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Julho 2020
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Falar em Direito no campo da saúde suplementar é fundamental. Importante pilar do setor de saúde em âmbito global, a legislação deve garantir segurança jurídica para as diferentes partes envolvidas, sejam pacientes, operadoras, prestadores de serviços e demais. Portanto, cabe ao Judiciário, em um grande número de vezes, reparar possíveis equívocos e aparar pontas soltas na regulação. 

Isso pode ser observado por ser um dos temas mais abordados aqui no Blog, pela imprensa e nas discussões do setor em trabalhos e eventos. A tamanha relevância do assunto faz com que seja uma das categorias do Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar. 

Ao longo dos anos, importantes temas Jurídicos foram repercutidos na premiação, como intervenções judiciais que desconsideram a natureza coletiva dos contratos de plano de saúde; a busca de um ponto de equilíbrio entre os interesses dos consumidores e das operadoras; e muitos outros. Tanto temas velhos conhecidos e importantes ao setor quanto inéditos. 

Olhando o histórico de trabalhos vencedores nessa categoria é possível acompanhar como a questão tem sido tratada pelo segmento, quais os pontos historicamente mais sensíveis e, talvez mais importante, constatar que esses trabalhos, de excelente nível técnico, têm contribuído para o aperfeiçoamento do setor. 

E é exatamente esse o tema do nosso próximo webinar “Judicialização na Saúde - Propostas do Prêmio IESS para reduzir controvérsias” que acontece em 30 de julho, às 16h. Veja aqui como participar.  

  

Apresentação e mediação 

Luiz Felipe Conde, avaliador da Categoria Direito 

  

Debatedores 

Marina Fontes de Resende, vencedora da categoria em 2019 

José Maria dos Santos Júnior, vencedor da categoria em 2018 

Luciana Mayumi Sakamoto, vencedora da categoria em 2016 

Julho 2020
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Pesquisa mostra que 89% dos profissionais de saúde acreditam em uma segunda onda de infecções pelo novo Coronavírus no Brasil. Na linha de frente, o sentimento predominante é de apreensão. Ansiedade (69,2%), estresse (63,5%) e exaustão física/emocional (49%) são relatados, além de sensação de sobrecarga (50,2%). Os resultados são da terceira edição da do levantamento da Associação Paulista de Medicina (APM) sobre problemas e carências durante a pandemia e eventuais reflexos na assistência aos pacientes infectados. 

Quase metade (48,9%) dos médicos que estão na linha de frente do atendimento aos infectados com Covid-19 afirma que pacientes e familiares têm pressionado por tratamento sem comprovação científica. Para 69,2%, notícias falsas (fake news), informações sensacionalistas ou sem comprovação técnica são inimigos que os médicos enfrentam simultaneamente à doença. 

O levantamento ainda mostra que entre esses profissionais, 76,3% atendem, em média, por dia, até 20 ou mais pacientes com suspeita e/ou confirmação da nova doença. A maioria entre eles, 53%, têm sob sua responsabilidade até 5 doentes. Outro dado chama bastante atenção: quatro em cada dez dos médicos ouvidos já acompanharam pacientes que vieram a falecer com suspeita e/ou confirmação de Covid-19, marca bem expressiva. 

A pesquisa ainda abordou outros importantes temas, como a capacitação para assistência, o temor diário dos profissionais, falta de médicos, diretrizes e insumos, o clima psicológico, subnotificação, o agravamento de outras doenças, inadequação de políticas de saúde, e outros assuntos fundamentais que pretendemos apresentar aqui futuramente. 

A amostragem contou com a participação de 1.984 profissionais de todo o País, respondendo espontaneamente a questionário estruturado on-line. Destes, 60% trabalham em hospitais e/ou unidades de saúde que assistem a pacientes com Covid-19. 

A pesquisa pode ser acessada no portal da entidade. 

Julho 2020
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Um dos nossos pilares fundamentais é exatamente ampliar o debate e promover o diálogo sobre questões fundamentais para o desenvolvimento do setor de saúde suplementar brasileiro. O nosso foco é incentivar a implementação de uma agenda nacional de avanço na prestação de serviços de saúde no Brasil, bem como estimular a troca de conhecimento e a aplicação de ações para inovação do setor de saúde em diversas frentes. 

Nos últimos tempos, temos falado cada vez mais em transformação digital na saúde. O último seminário que realizamos para a entrega do Prêmio IESS abordou esse tema com palestras exclusivas sobre o assunto e discussões entre renomados especialistas do setor. Veja aqui

Não é por acaso. De acordo com a consultoria CB Insights, a indústria de healthcare (saúde) movimenta mais de US$ 5 trilhões por ano. Apenas as startups (empresas que estão começando no setor e tem como principal diferencial em relação aos concorrentes estabelecidos no mercado o uso de novas tecnologias) de telehealth (telessaúde) receberam investimentos de cerca de US$ 2,4 bilhões até o fim do 3° trimestre de 2019. 

Como essa nova revolução digital está mudando políticas públicas e investimentos privados para o setor? Como os legisladores e profissionais da área podem aproveitar as oportunidades para desenvolver soluções criativas para os desafios da saúde no Brasil? Qual será o futuro da Saúde Digital no Brasil? 

Essas são algumas das perguntas que serão abordadas no webinar “A Transformação Digital da Saúde no Brasil”, realizado pelo Wilson Center Brazil Institute em parceria com o IESS. José Cechin, nosso superintendente executivo, será o moderador do encontro no próximo dia 15 de julho, às 10h. 

Com abertura de Ricardo Zúñiga, Diretor Interino do Brazil Institute, ainda contará com a participação de Marcelo D'Agostino, Senior Advisor de Sistemas de Informação e Saúde Digital na OPAS / OMS; Jacson Venâncio de Barros, diretor do Departamento de Informática do SUS - DATASUS no Ministério da Saúde; Adriana Ventura, Deputada Federal (NOVO - SP); e Jac Fressatto, inventor do Robô Laura, fundador e presidente do Instituto Laura Fressatto. 

Veja aqui como participar - https://iess.org.br/eventos

Julho 2020
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Conforme divulgamos na última semana, houve redução no número de beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares. Os números da NAB mostram queda de 0,3% no período de 12 meses encerrado em maio deste ano. No total, o segmento volta a ficar abaixo dos 47 milhões de beneficiários, alcançado no último ano após sucessivas perdas.  

Esses dados refletem a queda da atividade econômica causada pela forte crise na saúde em função do novo Coronavírus. No início da pandemia, em fevereiro e março, houve mais adesões do que cancelamentos aos planos médico-hospitalares. Entretanto, em abril e maio deste ano, esse segmento de planos perdeu 283 mil beneficiários, o que pode ser um resultado do crescimento do número de demissões, fechamentos de empresas ou ainda da perda de poder aquisitivo. 

A publicação mostrou que exceto a modalidade de planos coletivos por adesão, todas as demais registraram queda tanto na análise trimestral quanto anual. Os 38 mil novos vínculos representam alta de 0,6% na variação de 12 meses. A Análise Especial da NAB, portanto, resolveu acompanhar e investigar os dados desse tipo de contratação.  

Verificou-se que o crescimento do número de vínculos em planos coletivos por adesão foi influenciado pelo aumento de jovens até 18 anos e beneficiários com mais de 59 anos de idade, em medicinas de grupo e cooperativas médicas na segmentação Hospitalar e Ambulatorial. 

A análise mostra como os resultados apresentam os primeiros sinais de alerta do impacto da atividade econômica nas contratações de planos coletivos por adesão agora e no futuro. Em uma investigação mês a mês, nota-se que em maio de 2020 houve mais cancelamentos (106,7 mil) do que adesões (95,8 mil) a planos de saúde coletivos por adesão, resultando em um saldo negativo de 10,9 mil beneficiários. 

Embora o número de beneficiários em planos coletivos por adesão viesse apresentando tendência de crescimento entre setembro de 2019 e abril deste ano, o mês de maio de 2020 foi marcado pelo menor número de novos vínculos dos últimos doze meses – 95,8 mil contra uma média de 123,5 mil. O que demonstra uma desaceleração da economia como um todo e um alerta para o futuro do setor de saúde suplementar nos próximos meses. 

Veja aqui os números completos da NAB. Continuaremos apresentando novos dados do segmento. Acompanhe. 

Julho 2020
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“O medo paralisa. Mas é um agente potencial de transformação. Conheço diferentes perfis de profissionais, mas há sempre o medo do novo. A inovação traz esse receio, mas muitas possibilidades. É hora de as entidades de classe buscarem o protagonismo. E criarem, do caos, a oportunidade”, disparou a Dra. Layla Almeida, infectologista e coordenadora médica da plataforma Conexa Saúde, em nosso webinar “Telessaúde - A Nova Era Da Medicina e do Cuidado”. 

A fala da especialista é certeira para o momento. Apesar de parecer algo muito recente, a Telessaúde teve seu início ainda nos anos 1960 em decorrência da corrida espacial e da Guerra Fria. Com a rápida evolução nas áreas da eletrônica, das telecomunicações e da computação nos últimos 15 anos, popularizou-se o acesso a diversas tecnologias antes inimagináveis ou com altos custos para grande parte da população. 

Evolução natural dos cuidados no processo da transformação digital da sociedade como um todo, a Telessaúde deve acelerar a integração dos diversos serviços, aumentar a logística para resolução de problemas, garantir mais acesso e qualidade na assistência ao paciente. O assunto ganhou ainda mais repercussão neste ano em função das mudanças trazidas pela pandemia pelo novo Coronavírus. 

“É um momento em que o mundo precisa mudar o mindset por uma questão de sobrevivência. Nós, como médicos, e todas as estruturas de saúde, precisam ter em mente o cuidado ao paciente acima de tudo”, comentou Dr. Antonio da Silva Bastos Neto, diretor-executivo médico do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. “A sociedade mudou. Precisamos cumprir a nossa missão de atender as pessoas. É inadmissível que em pleno 2020 ainda tenhamos pacientes que não consigam ter acesso à saúde de qualidade. 

O webinar ainda teve a participação do Dr. Chao Lung Wen, professor associado da USP com Livre Docência na área e chefe da disciplina de Telemedicina da FMUSP e um dos maiores especialistas no assunto no País. Para ele, as tecnologias têm grande potencial para agregar novas soluções em saúde, e muitos dos procedimentos e atendimentos presenciais poderão ser complementados, ampliados ou substituídos por interações intermediadas pelos novos dispositivos. “A Telemedicina não desumaniza. Do mesmo modo que estar face a face com o paciente não significa humanização. Isso está diretamente relacionado com a postura do profissional, sua formação e preocupação com o paciente. Não existe competição entre medicina e telessaúde”, apontou. 

Veja abaixo o webinar na íntegra. 

 
Webinar IESS - Telessaúde – A nova era da medicina e do cuidado 

Julho 2020
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Informações precisas são a base para poder detectar padrões, erros e acertos, o panorama de um assunto e projetar o futuro, possibilitando, também, sua evolução. E isso vale para o atendimento, a qualidade assistencial, tratamento de doenças, entre outros fatores. 

Precisamos de exames para um diagnóstico preciso. Acompanhamento adequado para verificar os resultados e projetar os próximos passos. Resumindo, precisamos de indicadores. E é exatamente por isso que reconhecemos o trabalho de diferentes entidades no fornecimento de dados importantes que possibilitam análises, decisões e ajustes em diferentes aspectos. 

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgou essa semana uma importante publicação que, certamente, apoiará na criação de conhecimento no setor, o Mapa Assistencial da Saúde Suplementar 2019. 

Com ele, podemos verificar que os beneficiários de planos de saúde realizaram 1,62 bilhão de procedimentos como consultas, exames e internações no último ano. Isso representa um aumento de 2,4% em relação ao total de procedimentos realizados em 2018, com 1,57 bilhão. 

O mapa mostra que houve aumento do número de exames complementares em todos os tipos de contratação. No total, foram realizados 19,7 procedimentos de exames por beneficiário em 2019, ante 18,5 em 2018. O mesmo ocorreu com as internações: foram 192 procedimentos por mil beneficiários em 2019, ante 180 por mil em 2018. 

Com importantes informações, a publicação traz dados tanto do setor médico-hospitalar quanto odontológico. O número de procedimentos realizados é dividido por modalidade de operadora – autogestão, cooperativa médica, medicina de grupo, filantropia e seguradora – e por tipo de contratação do plano. 

Para esse ano, a agência trouxe mais uma inovação. O destaque nesse ano é o novo formato, em painel dinâmico, o que garante mais transparência e acesso às informações. Continuaremos apresentando novos dados da produção do setor no último ano. 

Da nossa parte, seguimos no intuito de divulgar e analisar os dados do setor. Seja por meio de nossas publicações periódicas como a Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB), o Relatório de Emprego  ou o VCMH; ou ainda por meio de análises pontuais como as apresentadas no Boletim Científico, ou Estudos Especiais. Além, é claro, de iniciativas como o Prêmio IESS  e o IESSdata, entre tantas outras. 

Acesse aqui a nova edição do Mapa Assistencial da Saúde Suplementar. Continue nos acompanhando. 

Julho 2020
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Sabemos que esse cenário de pandemia pelo novo Coronavírus suscita uma série de preocupações. Nesse momento de angústia, preocupação e incertezas, muitas vezes é difícil perceber comportamentos que prejudicam a saúde. Naturalmente, excessos em alimentos e bebidas se tornam frequentes nessas circunstâncias. 

Sabemos, também, que se precaver e cuidar da própria saúde e daqueles ao nosso redor é fundamental para manter o bem-estar, o bom funcionamento do organismo e evitar o aparecimento de doenças crônicas.  

Pensando nisso, seguimos com nossa série de webinars com o tema “Promoção da saúde e qualidade de vida – A importância de hábitos saudáveis” que acontece logo mais, a partir das 16h.  

Com mediação de José Cechin, nosso superintendente executivo, o encontro reúne, ainda, renomados especialistas com diferentes experiências no assunto: 

  • Alberto Gonzalez, médico autor dos livros “Lugar de Médico é na cozinha” e “Cirurgia Verde” 

  • Almir Neto, presidente da Associação Brasileira para a Promoção da Alimentação Saudável e Sustentável (ABPASS) 

  • Marcos Freire, médico do Centro de Referência em Práticas Integrativas de Saúde da Secretaria da Saúde do DF. 

Você pode fazer sua inscrição gratuitamente em https://iess.org.br/eventos. Ou ainda acompanhar ao vivo no YouTube.

Já se inscreveu? Então mande suas dúvidas em nosso WhatsApp que incluiremos no debate: (11) 93352-3355. 

Até lá! 

 
Webinar IESS - Promoção da saúde e qualidade de vida: a importância de hábitos saudáveis 

Dezembro 2019
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Nos últimos tempos, temos falado cada vez mais em transformação digital na saúde – confira o seminário sobre o tema que realizamos no começo do mês. Aliás, não só nós como o mundo todo parece estar cada vez mais atento às novidades no setor.  

Não é por acaso. De acordo com a consultoria CB Insights – é preciso fazer um cadastro para acessar o conteúdo –, a indústria de healthcare (saúde) movimenta mais de US$ 5 trilhões por ano. Apenas as startups (empresas que estão começando no setor e tem como principal diferencial em relação aos concorrentes estabelecidos no mercado o uso de novas tecnologias) de telehealth (telessaúde) receberam investimentos de cerca de US$ 2,4 bilhões até o fim do 3° trimestre de 2019. 

Para ilustrar o potencial do setor, a CB Insights fez um levantamento com as 150 startups do setor que, segundo os critérios da consultoria, têm maior potencial de mercado e elencou questões interessantes, como o valor das empresas e investidores. Vale mencionar que entre outros fundos famosos, o Google é investidor direto de 29 dessas companhias. 

O que nos parece mais interessante para o mercado brasileiro, entretanto, é a lista dos focos de atuação mais comuns dessas empresas. Confira as 3 principais: 

• Inteligência artificial (AI) e machine learning 

O uso dessas tecnologias é o mais explorado atualmente. Destacam-se os resultados que estão sendo alcançados no segmento de medicina diagnóstica por empresas como a Paige

• Saúde da mulher 

O uso de novas tecnologias tem permitido diversos avanços, desde a democratização de serviços relacionados a fertilidade (uma demanda crescente por parte de mulheres que buscam ter filhos após os 40 anos, quando já têm uma carreira consolidada) até novas soluções para o gerenciamento da menopausa. 

“Clínicas virtuais” que auxiliam na busca por prestadores de serviços especializados em saúde da mulher em diversos momentos da vida, como a Maven, também têm se destacado. Em setembro de 2018, a empresa recebeu quase US$ 30 milhões de investidores renomados, como o Sequoia Capital. 

• Cuidados com idosos 

O envelhecimento populacional e os desafios que esse movimento representa são questões prementes no Brasil, por conta do fim do bônus demográfico pelo qual estamos passando. Mas também constituem um desafio para países que já passaram pela transição. 

Para envelhecer bem, novas tecnologias estão sendo aplicadas em diversas frentes, desde o monitoramento remoto de pacientes  por meio de wearables (como relógios), até novas soluções de home care. Desospitalização, aliás, deve se tornar um assunto cada vez mais frequente também por aqui. A CleanCare é uma das empresas que mais têm se destacado nessa frente, oferece uma plataforma para otimizar a gestão desses serviços. 

Dezembro 2019
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Divulgamos, hoje, os trabalhos vencedores do IX Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar. Como sempre, vamos detalhar cada um dos estudos e realizar entrevistas com os vencedores, mas você já pode conferir os trabalhos premiados durante o seminário “Transformação Digital na Saúde”

Categoria: Promoção da Saúde, Qualidade de Vida e Gestão em Saúde 

1º lugar – Thiago Chieppe Saquetto, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com o trabalho “O processo de acreditação e seus impactos na eficiência de hospitais no Brasil”

2º lugar – José Antonio Diniz de Oliveira, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/FIOCRUZ), com o trabalho “Avaliação de programa de Gestão de Doenças Crônicas em plano de autogestão em saúde”

Categoria: Economia 

1º lugar – Gisele Gonçalves de Brito, da Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG), com o trabalho “Tendências e fatores associados ao custo da saúde privada no Brasil: uma análise via modelo getzen expandido para o envelhecimento da população”

2º lugar – Anelisa de Carvalho Ferreira, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com o trabalho “Determinantes da qualidade das informações contábeis das operadoras de planos de saúde no Brasil”

Categoria: Direito 

1º lugar – Marina Fontes de Resende, do Centro Universitário de Brasília (UniCEUB), com o trabalho “Necessidade de modulação do enunciado 609 da súmula do STJ nos contratos de plano de saúde”

2º lugar – José Estevam Lopes Cortez da Silva Freitas, da Universidade Paulista (UNIP), com o trabalho “Exame de lógicas institucionais sujeitas a mudanças frequentes: a regulação da fiscalização da saúde suplementar”

O evento também contou com palestra do Dr. Chao Lung Wen, professor líder do grupo de pesquisa de telemedicina da Universidade de São Paulo (USP), sobre telessaúde e os desafios para uma nova era de cuidados

Além disso, houve espaço para apresentação de pôsteres de trabalhos e um importante debate sobre os desafios da transformação digital na saúde com a participação de Dr. Carlos Alfredo Lobo Jasmin, diretor da Associação Médica Brasileira (AMB); Leandro Fonseca, diretor presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS); e, Luiz Alberto Ortiz, CIO da Orizon. 

Os conteúdos estarão disponíveis nos próximos dias. Não perca. 

 

Dezembro 2019
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Todo mundo sabe que para envelhecer com saúde é preciso ter uma série de cuidados, como realizar exames preventivos, manter uma dieta balanceada e, principalmente, praticar exercícios físicos. Hoje, já há uma série de estudos que apontam a necessidade dessas práticas e a importância de programas de promoção de saúde nesse sentido. 

Nenhum deles, contudo, tão amplo quanto o que foi recentemente conduzido pelo departamento de Ciências Biomédicas da Universidade Nacional de Seul, na Coreia do Sul. O estudo “Changes in exercise frequency and cardiovascular outcomes in older adults”, publicado pelo European Heart Journal, analisou dados de 1,2 milhão de homens e mulheres com mais de 60 anos entre 2009 e 2016. 

A equipe de pesquisadores, liderada pelo prof. Kyuwoong Kim, detectou que os idosos que reduziram seus níveis de atividade física ao longo do período analisado tiveram uma probabilidade 27% maior de desenvolver problemas cardíacos do que aqueles que mantiveram um ritmo regular de atividades ao longo dos anos. Já entre os que ampliaram a quantidade/intensidade de exercícios, o risco de ter problemas cardiovasculares diminuiu 11%. É importante lembrar que também estão nesse segundo grupo os idosos que não praticavam nenhuma atividade física e passaram a se exercitar. 

Apesar de os próprios pesquisadores indicarem que os dados não podem ser automaticamente aplicados para populações em outros países, por conta de fatores como nível poluição e diferentes hábitos alimentares, entre outros, a pesquisa dá uma importante contribuição ao demonstrar a importância de combater o sedentarismo, principalmente na população idosa. 

Especialmente porque a população global está envelhecendo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o mundo contava com 900 milhões de pessoas com mais de 60 anos em 2015 e o montante deve ultrapassar a marca de 2 bilhões até 2050. O movimento de envelhecimento da população e fim do bônus demográfico – já comentado aqui – pelo qual estamos passando no Brasil faz parte desse cálculo. 

O assunto também foi foco de apresentação de nosso superintendente executivo, José Cechin, em evento do Correio Braziliense, relembre. Quer saber mais sobre o impacto do envelhecimento na saúde? Confira nossa Área Temática.