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Outubro 2019
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Em agosto deste ano, o mercado de planos de saúde médico-hospitalares registrou o melhor saldo mensal desde outubro de 2017. Os dados estão na Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) que acabamos de divulgar. Com avanço de 0,4%, o saldo para o mês ficou em mais de 190 mil novos vínculos. 

O resultado está relacionado com o desempenho do mercado de trabalho nacional. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontaram que, em agosto, a produção da indústria brasileira encerrou três meses de perdas e registrou o melhor resultado em cinco anos com alta de 0,8% em relação a julho. Apesar de ser apenas um primeiro sinal, esta ligeira alta pode representar o início de uma retomada efetiva da produção industrial e da criação de novas vagas de emprego e mais beneficiários de planos médico-hospitalares. 

O executivo ainda lembra que publicação da Confederação Nacional da Indústria (CNI) afirmou que o Índice de Medo do Desemprego caiu 1,1 ponto em setembro desse ano. A pesquisa é trimestral, então a base de comparação é junho desse ano. A queda indica que as famílias também estão mais confiantes para adquirir novos produtos e serviços, inclusive de assistência privada à saúde. Vale lembrar que o plano de saúde é o terceiro maior item de desejo do brasileiro, atrás apenas de educação e casa própria segundo a pesquisa IESS/Ibope. 

O boletim voltou a registrar ligeira variação positiva de 0,1% entre agosto deste ano e o mesmo mês de 2018, o que representa cerca de 49 mil novos vínculos firmados nesse período. Em números absolutos, Minas Gerais registrou aumento de 51 mil novos vínculos, ou 1,0%. No entanto, o Rio Grande do Sul registrou perda de 44.871 beneficiários no período de 12 meses.  

A análise completa será apresentada na 39º edição da NAB. 

Setembro 2019
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Já comentamos, aqui no Blog, que quase 5 milhões de brasileiros são empregados pela cadeia da saúde no Brasil e, destes, cerca de 3,6 milhões (73,3%) são trabalhadores do setor privado. Mas como se comportou a relação entre admitidos e demitidos neste segmento ao longo do período analisado? 

De acordo com a última edição do Relatório de Emprego da Cadeia Produtiva da Saúde, nos 12 meses encerrados em julho de 2019, o total de empregos formais na cadeia de saúde privada aumentou 3,4%, passando de 3.481.223 para 3.598.044. O que equivale a 116,8 mil novos postos de trabalho. Destes, 80,3 mil foram criados em 2019. 

Vamos olhar os números com uma lupa para ter uma ideia mais precisa do que o setor representa para a economia nacional? Em julho de 2019, o saldo de empregos formais na economia como um todo é de 38,5 mil postos de trabalho. Destes, 5,4 mil (13,9%) foram criados pela cadeia de saúde privada. 

A região com o maior saldo de novos postos de trabalho em julho deste ano foi a Centro-Oeste. Foram 105 empregos nas Operadoras de Planos de Saúde (OPS), 418 entre Fornecedores, Distribuidores e Medicamentos, e 1.474 Prestadores de Serviços. No total, 1.997. Por outro lado, a região Norte foi a que registrou o menor saldo, de 307 novos empregos com carteira assinada. 

Os dados da região Sul merecem destaque especial não apenas pelo saldo positivo de 1.275 novos postos, mas porque o setor de saúde privada registrou mais contratações do que demissões enquanto o restante da economia apresentou comportamento contrário. Sem considerar o saldo da cadeia de saúde, a região perdeu um total de 919 empregos formais em julho.  

Acompanhe o quadro resumo do comportamento por região do País em julho. 

  

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Setembro 2019
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O Estado do Espírito Santo é o único da região Sudeste do Brasil que tem registrado aumentos contínuos no total de beneficiários de planos médico-hospitalares. Apenas entre julho de 2019 e o mesmo mês do ano passado, foram firmados 15,8 mil novos vínculos de acordo com a última edição da NAB. No mesmo período, foram registrados 100,2 mil rompimentos de contratos com esse tipo de plano na região; 91,1 mil apenas em São Paulo. 

Para entender por que o mercado de saúde suplementar tem apresentado esse comportamento no Espírito Santo, analisamos as contratações por região do Estado, tipo de plano, faixa etária e, também, o comportamento do saldo de empregos formais por atividade econômica. Para possibilitar uma comparação mais precisa, já que nem todas as informações estão disponíveis para o mês de julho, utilizamos como base comparativa os dados de junho. 

A primeira coisa que fica clara é que, dos quatro Estados do Sudeste, apenas o Espírito Santo apresentou incremento no total de beneficiários entre junho de 2016 e junho de 2019. O avanço de 0,5% no período representa a entrada de 5,6 mil novos beneficiários. Um comportamento que pode parecer modesto, mas é expressivo se comparado às retrações de 1,4% (-71,5 mil vínculos) em Minas Gerais; 5,4% (-305,9 mil vínculos) no Rio de Janeiro; e, 3% (-526,5 mil vínculos) em São Paulo. 

O resultado positivo foi impulsionado, principalmente, pela contratação de planos por pessoas com 60 anos ou mais, que cresceu 11% entre junho de 2019 e o mesmo mês de 2016. Um total de 14,3 mil novos vínculos. A contratação de planos por pessoas com idade de 40 anos até 44 anos também foi expressiva. Foram registrados 13,9 mil novos vínculos nessa faixa etária, o que equivale a um aumento de 16,8%. Além disso, houve impulso de 8,9% no total de beneficiários de 35 anos a 39 anos, totalizando mais 10,2 mil contratações de planos médico-hospitalares. 

No mesmo período, o número de planos coletivos avançou 2,6% enquanto os planos individuais/familiares recuaram 12,9%. Os homens têm contratado mais do que as mulheres, sendo que o total de beneficiários masculinos cresceu 1,6% enquanto o de femininos recuou 0,5%. 

Outro dado importante é que a contratação de planos recuou 2,4% na capital, Vitória, mas teve incremento de 1,2% no interior e litoral do Estado. Fato que está diretamente relacionado à geração de postos de trabalho com carteira assinada, especialmente no ramo de atividade das Indústrias de Transformação. Segmento que responde por 23% do total de planos coletivos no País e, apenas esse ano, gerou mais de 3,1 mil empregos formais no Espírito Santo. 

Os números mostram, em nossa opinião, que a recuperação do mercado de saúde suplementar deve acontecer a partir do aquecimento gradual da economia nacional e da retomada da geração de empregos formais, especialmente nos setores da indústria de modo geral e, nos centros urbanos, dos segmentos de comércio e serviços. Um processo que ainda deve levar algum tempo para engrenar. 

 

Setembro 2019
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Enquanto o mercado de planos médico-hospitalar ainda está enfrentando dificuldades para voltar a crescer, como apontamos aqui no blog, o segmento de planos de saúde exclusivamente odontológicos tem apresentado avanços expressivos. Entre julho de 2018 e o mesmo mês de 2019, o setor cresceu 6,2%, somando 1,5 milhão de novos vínculos. No total, a modalidade conta com 24,96 milhões de beneficiários. 

Apesar de todas as regiões terem registrado aumento de vínculos, há bastante diferença de um canto do País para outro. No Centro-Oeste foram firmados 95,6 mil contratos, o que equivale a alta de 6,5%. O menor crescimento absoluto entre todas as regiões do Brasil. O movimento vai na direção oposta da contratação de planos médico-hospitalares, que têm avançado mais expressivamente nessa região do que no restante do País, especialmente pelos resultados de setores como o agronegócio e a indústria de transformação, que estão impulsionando a geração de postos de trabalho com carteira assinada na região. 

Por outro lado, o Sudeste, que perdeu beneficiários de planos médico-hospitalares entre julho deste ano e o mesmo mês do ano passado, foi a que mais registrou novos vínculos com planos exclusivamente odontológicos. A alta de 6% equivale a 834,3 mil novos vínculos. Acreditamos que o resultado demonstra o quanto a população anseia por ter um plano de saúde e, na impossibilidade momentânea de contar uma cobertura médico-hospitalar, muitas famílias estão optando por ter ao menos a cobertura odontológica. O mesmo vale para as empresas que, cada vez mais, ofertam o benefício como forma de atrair e reter talentos. 

Afinal, como mostra a pesquisa IESS/Ibope, 80% dos brasileiros consideram a oferta deste benefício como importante ou muito importante na hora de escolher entre empregos. 

A NAB ainda indica o aumento de 135,8 mil vínculos (5,5%) no Sul do Brasil; 293,9 mil (6,5%) no Nordeste; e, 126,5 mil (12,4%) no Norte. 

Para saber mais sobre o total de beneficiários no Brasil, você pode sempre consultar o IESSdata

 

Agosto 2019
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O mercado de planos de saúde exclusivamente odontológicos tem crescido a ritmo constante, como apontamos ontem aqui no blog, e a julgar pela nova pesquisa IESS/Ibope, o motivo é a satisfação dos beneficiários: 86% deles afirmam estar satisfeitos ou muito satisfeitos com o serviço contratado.  

A pesquisa também aponta que 91% dos entrevistados têm intenção de continuar com o plano que possuem e 93% o recomendariam para amigos e parentes. O que indica que o crescimento do setor está fortemente impulsionado na satisfação e na propaganda boca a boca.  

Em nossa opinião, o aumento de beneficiários deste tipo de plano é fruto de um serviço bem prestado, como indica a avaliação das pessoas que usam o serviço, e do custo mais acessível. Fatores que, aliás, não atraem apenas as famílias, mas também as empresas, especialmente as pequenas e médias, que têm ofertado o benefício como meio de atrair e reter talentos, o que é muito importante em período de alta disputa no mercado de trabalho. 

Do total de planos exclusivamente odontológicos no País, 73,1% são coletivos empresariais, aqueles fornecidos pelas empresas aos seus colaboradores. Já os planos individuais ou familiares, contratados diretamente por pessoas físicas, respondem por 17,8% do total. O restante, 9%, corresponde aos planos coletivos por adesão. 

Em relação à pesquisa anterior, de 2015, o total de beneficiários satisfeitos ou muito satisfeitos aumentou de 80% para 86%. A intenção de permanecer com o benefício saltou de 74% para 91%; e o porcentual dos que recomendariam o plano avançou de 84% para 93%. 

Fevereiro 2019
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Como já mostramos, o total de beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares teve a primeira alta na comparação anual desde 2014. Os dados que integram a última edição da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) mostram que o segmento encerrou 2018 com 47,4 milhões de beneficiários, alta de 0,4% em relação ao ano anterior. No total, foram firmados 200,2 mil novos vínculos de janeiro a dezembro. 

Além disso, os planos de saúde exclusivamente odontológicos fecharam 2018 com 1,4 milhão de vínculos a mais do que em 2017. Avanço de 6,2%. Com isso, o segmento passou a atender 24,2 milhões de beneficiários

Já a análise especial da NAB abordou a relação do mercado de trabalho com o total de beneficiários de planos médico-hospitalares. Como reforçamos periodicamente, a redução do número de vínculos nessa categoria foi observada entre 2015 e 2017, principalmente, pelo desempenho negativo do mercado de trabalho formal no país, que impacta diretamente no número de beneficiários de planos coletivos empresariais 

Como é sabido, a contratação de planos de saúde coletivos empresariais é diretamente influenciada pelo mercado de trabalho com carteira assinada (esse tipo de contratação, representou 67,0% do total de vínculos de planos médico-hospitalares em 2018). Segundo dados da Pnad, do IBGE, a taxa de desocupação no 4º trimestre de 2018 foi de 11,6%, e essa foi a menor taxa desde o 1º trimestre de 2017, que registou 13,7%.  

Embora esse seja um resultado positivo para a economia brasileira, esse resultado está atrelado ao crescimento do número de trabalhadores informais. A análise mostra que o número de trabalhadores informais chegou ao maior valor já registrado desde 2012, alcançando os 42,4 milhões. 

Levantamentos feitos com economistas e analistas da Tendências, Ibre/FGV, GO Associados, Banco Fator, MB Associados e BTG Pactual apontam que, em 2019, de 590 a 870 mil novas vagas com carteira assinada devem surgir. No entanto, o trabalho informal deve continuar superando o emprego formal, e a taxa de desemprego ainda deve ficar acima de 10%.  

A lenta criação de empregos com carteira assinada deve impactar diretamente no setor de saúde suplementar. Espera-se que 2019 apresente indicadores econômicos positivos, mas se isso não acontecer, o segmento pode permanecer estagnado por mais um tempo. 

Veja a análise completa na recente edição da NAB

Janeiro 2019
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O total de beneficiários de planos de saúde exclusivamente odontológicos avançou 6,9% nos 12 meses encerrados em novembro de 2018, com 1,6 milhão de novos vínculos. Com isso, de acordo com a última edição da Nota de Acompanhamento dos Beneficiários (NAB), o segmento já conta com 24,2 milhões de beneficiários. 

O setor tem se beneficiado de custos mais acessíveis em relação aos planos médico-hospitalares e tem crescido constantemente. Um movimento que deve se manter ao longo de 2019. Além dos custos mais atraentes, o setor ainda assiste apenas pouco mais da metade das vidas dos planos médico-hospitalares, o que demonstra que o mercado está longe de alcançar seu potencial. Para entender melhor, vale dar uma olhada em nossa Área Temática

Em números absolutos, a região Sudeste foi a que registrou o maior número de novos vínculos: 1 milhão ou 65,6% dos contratos firmados entre novembro de 2018 e o mesmo mês do ano anterior. Com alta de 7,7%, a região já conta com 14,2 milhões de beneficiários de planos exclusivamente odontológicos. Apenas em São Paulo foram registrados 423,8 mil novos vínculos e, no Rio de Janeiro, mais 405,7mil. 

Proporcionalmente, contudo, as Regiões Centro-Oeste e Sul tiveram resultados ainda mais expressivos. Ambas cresceram 8,6% no período analisado. No Centro-Oeste foram firmados 120,7 mil novos vínculos, o que elevou o total de beneficiários desse tipo de plano para 1,5 milhão na região. Já no Sul, há 2,5 milhões de beneficiários de planos exclusivamente odontológicos, 199,8 mil a mais do que em novembro de 2017. 

Nos próximos dias traremos outros dados da NAB, inclusive sobre os planos médico-hospitalares. 

Outubro 2018
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Acabamos de divulgar a atualização do Índice de Variação do Custo Médico-Hospitalar (VCMH) que registrou alta de 16,9% nos 12 meses encerrados em março de 2018. Assim como tem ocorrido nos últimos anos e ao longo da série histórica do índice, o crescimento foi muito superior à oscilação da inflação geral do País, medida pelo IPCA, que registrou aumento de 2,7% no mesmo período. 

Houve menor intensidade de aumento do VCMH/IESS no período analisado em relação ao mesmo período de 2017, quando a alta foi de 19,4%. A principal hipótese para explicar o comportamento do indicador está no esforço das operadoras de planos de saúde em promover programas de atenção primária e promoção da saúde aos beneficiários, incorrendo em redução de custos. Além disso, o setor de saúde suplementar pode estar apresentando indícios de melhoria a partir da aplicação de novos modelos de pagamento para a prestação de serviços de saúde, na busca por eficiência.

O aumento do índice VCMH foi impulsionado, principalmente, pelos itens de despesas de Internação e de Terapias. Apesar do item “Outros Serviços Ambulatoriais” ter apresentado a maior variação proporcional, de 27,4%, seguido por Terapias, cujo índice foi de 26,6%, esses dois itens ainda representam um peso menor na composição total das despesas. As internações, item que compõe a maior parte da variação de custo, com 61%, teve aumento de 16,7%. Consultas e Exames tiveram variação de 9,5% e 10,1%, respectivamente.

O avanço nos custos da saúde suplementar do Brasil se dá sob um grande volume de falhas de mercado, como de assimetria de informações na cadeia que compromete comparações e concorrência e não confere clareza nos critérios de formação de preços de insumos como materiais e medicamentos. A adoção de novas tecnologias sem a exigência de estudos de custo-efetividade e análise do sistema em absorver esse incremento de despesas é outro fator de pressão de custos.

Outro ponto importante decorre do fato de o Brasil passar por um processo de transição demográfica, com a maior participação de idosos no total da população, o que impacta diretamente na demanda de serviços de saúde, em especial de internações. Note-se que a faixa etária de idosos é a que mais cresce no mercado brasileiro de saúde suplementar. 

No Brasil, o VCMH do IESS é o único índice do setor disponibilizado ao público, calculado de forma consistente há mais de dez anos, com base numa amostra de aproximadamente 10% do total de beneficiários de planos individuais e familiares de todas as regiões do país. 

Continuaremos apresentando detalhes do índice nos próximos dias. Continue acompanhando.

Setembro 2018
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Acabam de sair os números da Nota de Acompanhamento dos Beneficiários (NAB) que aponta que o total de beneficiários de planos médico-hospitalares voltou a registrar ligeira variação positiva de 0,1% entre julho deste ano e o mesmo mês de 2017, o que representa 55,1 mil novos vínculos firmados nesse período.

Mesmo com a variação, é importante cautela na análise dos dados, já que os sucessivos aumentos de 0,1% no período de 12 meses representam, antes de mais nada, uma tendência à estabilidade. Além disso, como temos reforçado, é comum que a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) revise esse número para baixo. O crescimento acima de 1% no número de novos vínculos só deve ocorrer em meados de 2019.

Vale lembrar, como mostramos aqui, que os números apontados ao longo do primeiro semestre foram todos revistos para baixo e, ao invés de alta, apontaram retração no total de vínculos.

É importante lembrar que o ritmo de redução de beneficiários ao longo de 2018 está efetivamente menor do que o registrado no ano anterior. No entanto, só haverá uma retomada do crescimento de beneficiários quando o total de empregos com carteira assinada voltar a apresentar recuperação.

A análise completa será apresentada na 26º edição da NAB. Continue acompanhando.

Agosto 2018
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Na última semana, divulgamos a mais recente edição da NAB, que mostra os números de beneficiários de planos de saúde entre os meses de junho de 2017 e o mesmo mês de 2018. Com leve variação negativa no número de beneficiários de planos médico-hospitalares ao longo do primeiro semestre, o setor começa a demonstrar estabilidade, a despeito da grande perda de beneficiários nos últimos anos. Como uma tendência em todas as edições do boletim, o mercado de planos exclusivamente odontológicos segue como destaque positivo na saúde suplementar brasileira. 

Os dados mostram que, no período de 12 meses, houve um crescimento de mais de 1,5 milhão no total de beneficiários de planos exclusivamente odontológicos em todo o país, representando uma variação de 6,9%. Já na variação de três meses, entre março e junho de 2018, o aumento foi de 3,1%. Ou seja, mais de 700 mil novos vínculos deste tipo de plano.

Entre as regiões, o destaque positivo desta vez foi o Centro-Oeste. No período de 12 meses encerrado em junho, a região foi a que apresentou maior crescimento proporcional. A entrada de mais de 100 mil novos beneficiários representou alta de 8,4%.

Já em números absolutos, a região Sudeste apresentou aumento de mais de 865 mil beneficiários. Nessa região o destaque é o Estado de São Paulo, que apresentou aumento de 470.931 beneficiários no mesmo período, alta de 6% no período de 12 meses encerrado em junho de 2018. Em todo o país, apenas Roraima apresentou queda no período analisado, com 228 vínculos a menos quando comparado com junho de 2017. 

O bom resultado no período elevou a taxa de cobertura de planos exclusivamente odontológicos em todo o país para 11,2%. Em junho do ano passado, a taxa era de 10,6%. Apesar de ter superado o 23 milhões de beneficiários no país, o segmento de planos exclusivamente odontológicos ainda conta com menos da metade do total de vínculos médico-hospitalares no país. 

Portanto, ainda há muita margem para amadurecimento deste setor, que conta com custos mais “atraentes” do que o de planos médico-hospitalares e maior facilidade de acesso por parte da população.

Os números completos estão na última edição da NAB. Confira.