa USP em Telemedicina, Tecnologias Educacionais e eHealth no CNPq/MCTI e um dos maiores especialistas do País no tema, publicamos recentemente um artigo em que ele aborda o assunto desde sua criação até o uso atual no Brasil. Veja aqui.

Além disso, também fizemos um Texto para Discussão que mostra a experiência internacional com o uso do recurso em sete países além do Brasil (Albânia, Austrália, Bangladesh, China, Estados Unidos, México e Noruega). Acesse.

Quer saber ainda mais sobre o tema. Assistia ao nosso webinar abaixo.

Março 2021
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Nunca se falou tanto em Telessaúde como no último ano. Até mesmo quem nunca tinha ouvido falar do termo foi impactado de algum modo. E não é por menos. Trazer cada vez mais informações sobre o potencial da tecnologia na medicina é um assunto urgente, que ganha ainda mais relevância em meio à maior crise sanitária da nossa geração.

Sabemos que é por meio da telemedicina que é possível levar a saúde mais longe, aumentar a qualidade e a eficiência para salvar vidas – ainda mais em tempos de pandemia. E temos auxiliado fortemente nessa busca por meio de diferentes iniciativas. Se considerarmos o potencial deste recurso para levar atendimento assistencial de qualidade para brasileiros em regiões afastadas, como áreas rurais e a Amazônia, por exemplo, a iniciativa se torna ainda mais importante não apenas para a Saúde Suplementar, mas também para o Sistema Único de Saúde (SUS).

E é exatamente em função da crise sanitária que muitos pacientes de planos de saúde começaram a utilizar o serviço. Segundo a Federação Nacional de Saúde Complementar (Fenasaúde), as operadoras associadas chegaram a fazer em média 250 mil teleconsultas por mês em 2020, e 88% dos atendimentos foram resolvidos dessa forma.

Como mostramos aqui, para o aumento das iniciativas de enfrentamento à COVID-19, o Conselho Federal de Medicina (CFM) enviou nota ao Ministério da Saúde reconhecendo a utilização do recurso em três situações: Teleorientação, que permite que médicos realizem a distância a orientação e o encaminhamento de pacientes em isolamento; Telemonitoramento, que possibilita que, sob supervisão ou orientação médicas, sejam monitorados a distância parâmetros de saúde e/ou doença; e, Teleinterconsulta, que permite a troca de informações e opiniões exclusivamente entre médicos, para auxílio diagnóstico ou terapêutico.

Seguindo a experiência internacional, o Brasil deve caminhar para uma regra mais geral e abrangente, que garanta segurança jurídica para as empresas e para a saúde dos pacientes. Esses são alguns dos cuidados que devem estar na pauta da futura regulamentação da telemedicina no país, além de assegura a proteção, preservação e sigilo dos dados de atendimentos, pessoais e de saúde dos indivíduos, e a confiança entre pacientes, prestadores e operadoras.

Outros temas ganham atenção e aparecem nas discussões sobre a Telessaúde, como da remuneração dos profissionais de Medicina nessa nova modalidade de atendimento; inclusão do tema nos currículos das faculdades; o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS); autonomia do profissional de saúde e do paciente; entre outros temas.

Estamos contribuindo com a ampliação do debate em diferentes esferas. Publicamos recentemente o artigo “Telemedicina do presente para o Ecossistema de Saúde Conectada 5.0”, de Chao Lung Wen, professor líder do grupo de pesquisa USP em Telemedicina, Tecnologias Educacionais e eHealth no CNPq/MCTI e um dos maiores especialistas do País no tema. Acesse aqui. Também fizemos um Texto para Discussão que mostra a experiência internacional com o uso do recurso em sete países além do Brasil (Albânia, Austrália, Bangladesh, China, Estados Unidos, México e Noruega). Veja.

Além disso, você também pode assistir ao nosso webinar sobre o tema abaixo.

Março 2021
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Pela complexidade do sistema de saúde, a maturidade para uso dos dados dos pacientes de forma eficiente ainda é um desafio em diferentes aspectos. E não é algo específico do caso brasileiro. Lembrar de como a tecnologia e as diversas inovações digitais mudaram as relações e transformaram a rotina de diversas áreas já não é novidade. Ou ainda falar do ganho de eficiência trazido por meio dessas inovações.

Um aspecto, no entanto, sempre foi fundamental e necessita ainda de debate: a maior disseminação e melhor uso de diversas ferramentas está totalmente relacionado com a segurança dos dados. E é aí que entra a importância da nova Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) em território nacional.

Vivemos numa sociedade fortemente baseada em dados. Sendo assim, o tratamento, a gestão e o compartilhamento dessas informações são, por um lado, uma vantagem competitiva para empresas de diferentes setores e, de outro, sua proteção se torna cada vez mais relevante à medida que a quantidade de dados criados e armazenados continua a crescer amplamente.

Nesse contexto, recente artigo publicado no Estadão reforça os impactos da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais no setor da saúde suplementar. De autoria das advogadas Ângela Ventim Lemos e Christine Albiani, a publicação ressalta diante dos recentes vazamentos de dados de milhares de brasileiros, é evidente o protagonismo da segurança da informação e da aplicação de multas em caso de descumprimento da legislação de proteção de dados pessoais vigente no país.

“Pode-se afirmar que a implementação da LGPD impacta e altera antigas práticas e o modo de funcionamento de empresas, sobretudo, as inseridas no mercado de saúde suplementar. Particularmente neste setor, a lei classifica os dados como sensíveis – já que é tido como sensível qualquer dado a respeito da saúde, da vida sexual, dado genético ou biométrico, de acordo com o Art. 5º, II da LGPD – e, assim, demanda uma atenção especial, já que garante uma maior proteção e tratamento mais criteriosos”, reforçam as autoras.

Nesse sentido, elas apontam diferentes exemplos estrangeiros de aplicação de multas e notificações de violações por parte de diferentes instituições. “Nesse contexto, a área da saúde suplementar, segmento já exaustivamente regulado por conta da sua inquestionável importância, tem como desafio compatibilizar as novas regras da LGPD com as normas setoriais já existentes (regulações do Conselho Federal de Medicina e ANS, Lei do Prontuário Eletrônico – nº 13.787/2018 –, etc.) de forma a definir o adequado cumprimento de suas obrigações no que diz respeito a atividades que envolvem tratamentos de dados pessoais, como a gestão de acesso a prontuários médicos, por exemplo”.

Para as especialistas, é de fundamental importância que as organizações façam o correto mapeamento dos seus dados, identificando todas as formas de entrada, as finalidades para o tratamento e se ele é realizado de modo legítimo, além de investir em segurança da informação, treinamento dos seus colaboradores para uma efetiva adequação à LGPD, entre outros.

Claro que é impossível negar a evolução tecnológica pela qual temos passado e o progresso que isso acarreta. É necessário, no entanto, garantir segurança jurídica às organizações com o estabelecimento de boas práticas para todo o setor ao mesmo tempo em que se reforça a maior proteção dos dados dos pacientes. Acesse o artigo completo aqui.

Você também pode conferir aqui como foi o nosso  seminário “Transformação Digital na Saúde”, que trouxe o debate “Uma visão integrada dos desafios da transformação digital na saúde”.

Ou ainda acessar o Webinar IESS “Governança e uso de dados para uma gestão integrada de saúde”.

Agosto 2020
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Como bem lembrou Henrique Neves, diretor-geral do Hospital Israelita Albert Einstein e coordenador do grupo de gestão de dados do Instituto Coalizão Saúde (ICOS), em nosso webinar, há um enorme diferencial neste setor. “Há algo de especial na área de saúde: o propósito. O que fazemos impacta na vida das pessoas todos os dias”, apontou. A fala do especialista foi durante o encontro “Governança e uso de dados para uma gestão integrada de saúde”, na última semana.

Além da busca de melhor governança, avanço nos aspectos regulatórios e de padronização da informação e seu intercâmbio entre instituições públicas e particulares, outros importantes tópicos abordados no encontro permearam as práticas e éticas profissionais, além da formação de recursos humanos para a atuação em informática da saúde e tratamento das informações.

A qualificação de profissionais foi um dos assuntos mais abordados na conversa. “Quando comparamos com outros países bem menores que o nosso, como o Canadá, percebemos a discrepância. Eles têm mais de 20 cursos ligados à informática em saúde em diferentes instituições. Aqui temos menos de cinco”, comentou Renato Sabbatini, professor adjunto de Informática em Saúde na Escola Bahiana de Medicina e Diretor de Educação do Instituto HL7.

“É lamentável que tenhamos apenas um programa de doutorado na área hoje no País, da PUC- Paraná. A formação de doutores está comprometida, mas precisamos de profissionais nas diferentes áreas e níveis. Por isso, entramos com um pedido no CFM para a criação de programas de residência médica na área de Informática Clínica”, completa Beatriz Leão, co-coordenadora da Especialização em Informática em Saúde do Hospital Sírio-Libanês.

Os especialistas também concordam no que diz respeito ao papel das instituições de saúde no avanço da criação de ferramentas, alteração de processos e rotina de trabalho. “Estamos na fronteira do conhecimento e esse é o futuro do setor. Áreas como medicina de precisão, saúde populacional, prática médica baseada em evidências dependem diretamente do bom uso dos dados, tendo em vista, claro, a segurança e privacidade dos pacientes”, concluiu José Cechin, superintendente executivo do IESS.

A íntegra do webinar pode ser visto no YouTube  ou ainda pelo vídeo abaixo. Seguiremos trazendo outros assuntos abordados nesse e em outros encontros.

Agosto 2020
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“Avançamos bastante, ainda mais em função deste cenário de pandemia do novo Coronavírus, mas a lição que fica é que temos muito a caminhar. Em termos de formação e atração de profissionais e superação de obstáculos para explorar o gigantesco potencial de uso dos dados no setor de saúde. Sempre considerando a segurança, a privacidade e a autorização de seu uso. A agenda de trabalho é longa”. Assim José Cechin, nosso superintendente executivo, encerrou o webinar “Governança e uso de dados para uma gestão integrada de saúde”, na última semana.

O evento digital ainda reuniu Henrique Neves, diretor-geral do Hospital Israelita Albert Einstein e coordenador do grupo de gestão de dados do Instituto Coalizão Saúde (ICOS); Dra. Beatriz Leão, co-coordenadora da Especialização em Informática em Saúde do Hospital Sírio-Libanês; e Renato Sabbatini, professor adjunto de Informática em Saúde na Escola Bahiana de Medicina e Diretor de Educação do Instituto HL7.

O assunto nunca foi tão atual. A pandemia acelerou fortemente o processo de transformação digital na saúde com a Telemedicina, prescrição eletrônica e novas dinâmicas. “Esse ‘novo normal’ exige que a informação em saúde esteja disponível e possa ser compartilhada, garantindo os aspectos de segurança, integridade e privacidade”, pontuou Beatriz.

E a fala da especialista encontra eco na experiência de Sabbatini. “Há dois aspectos fundamentais nesse debate: a governança dos dados e os padrões de informação. São absolutamente necessários para qualquer País que almeja um sistema de apresentação de dados e interoperabilidade. É algo que estamos perseguindo há muitos anos, e alguns países já conseguiram, como Canadá e Uruguai. O Brasil começa a ter ações mais assertivas nesse campo”, completa.

“É uma mudança cultural, de como se faz a medicina e da importância dos dados. Qual médico não quer mais informação para tratar o seu paciente melhor? Mas é preciso envolver os profissionais com diferentes habilidades nesse processo, atrair e formar pessoal qualificado para dar um salto na qualidade da assistência”, comentou Neves, que além de dirigir o Hospital Israelita Albert Einstein, é coordenador do grupo de gestão de dados do Instituto Coalizão Saúde (ICOS).

A íntegra do webinar pode ser visto no YouTube  ou ainda pelo vídeo abaixo. Seguiremos trazendo outros assuntos abordados no encontro.

Agosto 2020
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O uso de dados tem crescido em todas as áreas em função da quantidade de informações produzidas e armazenadas em diferentes sistemas e plataformas. A mudança para ambientes e práticas mais digitais demanda, além da adesão de tecnologias, uma nova mentalidade. É por entender que o futuro do setor depende disso que iremos contar com renomados especialistas no webinar “Governança e uso de dados para uma gestão integrada de saúde”, que acontece logo mais, a partir das 16h.

Com mediação de José Cechin, o webinar contará com a participação de Henrique Neves, diretor-geral do Hospital Israelita Albert Einstein e coordenador do grupo de gestão de dados do Instituto Coalizão Saúde (ICOS); Dra. Beatriz Leão, co-coordenadora da Especialização em Informática em Saúde do Hospital Sírio-Libanês; e Renato Sabbatini, professor adjunto de Informática em Saúde na Escola Bahiana de Medicina e Diretor de Educação do Instituto HL7.

O assunto nunca foi tão importante. A ciência de dados tem utilizado, por exemplo, o aprendizado de máquinas para diminuir a subnotificação do novo Coronavírus e conseguir definir os melhores tratamentos e intervenções para salvar vidas neste delicado momento. Com o cenário atual e a evolução do uso de saúde digital, o setor deve se atentar para que esta Transformação Digital seja acelerada e explorada para integrar stakeholders e engajar ainda mais o paciente.

A série de encontros busca tratar de diferentes temas importantes para o desenvolvimento do setor de saúde suplementar nacional com transmissão ao vivo nas redes sociais do IESS e no canal do YouTube.

Os interessados podem se inscrever gratuitamente aqui ou acompanhar pelo canal do YouTube. Vídeo abaixo.

Já se inscreveu? Então participe com perguntas diretamente em nosso WhatsApp (11) 93352-3355. Lembre-se: ao vivo a partir das 16h. Até lá!

Agosto 2020
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O uso de dados tem crescido em todas as áreas nos últimos anos, em função da quantidade de informações produzidas e armazenadas em diferentes sistemas e plataformas. Diariamente, usuários no mundo inteiro geram cerca de 2,5 quintilhões (cada quintilhão corresponde à designação de "um milhão de milhões de milhões”) de bytes de informação, e isto provavelmente só continuará a crescer, com cada vez mais pessoas online e aumento da quantidade de aparelhos conectados à Internet.

Esse movimento sem volta tem também seu impacto na área da saúde e auxilia nas tomadas de decisões, principalmente as mais estratégicas. A importância de Big Data na saúde não gira apenas em torno da quantidade de dados que uma instituição possui, mas o que ela extrai deles.

É fundamental, portanto, compreender como isso impacta no dia a dia do cuidado ao paciente e dos negócios: de que forma é possível utilizar melhor as informações para otimizar tempo, melhorar o atendimento aos pacientes? Como esses dados podem ser analisados e processados para gerar insights e ajudar gestores em decisões estratégicas?

É exatamente sobre isso que iremos abordar em nosso webinar desta semana. Inscreva-se gratuitamente agora – www.iess.org.br/eventos. A transmissão será nesta quinta-feira (13), a partir das 16h, em nossas redes sociais e pelo YouTube.

Mediação

José Cechin, superintendente executivo do IESS

Convidados

Henrique Neves, diretor-geral do Hospital Israelita Albert Einstein e coordenador do grupo de gestão de dados do Instituto Coalizão Saúde (ICOS)

Dra. Beatriz Leão, coordenadora do Programa de Informática em Saúde do Hospital Sírio-Libanês

Prof. Renato Sabbatini, professor adjunto de Informática em Saúde na Escola Bahiana de Medicina e Diretor de Educação do Instituto HL7

Você também já pode se inscrever em nosso canal do YouTube e ativar as notificações para ser lembrado - https://www.youtube.com/IESSBR