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Setembro 2018
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As inscrições para o VIII Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar acabam dia 15 de setembro. A mais importante premiação de trabalhos acadêmicos com foco em saúde suplementar já premiou mais de 40 trabalhos com prêmios de R$ 10 mil para o primeiro colocado e, R$ 5 mil, para o segundo. 

Como temos mostrado, trabalhos sérios, interessantes e com ideias novas têm ganhado visibilidade por conta do Prêmio IESS e ajudado o setor a se desenvolver. Por saber disso, sempre esperamos trabalhos de elevada qualidade técnica. 

Podem ser inscritos trabalhos de conclusão de curso de pós-graduação (especialização, MBA, mestrado ou doutorado) nas áreas de Economia, Direito e Promoção de Saúde, Qualidade de Vida e Gestão em Saúde. 

Este ano, a cerimônia de entrega também terá espaço para exibição de pôsteres de trabalhos. Para esta categoria, além dos trabalhos de pós-graduação (especialização, MBA, mestrado e doutorado), também podem ser inscritos trabalhos de graduação (nível universitário). Vale reforçar que a submissão de trabalhos para exposição em pôster não contempla premiação. As inscrições para esta modalidade podem ser feitas por meio do formulário exclusivo Fizemos uma publicação com dicas exclusivas para essa categoria.

As inscrições para o Prêmio IESS e para exibição de pôster são gratuitas e vão até 15 de setembro. Cada candidato pode inscrever apenas um trabalho. O regulamento completo está disponível aqui.

Setembro 2018
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Acabamos de divulgar o estudo “Impacto das fraudes e dos desperdícios sobre gastos da Saúde Suplementar” que mostra que, em 2017, quase R$28 bilhões dos gastos das operadoras médico-hospitalares do País com contas hospitalares e exames foram consumidos indevidamente por fraudes e desperdícios com procedimentos desnecessários.

A publicação atualiza do Texto para Discussão nº 62 – “Evidências de práticas fraudulentas em sistemas de saúde internacionais e no Brasil” que apresenta uma projeção baseada em estudos técnicos a partir da revisão bibliográfica de trabalhos internacionais e brasileiros sobre fraudes na saúde. A iniciativa faz parte do esforço do IESS para dimensionar o impacto de práticas abusivas no sistema de saúde suplementar do Brasil e apontar experiências bem-sucedidas em seu combate no setor.

Segundo o trabalho, as despesas assistenciais das operadoras médico-hospitalares somaram R$ 145,4 bilhões, em 2017. Sendo assim, os gastos de R$ 27,8 bilhões com fraudes e desperdícios representam 19,1% desse total, comprometendo a qualidade da assistência, as finanças do setor e onerando os contratantes de planos de saúde. 

A atualização das estimativas mostra que entre 12% e 18% das contas hospitalares apresentam itens indevidos e de 25% a 40% dos exames laboratoriais não são necessários. Portanto, houve um gasto na saúde de aproximadamente 15 bilhões de reais com fraudes em contas hospitalares e 12 bilhões de reais em pedidos de exames laboratoriais não necessários. 

Essas práticas abusivas são resultado da pouca transparência das relações entre os agentes do setor de saúde e da falta de indicadores de qualidade. Por mais que o País tenha iniciativas isoladas quanto ao problema, ainda é necessária uma melhora na fiscalização como, por exemplo, da regulação em todo o setor.

Seguiremos apresentando dados do estudo “Impacto das fraudes e dos desperdícios sobre gastos da Saúde Suplementar” nos próximos dias. Não perca!

Agosto 2018
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Já virou lugar comum falar sobre a necessidade de se buscar e cultivar bons hábitos de saúde. Até porque os dados sobre a situação do brasileiro são alarmantes. Como apontamos, a cada 6 beneficiários de planos de saúde, 1 é obeso. De acordo com o Vigitel Saúde Suplementar, em 2016, 17,7% dos brasileiros com plano de saúde eram obesos, ou seja, apresentaram índice de massa corporal (IMC) igual ou superior a 30kg/m².

A média do brasileiro é ainda pior. Dados do Ministério da Saúde mostram que 18,9% da população acima de 18 anos nas capitais brasileiras é obesa. O percentual é 60,2% maior que o obtido na primeira vez que o trabalho foi realizado, em 2006, quando essa parcela era de 11,8%.

Em todo o mundo, a obesidade é uma das principais causas de morte e está relacionada a uma variedade de comorbidades. Além disso, a obesidade pode resultar em até 30% mais gastos com saúde do que em pacientes não obesos. Embora exista uma ampla literatura médico-econômica sobre os custos da obesidade, há poucas descrições na literatura sobre a utilização específica de recursos do Pronto-Socorro (PS).

Sendo assim, o trabalho “Obesity and emergency care in the French CONSTANCES cohort” (Obesidade e atendimento de emergência numa coorte populacional) publicado na 22º edição do Boletim Científico avaliou e comparou as taxas de visitas de emergência da população obesa (Índice de Massa Corporal - IMC ≥ 30kg/m²) em relação aos participantes com peso normal, levando em consideração comorbidades e situações socioeconômicas. 

Utilizou-se uma coorte epidemiológica francesa denominada “CONSTANCES”, uma amostra aleatoriamente selecionada de adultos franceses. Foram incluídos 21.035 participantes com peso normal e 5.003 obesos. O estudo concluiu que os participantes obesos visitaram o pronto-socorro com mais frequência do que os participantes com peso normal com uma taxa de 30,5% contra 26,7% entre os homens e 30,3% ante 24,4% entre as mulheres. 

Portanto, pode-se, de fato, apontar uma relação direta entre a obesidade e a utilização de recursos de cuidados de emergência, aumentando ainda mais em casos de obesidade severa. Sendo assim, esse aumento da população obesa no Brasil de 60,2% em 12 anos impacta diretamente nos desafios dos setores de saúde, que já buscam alternativas para lidar com a maior longevidade e, consequentemente, aumento de comorbidades da população, entre outros fatores.

Má alimentação, pouca atividade física e sedentarismo são fatores determinantes para excesso de peso e obesidade, em conjunto com outros hábitos de vida e consumo. Portanto, é cada vez mais clara a necessidade de políticas e ações voltadas para maior conscientização de diferentes populações sobre as consequências do estilo de vida.

Confira a última edição do Boletim Científico na íntegra. 

Julho 2018
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A detecção de fraude nas diferentes modalidades de seguro é um desafio mundial devido à variedade nos padrões dessas práticas que dificultam na criação e atualização de ferramentas que identificam práticas abusivas não só no setor de saúde, mas nos demais mercados de seguros.

No caso específico da saúde, os danos envolvem não só perdas financeiras e pagamentos indevidos, mas sim prejuízo para a saúde de milhões de indivíduos em todo o mundo. A escala desse problema é grande o suficiente para torná-lo uma questão prioritária para os sistemas de saúde já que os métodos tradicionais de detecção de fraudes e abusos nos serviços de saúde consomem tempo e recursos e são, em diversas situações, ineficientes.

Com a proliferação de técnicas de análise de dados e a disponibilidade recente e contínua das informações de saúde em âmbito global, a aplicação dessas técnicas na detecção de fraudes, usando o crescente volume de informações, tem o potencial de reduzir os custos da assistência médica por meio de uma detecção mais robusta das práticas abusivas, fraudes e desperdícios. 

Atualmente, existe um corpo considerável de dados sobre detecção de fraudes em saúde disponíveis e uma série de pesquisas em andamento em quase todos os setores de planos de saúde para melhorar o desempenho desse mercado. A presença de fraude é sempre um obstáculo ao crescimento de uma organização de plano de saúde já que acarreta em milhões de dólares contabilizados em decorrência da prática.

Nesse anseio, o trabalho “A Purview of the Impact of Supervised Learning Methodologies on Health Insurance Fraud Detection” (Uma visão do impacto das metodologias de aprendizagem supervisionada na detecção de fraudes em seguros de saúde) publicado na 22º edição do Boletim Científico verificou as várias metodologias de aprendizagem supervisionadas empregadas na detecção de fraudes nas operadoras de saúde privada por meio de um levantamento bibliográfico durante um período de 20 anos.

O estudo avaliou as vantagens e desvantagens dos algoritmos de aprendizado supervisionados (sistemas informatizados que são configurados a realizar projeções em cima de “acertos e erros”) e os algoritmos não supervisionados (quando não são configurados para aprender com os erros).

Sendo assim, concluiu-se que o algoritmo de aprendizado supervisionado é mais preciso para encontrar fraudes, mas por outro lado o esforço para obter dados rotulados (dados considerados corretos) são onerosos. Já o algoritmo de aprendizagem não supervisionada não apresenta precisão no resultado da análise, mas tem um custo menor que a ferramenta anterior. Portanto, um mecanismo híbrido de aprendizagem pode ser uma boa escolha para a detecção de práticas abusivas no mercado de saúde.

Importante lembrar que nesse mesmo esforço de alertar alguns pontos essenciais para a sustentabilidade do setor, o TD 62 – “Evidências de práticas fraudulentas em sistemas de saúde internacionais e no Brasil” apresentou os impactos de práticas fraudulentas e as experiências bem-sucedidas de combate. A projeção apontou que aproximadamente 19% dos gastos assistenciais da saúde suplementar no país foram consumidos por desperdícios e fraudes, ou seja, cerca de R$25,5 bilhões no ano de 2016.

Junho 2018
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Independente dos erros e acertos, o fato é que o Affordable Care Act (ACA) – ou ObamaCare, como ficou conhecido – sempre gerou grandes discussões nos setores de saúde em todo o mundo. A "Lei de Proteção e Cuidado Acessível ao Paciente" (PPACA, na sigla em inglês), sancionada em 2010, buscou ampliar o acesso de cidadãos dos EUA à cobertura de saúde. 

Já comentamos aqui sobre a importância de se aprender com o sucessos e fracassos do programa lançado pelo então presidente Barack Obama. Apenas para contextualizar, nos Estados Unidos, não há um sistema de saúde público universal para todos. O governo fornece assistência à saúde apenas para pessoas de baixa renda por meio do programa Medicaid, e para as pessoas a partir de 65 anos pelo Medicare. Aqueles que não são beneficiados pelos programas devem contratar um plano de saúde. Um dos fatores dificultadores, contudo, é que os EUA possuem os serviços de saúde mais caros do planeta.

Ainda repercutindo o tema e ampliando os subsídios para a reflexão sobre os resultados do programa, o trabalho “Trends in Preventable Inpatient and Emergency Department Utilization in California Between 2012 and 2015 - The Role of Health Insurance Coverage and Primary Care Supply” (Tendência da frequência de utilização de prontos socorros e internações hospitalares na Califórnia entre 2012 a 2015 – O papel dos planos de saúde na Atenção Primária) publicado na 22º edição do Boletim Científico buscou analisar a relação entre o aumento da taxa de cobertura de plano de saúde promovido pelo governo americano com a frequência dos pacientes em cuidados primários e a utilização de prontos socorros e internação. 

O estudo aponta que o aumento da cobertura do Medicaid no Estado esteve associado com o crescimento a longo prazo nas visitas ao setor de emergência e com a redução ainda maior das internações hospitalares. Isso porque a taxa de entrada de pacientes em geral aos prontos socorros saltou de 29,8% para 33,5% entre 2012 a 2015. Já as internações que poderiam ser evitadas apresentaram um decréscimo de 4,0% no mesmo período. Vale lembrar que, segundo o estudo, a porcentagem de californianos com idade entre 18 e 64 anos com cobertura de seguro saúde do Medicaid aumentou de 11,9% em 2012 para 20,8% em 2015. O percentual não segurado diminuiu de 24,3% em 2012 para 11,9% em 2015. 

A reflexão que resulta dessa pesquisa é que é muito importante uma análise baseada em evidências do impacto da atenção primária, pois ela tem o potencial de evitar internações que seriam desnecessárias. Isso pode contribuir para a qualidade do atendimento e para a sustentabilidade econômico financeira da saúde suplementar.

Confira o resumo na 22º edição do Boletim Científico.

Fevereiro 2018
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É muito comum que as pessoas mantenham uma farmácia particular com remédios para lidar com questões como dor de cabeça, resfriado, coriza e outros. No entanto, a automedicação pode se tornar um problema quando vira rotina e pode desencadear consequências graves para saúde.

Segundo a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), a automedicação é “a utilização de medicamentos por conta própria ou por indicação de pessoas não habilitadas, para tratamento de doenças cujos sintomas são percebidos pelo usuário, sem a avaliação prévia de um profissional de saúde (médico ou odontólogo)”. Ou seja, diz respeito ao uso de medicamentos sem a orientação de um profissional habilitado.

A importância do tema levou pesquisadores brasileiros a realizarem o trabalho “Fatores predisponentes para a prática da automedicação no Brasil: resultados da pesquisa nacional de acesso, utilização e promoção do uso racional de medicamentos (PNAUM)”, publicado na 21º edição do Boletim Científico. Com o objetivo de entender os fatores que levam à prática da automedicação, os autores do estudo utilizaram dados dos 31.573 indivíduos com idade igual ou superior a 20 anos que responderam à Pesquisa Nacional de Acesso, Utilização e promoção do uso racional de Medicamentos (PNAUM).

O trabalho aponta que a prevalência de automedicação foi de 18,3%. Dos entrevistados, 73,6% afirmaram ter usado algum medicamento sem recomendação médica – caso eles já tivessem usado anteriormente esse mesmo produto; 73,8% declararam ter usado medicamentos não prescritos quando o medicamento já estava presente em casa; e 35,5% afirmaram ter usado alguma medicação não prescrita quando conheciam alguém que já havia tomado a mesma medicação.

Entre os problemas relacionados ao uso de medicamentos sem orientação podemos citar intoxicações e reações alérgicas. De acordo com a Anvisa, analgésicos, antitérmicos e anti-inflamatórios são os maiores responsáveis por estas complicações. 

Veja este e outros trabalhos na 21º edição do Boletim Científico. 

Janeiro 2018
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Diversos fatores e hábitos impactam diretamente na saúde da população e preocupam órgãos responsáveis, tomadores de decisões e os variados participantes dos setores de saúde em todo o mundo. Envelhecimento populacional, aumento da incidência e prevalência de doenças crônicas, hábitos de vida e alimentação e outros temas estão na pauta dos interesses e preocupações dos principais atores da área.

É com este objetivo que o Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) acabam de divulgar a pesquisa Vigitel Brasil 2016 - Saúde Suplementar que traz dados sobre os diferentes hábitos dos beneficiários de planos de saúde. Entre eles, informações sobre consumo de alimentos e bebidas alcoólicas, prática de atividades físicas, obesidade e excesso de peso, exames e diagnósticos médicos, entre outros. 

O dado alarmante desta nova edição é sobre o número de indivíduos com excesso de peso e obesidade entre os beneficiários de planos de saúde. Segundo o levantamento, a proporção de beneficiários adultos com sobrepeso vem aumentando desde 2008, quando foi realizado a primeira pesquisa: passou de 46,5% para 53,7%. O número de obesos também acompanhou a evolução preocupante, passando de 12,5% em 2008 para 17,7% em 2016.

Este é um dos temas mais recorrentes em nosso blog. No Brasil, uma em cada cinco pessoas está acima do peso e a prevalência da obesidade saltou de 11,8%, em 2006, para 18,9%, em 2016, segundo dados do Ministério da Saúde que alertamos aqui.

Claro que nem todos os números são negativos, como a queda no número de fumantes e de pessoas inativas no país. Esses dados serão apresentados aqui nos próximos dias. Como já dissemos em diferentes momentos e temos como objetivo em nossos estudos e divulgações, iniciativas como a publicação do Vigitel e o monitoramento da saúde no país são de fundamental importância para se pensar ações de promoção da saúde e prevenção de doenças, bem como de políticas voltadas para a qualidade de vida dos beneficiários de planos de saúde. 

Continue acompanhando nosso blog para conhecer ainda mais os dados do Vigitel Brasil 2016 - Saúde Suplementar.

Setembro 2017
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Temos apresentado, aqui no Blog, os níveis de satisfação dos beneficiários com seus planos médico-hospitalares em algumas das principais capitais do País (São PauloRecifePorto Alegre e Rio de Janeiro), de acordo com a pesquisa IESS/Ibope. Hoje é a vez de Belo Horizonte.

Recife é a capital brasileira onde a satisfação dos beneficiários com os planos de saúde mais aumentou,: foram 15 pontos porcentuais (p.p.) entre os anos de 2015 e 2017, mas a capital mineira não fica muito atrás. 

Em Belo Horizonte, 84% dos beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares declaram estar satisfeitos ou muito satisfeitos com seu plano, o mesmo porcentual registrado na capital pernambucana. Em relação ao resultado de 2015, houve um avanço de 14 p.p., já que antes 70% dos beneficiários locais se declaravam satisfeitos ou muito satisfeitos. Vale lembrar, a média nacional é de 80%. 

Respaldando o ótimo resultado, 88% dos beneficiários belo-horizontinos afirmam que recomendariam (“com certeza” ou “provavelmente”) o plano que possuem para um amigo ou parente, resultado 10 p.p. superior ao da pesquisa anterior; e 91% declaram a intenção de (“com certeza” ou “provavelmente”) manter o plano atual, proporção 8 p.p. acima da encontrada em 2015. 

Agosto 2017
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Já apresentamos, aqui no Blog, o resultado da pesquisa IESS/Ibope que aponta que 74% dos brasileiros acreditam que quem tem hábitos saudáveis deveria pagar mensalidades de plano de saúde mais baratas.

A oferta desse incentivo, entretanto, é cercada de uma polêmica. Uma vez que, no Brasil, a lei que regulamenta os planos de saúde não permite discriminar valores conforme sexo, existência de doença antes do contrato ou outras características do beneficiário que influenciem no padrão de utilização do serviço contratado, algumas pessoas acreditam que não seria possível oferecer descontos na mensalidade dos planos em função de hábitos de vida mais saudáveis.

Em nossa avaliação, contudo, há uma diferença bastante clara entre os dois casos. O que acreditamos ser uma prática de promoção da saúde e que gostaríamos de estimular o debate para, no futuro (breve, de preferência), ver por aqui são ações como a que já são praticadas nos Estados Unidos e na África do Sul, de bonificação de beneficiários que comprovadamente apresentam hábitos mais saudáveis.

Nos Estados Unidos, por exemplo, há operadoras que estabelecem metas diárias estabelecidas individualmente para os beneficiários, que juntam pontos por cumpri-las. Ao atingir certas pontuações, a pessoa pode, então, trocar seus pontos por produtos ou descontos na mensalidade. Um modelo que não implica em custos adicionais por qualquer tipo de discriminação e, portanto, poderiam tranquilamente ser aplicadas por aqui.

A ideia é semelhante a adotada pela Vitality na África do Sul: um programa de promoção da saúde focado em bem-estar, que propõe uma série de atividades e confere pontos para engajar os beneficiários na busca por um estilo de vida mais ativo. A medida que os desafios vão sendo cumpridos, aqui também, os beneficiários vão juntando pontos para gastar no site de compras do próprio programa. Além disso, o programa também oferece descontos em comidas mais saudáveis e academias, entre outros serviços. 

No Brasil, precisamos incentivar iniciativas como essas, que premiem bons hábitos de saúde ao invés de punir quem não os mantêm. 

Julho 2017
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pesquisa IESS/Ibope revelou que 74% dos brasileiros acreditam que quem tem hábitos saudáveis deveria pagar mensalidades de plano de saúde mais baratas. Qual a sua opinião sobre o assunto? 

Você acredita que o plano de saúde deveria cobrar mais barato de quem tem hábitos de vida saudáveis? 

Sim

Não

A votação é livre.

Anunciaremos o resultado dia 10 de agosto.